Não convidem a vereadora Carol Amador (MDB) e a secretária municipal de Agricultura, Sandra Gigante, para o mesmo chá de maquiagem. As duas andaram trocando farpas nesta quarta-feira de cinzas, via whatsapp.
Tudo começou com essa postagem aí do lado, feita pela vereadora com críticas ao programa Jales + Limpa, coordenado pela Secretaria de Agricultura, que teria deixado para trás alguns bairros ou algumas ruas. Pelo visto, o que irritou Sandra foi a menção a uma suposta “propaganda enganosa”.
Sandra tratou de enviar áudio para a vereadora, onde garante que “não tem propaganda enganosa” na Secretaria dela. Disse mais a secretária, incluindo o vereador Elder Mansueli na confusão: “Você e o Elder vive (sic!) falando mal da minha Secretaria. Qualquer dia a gente conversa sobre isso”.
Em resposta, Carol enviou áudio para Sandra pedindo respeito e ressaltando que “nunca te enviei mensagem desrespeitosa”. Em seguida, a vereadora diz que “quando se faz uma propaganda e não cumpre é propaganda enganosa sim”. E encerra o recado com um “por favor, me respeite!”.
Bastião da moralidade, a deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), destinou R$ 249,8 mil em emenda parlamentar para uma empresa cujo presidente é amigo e advogado dela. A parlamentar faz questão de dizer publicamente, no entanto, que o advogado a defende “sem nada cobrar”.
O montante foi repassado em dezembro do ano passado para a Fundação Catarinense de Hipismo (FCH), presidida pelo advogado e empresário Cláudio Gastão da Rosa Filho, também conhecido como Gastãozinho.
Gastão representa Campagnolo em uma série de ações nos tribunais do país. Defendeu a deputada estadual, por exemplo, em uma ação que moveu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a ex-orientadora de mestrado dela, a historiadora e professora Marlene de Fáveri, que acusa a parlamentar de crime contra a honra.
Gastão é um famoso advogado de Santa Catarina. Ele já defendeu o finado professor de filosofia e escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo; a ex-militante Sara Fernanda Giromini, a Sara Winter; e o assaltante de bancos Papagaio.
Nas redes sociais, Campagnolo disse que Gastão advoga de graça para ela. “Tamanha é a sua generosidade que, além de me representar em todos os processos sem nada cobrar, ainda ofereceu um passeio maravilhoso”, escreveu Campagnolo, em 13 de março do ano passado.
A Globo, que ajudou Bolsonaro a chegar onde ele está, agora diz que o presidente só abre a bocarra pra dizer besteiras. Deu no Brasil 247:
O jornal O Globo avalia que as falas de Jair Bolsonaro sobre a guerra na Ucrânia envergonham o Brasil. “Nenhuma palavra de solidariedade aos civis ucranianos atingidos pelas armas de Putin (só ontem ele falou em oferecer vistos humanitários a refugiados). Nenhuma crítica à agressão russa ao território soberano da Ucrânia”, diz o editorial do jornal.
“Em vez disso, Bolsonaro fez apenas uma menção irônica ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky: ‘O povo confiou em um comediante para traçar o destino da nação’. Zelensky tem sido aplaudido no mundo todo por ter preferido cerrar fileiras com seus soldados na defesa do país a exilar-se”, aponta o editorial desta terça-feira.
“As declarações de Bolsonaro, que revelam seu despreparo absoluto para lidar com política externa, são uma vergonha para o Brasil. Mais que isso, entram em conflito com as posições que o Itamaraty tem adotado nos foros internacionais”, escreve ainda o editorialista.
A madrinha do Jales Clube continua aprontando das suas. Deu no DCM:
Deputadas federais Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) e a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela d’Ávila (PC do B) ingressaram com três ações na Justiça contra a deputada federal Carla Zambelli (União-SP), diz Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Ofensiva é motivada por uma publicação em que a parlamentar bolsonarista destacou declarações feitas por Bomfim, Petrone e d’Ávila celebrando a descriminalização do aborto na Colômbia. Na peça, as três aparecem com chifres e olhares diabólicos e são chamadas de “esquerda genocida”.
