“Há oito anos atrás fizeram a mesma coisa com o Lula. Eu mesmo fui um dos que ouvia isso pelos cultos do Brasil e como papagaio repetia que o PT iria fechar as igrejas do Brasil. Oito anos atrás, Lula era o demônio. Mas Lula foi eleito, nenhuma igreja foi fechada e o país cresceu”.
(Do deputado federal e pastor bolsonarista Marco Feliciano(PL-SP), em discurso de 2010. Atualmente, ele se dedica a espalhar o mesmo boato de 20 anos atrás, quando os adversários já diziam que Lula, se eleito, iria fechar igrejas).
Tarcísio de Freitas afirmou na sexta-feira (19) que foi “mal interpretado” ao dizer que “precisa vir um cara de fora de São Paulo para resolver” os problemas do estado. A declaração havia sido feita na terça-feira (16), durante sabatina ao Valor, O Globo e CBN.
Em entrevista à Jovem Pan News, o candidato do Republicanos ao Palácio dos Bandeirantes disse que a afirmação foi tirada de contexto e usada politicamente.
“O que quis dizer é que eu tenho sensibilidade. Eu tenho capacidade, por exemplo, de estudar e entender os problemas (de São Paulo) e buscar soluções”, afirmou.
Nascido no Rio de Janeiro, o ex-ministro de Infraestrutura tem sido acusado por seus adversários de supostamente não conhecer o estado que pretende governar. A campanha de Tarcísio trabalha para afastar a imagem de que ele não teria identificação com São Paulo.
O filho ‘zero três’ de Jair Bolsonaro (PL) publicou foto afirmando, de maneira mentirosa, que “Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguições de cristãos”. O post contém associações infundadas entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo da Nicarágua, que tem reprimido manifestações religiosas em seu país.
O petista também sancionou a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009, proposta pelo então senador Marcelo Crivella, que é bispo da da Igreja Universal do Reino de Deus.
No vídeo abaixo, Lula sanciona a Lei da Liberdade Religiosa, no final de 2003. Na plateia, pode-se ver diversos pastores, incluindo o mal agradecido Malafaia. Já naquela época, os adversários diziam que Lula ia fecha igrejas, mas, depois de oito anos de Lula e seis de Dilma, nenhuma igreja foi fechada pelo PT.
Em 2018, São José do Rio Preto era uma das maiores concentrações de bolsonaristas por metro quadrado do interior de São Paulo. Se não me engano, só perdia para Presidente Prudente, onde o meu progressista amigo João Roberto Vicentini trombava com bolsonaristas pra qualquer lado que se virasse.
O bolsonarismo continua arraigado pelas bandas de Rio Preto, mas já não é o mesmo. Pelo menos é o que nos leva a concluir um levantamento da Sinfor Pesquisas, realizado naquela cidade e divulgado pelo SBT Interior no jornal televisivo do dia 15 de agosto.
Rio Preto foi escolhida por, digamos assim, refletir as tendências políticas da nossa região. Segundo o levantamento, Lula (PT) estaria liderando a corrida eleitoral por lá, com 42,3% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro (PL), com 34,7%, Ciro Gomes (PDT), com 7,3%, e Simone Tebet (MDB), com 6,3%.
Pra se ter uma ideia de como as coisas mudaram em Rio Preto, basta darmos uma olhada nos números de 2018. Naquele ano, Bolsonaro tratorou Fernando Haddad no segundo turno com 78,26% dos votos válidos, contra apenas 21,74% do petista. No primeiro turno, os riopretenses deram 63,92% de seus votos a Bolsonaro, 9,67% a Ciro Gomes, e 8,83% a Haddad.
Com relação à disputa para o governo do estado, a pesquisa da Sinfor mostra Rodrigo Garcia (PSDB) liderando com 28,2%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 22,6%, e Tarcísio de Freitas (Rep), com 16,3%. A posição de liderança de Rodrigo Garcia em São José do Rio Preto é perfeitamente normal, uma vez que ele é de lá.
O levantamento, que ouviu 783 riopretenses, foi realizado nos dias 10 e 11 de agosto. A margem de erro não é pequena: 3,5% para mais ou para menos.
Pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo e divulgada na quinta-feira (18) revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador de São Paulo.