As três afirmam nas ações que a publicação de Zambelli representa um ato de violência política de gênero. “Quando uma deputada adota essa prática, o mínimo é responder pelos seus atos para que a impunidade não seja a regra”, afirma Sâmia Bomfim. Nas redes da deputada do PSOL, alguns ataques chegaram a ser direcionados a seu filho, Hugo, de oito meses.
Pessoalmente, confio mais nas pesquisas presenciais. Mas a pesquisa Ipespe é a que temos pra hoje. Deu no portal da CNN:
A mais recente pesquisa Ipespe para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta sexta-feira (25), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente nas intenções de voto no cenário estimulado, sendo o nome escolhido por 43% dos entrevistados, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 26%. Os pré-candidatos Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) aparecem com 8% e 7%, respectivamente, das menções.
Além disso, 7% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco, nulo, não votariam ou não escolheriam nenhum dos citados, enquanto 2% se colocaram como indecisos.
Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista aparece com 54% dos votos válidos, contra 32% de Bolsonaro.
Além do cenário eleitoral, o Ipespe também realizou questionamentos acerca da percepção sobre o governo Bolsonaro, avaliado como ruim ou péssimo por 53% dos entrevistados, ótimo ou bom por 25% e regular por 21%. Um percentual de 1% não soube ou não quis responder.
A reprovação ao governo se mostrou maior: 63% disseram desaprovar o governo Bolsonaro, enquanto 31% aprovam e 6% não sabem ou não responderam à pergunta.
Questionados sobre o enfrentamento da pandemia do coronavírus por parte do presidente, 56% a classificaram como ruim ou péssima, 25% como ótima ou boa e 19% como regular. Outro 1% não soube ou não quis avaliar.
Esta edição da pesquisa Ipespe foi realizada por telefone com 1.000 entrevistados entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2022, com pessoas de 16 anos ou mais de todas as regiões do país.
O estado de Mato Grosso tem menos de 2% do eleitorado brasileiro. Ainda bem! Deu no portal da revista Fórum:
Os diretórios estadual e municipal do PT estão entrando na justiça contra um grupo de ruralistas de Rondonópolis, no Mato Grosso, que financiaram outdoor atacando Lula (PT) instalado na entrada da cidade, próximo do posto da PRF, na BR-364. A ação é assinada pelo Movimento Conservador de Rondonópolis, que agrega apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e ruralistas da região.
“Esse povo da extrema direita têm retomado os seus ataques ao Lula nos últimos dias e aqui, por ser a segunda maior cidade do estado, apareceu mais. Mas nós vamos combater isso mesmo é com um trabalho de base, com a discussão política democrática, levando a informação verdadeira para o povo. E vamos responsabilizar criminalmente os donos do outdoor, que nós sabemos muito bem quem é”, disse Wendel Girotto, presidente municipal do PT, ao jornal de Tribuna de MT.
A informação foi confirmada à Fórum pela deputada federal Rosa Neide (PT-MT). A ação deve ser protocolada nesta segunda-feira (21) com pedido de retirada imediata da propaganda. Segundo o PT, há crime eleitoral na ação.
“Não vamos baixar a guarda, não vamos aceitar atitudes odiosas. Não adianta bolsominions, aqui intitulados de conservadores, querer massacrar aquele que fez mais neste país por toda a classe trabalhadora. Vamos para cima, fazer com que valha a Justiça”, disse a deputada.
O outdoor, assinado pelo Movimento Conservador de Rondonópolis, foi instalado na manhã de sábado (19) e ataca Lula com termos como “bandido”, “traidor da pátria” e “maldito”.
Para tristeza do Diogo Mainardi, apenas uma pequena parte dos votos perdidos por Bolsonaro migraram para o candidato dele, o marreco de Maringá. Deu no Antagonista:
O derretimento de Jair Bolsonaro em São Paulo foi estrondoso.
Em 2018, ele teve 53% dos votos no primeiro turno e 68% no segundo. Agora, de acordo com o Ipespe, ele poderia contar com 26% no primeiro turno e com 34% no segundo. O sociopata perdeu exatamente metade de seu eleitorado.
Sergio Moro, com 11%, tem de apostar no eleitorado paulista. A pesquisa mostra que seu apoio a um candidato a governador vale tanto quanto o de Bolsonaro: 20 pontos. Mas ele é menos rejeitado do que seus adversários: 38% disseram que ele prejudica um eventual candidato, contra 45% de Bolsonaro, 43% de Doria e 42% de Lula.
A derrota de Bolsonaro passa por São Paulo, assim como o futuro da candidatura de Moro.
A foto acima mostra a movimentação ocorrida na manhã desta quinta-feira, 17, na frente do prédio da Câmara Municipal, quando representantes do Fórum da Cidadania foram protocolar o requerimento com a minuta do projeto de iniciativa popular que, acompanhado por uma lista de apoio com 2.645 assinaturas de eleitores, visa propor a revogação dos três tributos criados pelo prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB).
Como se sabe, a presença de pessoas estranhas ao quadro do Legislativo no interior da Câmara está suspensa enquanto estiver em vigor o ato que suspendeu, também, a realização de sessões presenciais. Daí que a protocolização do documento foi realizada na área externa da Câmara.
Além dos representantes do Fórum da Cidadania e de outras pessoas, como o ex-vereador Luís Especiato, o ato foi acompanhado por alguns órgãos de imprensa. Nas fotos que recebi, foi possível notar a presença dos jornalistas Deonel Rosa Júnior (Jornal de Jales), Vítor Inácio (Assunção FM e Regional FM) e do repórter Assis Duarte (Antena 102 e Moriah FM).
A Polícia Civil de São Paulo interceptou telefonemas em que o presidente da Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), intermedeia a entrega da administração de dois hospitais para organizações sociais do grupo do médico Cleudson Garcia Montali, diz o Estadão.
Montali foi condenado a 200 anos de prisão por liderar uma organização criminosa envolvida no desvio de R$ 500 milhões da Saúde.
Nas conversas, o médico presta contas ao deputado de suas ações. Na época, ele já era investigado pela polícia e pelo MPE.
Montali foi alvo da Operação X, que apurou fraudes na gestão de hospitais de 27 cidades. Hoje, ele está preso.
No dia 22 de maio de 2019, Montali telefonou para o deputado e ouviu uma solicitação. “Deixa eu te fazer um pedido, o prefeito de Santa Fé ‘tá’ com um problema sério na Santa Casa dele lá. ‘Cê’ não quer pedir pra alguém ‘dá’ uma olhada lá e vê se põe uma OS tua pra gerenciar aquilo?”
O médico, que estava com o telefone interceptado com autorização da Justiça, respondeu: “Claro, claro. Só que eu…O senhor pode me passar o telefone?”
Em 27 de maio de 2019, a Polícia Civil flagrou nova conversa sobre o caso, desta vez entre Montali e o então prefeito de Santa Fé do Sul, Ademir Maschio (DEM).
No diálogo, os dois tratam o deputado como “nosso amigo”. Era a sequência do diálogo com o deputado. O médico perguntou se podia mandar uma equipe de “umas três, quatro pessoas para fazer um levantamentozinho para nós”. O prefeito respondeu: “O dia que o senhor quiser!”
Segundo o Ministério Público, o grupo de Cleudson usava notas frias e desviava grande parte dos recursos repassada às organizações sociais por meio de superfaturamento de compras e de serviços não executados.