O candidato do PT, Fernando Haddad, lidera a disputa pelo primeiro turno com 38% das intenções de voto, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 16%, e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa a reeleição e tem 11%.
Foram ouvidas 1.812 pessoas entre os dias 16 e 18 de agosto em 72 municípios paulistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou tomar o celular de um youtuber que estava no cercadinho do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (18). Crítico das ações do presidente, Wilker Leão chamou Bolsonaro de “covarde”, “safado” e de “tchutchuca do Centrão”.
Wilker estava misturado aos apoiadores do presidente, que o aguardavam na saída do Alvorada. O youtuber é conhecido por fazer provocações tanto a bolsonaristas quanto a esquerdistas.
O youtuber alega que foi empurrado por seguranças do presidente e intensifica os xingamentos contra Bolsonaro, que, naquele momento, já havia entrado no carro oficial.
O presidente desce do veículo e segura o homem pela gola da blusa e pelo braço, na tentativa de tirar o celular da mão dele. Bolsonaro diz, ainda, que quer falar com Wilker, que se desvencilha do presidente e dos seguranças. Segundo relatos, depois do episódio, Bolsonaro conversou rapidamente com o manifestante.
Em uma rede social, Wilker Leão se apresenta como cabo do Exército Brasileiro e que pretende “promover discussão acerca de tudo que está relacionado a esse universo político e militar”.
Em seu canal no YouTube, que até o início desta tarde conta com 13,3 mil seguidores, publica vídeos questionando eleitores que frequentam o cercadinho sobre temas como o fundão eleitoral, a economia do país, as mentiras propagadas por Bolsonaro em entrevistas, a ação do governo na pandemia e escândalos de corrupção.
Pesquisas de intenção de voto do Ipec (ex-Ibope) em seis estados, divulgadas na terça-feira (16) pela TV Globo, mostram que o ex-presidente Lula (PT) tem desempenho acima da média em Pernambuco, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai melhor no Distrito Federal. Os dados são de respostas estimuladas para o primeiro turno.
A pesquisa nacional apontou que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto, com 44%, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%, na eleição para a Presidência da República em 2022.
Em Pernambuco, Lula tem 63% das intenções, enquanto Bolsonaro tem 22%. Já o DF é o único dos estados pesquisados pelo Ipec em que Bolsonaro fique à frente, com 40% ante 32″ do ex-presidente.
Em São Paulo (43% a 31% para Lula), Rio de Janeiro (41% a 37%), Minas Gerais (42% a 29%) e Rio Grande do Sul (40% a 35%), o percentual de intenções de voto dos dois candidatos que lideram a pesquisa se aproxima mais do verificado no levantamento nacional.
Estes quatro estados, inclusive, estão entre os cinco maiores colégios eleitorais do país. São Paulo é o maior, com 34,7 milhões de eleitores (22% do eleitorado).
Minas Gerais (10%) e Rio de Janeiro (8%) estão logo em seguida, em segundo e em terceiro lugar. O Rio Grande do Sul (5%) é o quinto maior colégio eleitoral. Já o DF é o vigésimo maior colégio eleitoral, com aproximadamente 1% do eleitorado.
Entre janeiro e maio deste ano, 1.559 militares das três Forças Armadas tiveram pagamentos líquidos de mais de R$ 100 mil por mês, informa o Estadão. Juntos, eles receberam R$ 262,5 milhões, já com os descontos, como a contribuição para a Previdência dos militares e o Imposto de Renda.
Em março, por exemplo, o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello teve rendimentos líquidos de R$ 305,4 mil, ao passar para a reserva remunerada do Exército. De acordo com a reportagem, quem lidera o ranking é um coronel lotado no Comando do Exército, chamado James Magalhães Sato, de 47 anos: R$ 603.398,92, em abril.
“No cadastro do Exército, Sato aparece como ‘militar da ativa’. A remuneração básica do coronel é R$ 22,4 mil, mas, em abril deste ano, os rendimentos foram aumentados por uma verba de R$ 733,8 mil recebida sob a rubrica de ‘outras remunerações eventuais’. O campo das ‘observações’ informa que se trata do pagamento de ‘valores decorrentes de atrasos’, sem maiores detalhes”, diz o jornal.
A mesma justificativa foi apresentada no caso de Pazuello. A reportagem do Estadão procurou o ex-ministro e o coronel, mas não recebeu respostas.