Do blogueiro Ricardo Noblat, no portal Metrópoles:
É ou não coisa de gênio fechar o ano mais tenebroso da recente história da Humanidade como potencial assassino de crianças? Ou, na versão mais amena, como o único chefe de Estado que se opôs à vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade ameaçadas pela nova variante da Covid-19?
Bolsonaro comporta-se como se nadasse em um oceano de votos, a ponto de dar-se ao luxo de abrir mão de uma boa parte deles. Sabe, porém, que não é assim. Se a eleição fosse hoje, até João Doria (PSDB) o derrotaria, quanto mais Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos).
Dirigir-se à nação na companhia de sua mulher para desejar feliz Natal não foi só jogada de marketing político – – foi também de desespero. Ele está mal entre as mulheres que o rejeitam em grande maioria. Apresentar-se ao lado de Michelle quem sabe, por ora, não o pouparia de críticas mais acerbas?
O pronunciamento do casal presidencial durou 1 minuto e 34 segundos. Do total de 158 palavras, 55 foram ditas por Bolsonaro, 73 por Michelle. Nenhuma sobre a pandemia que por aqui matou mais de 618 mil pessoas. Nenhuma de conforto para os que perderam parentes e amigos. Nenhuma para os que passam fome. Sobre a vacinação infantil, apenas o silêncio.
Verdade que pela manhã, em mais um encontro com devotos no cercadinho do Palácio da Alvorada, Bolsonaro repetiu:
“Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial. Tá morrendo criança de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar. […]Se tem um problema na Saúde, vão me culpar. Quando quero dar uma opinião, estou interferindo. Situação minha é complicada”.
Complicada é a situação das crianças e dos seus pais, que querem vaciná-las. De acordo com dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do começo da pandemia até o último dia 6 foram registradas 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19 no país. E ainda não havia Ômicron no pedaço.
O retorno da fome e da miséria no Brasil alavancou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que aponta um dos cortes da pesquisa Datafolha. “O ex-presidente Lula tem ampla liderança entre os eleitores que se consideram sob insegurança alimentar, aponta pesquisa divulgada na semana passada pelo Datafolha.
O petista tem 62% da preferência entre os eleitores que declararam ter menos quantidade de comida em casa do que o necessário. Neste grupo, Jair Bolsonaro (PL) alcança apenas 11%”, relata a coluna Painel, da Folha de S. Paulo
“Bolsonaro tem melhor resultado entre aqueles que consideram ter mais comida do que o suficiente em casa. Nesse eleitorado, Bolsonaro fica tecnicamente empatado com Lula, chegando a 35% contra 37% do ex-presidente”, aponta ainda a coluna.
Pesquisa PoderData realizada de 19 a 22 de dezembro de 2021 mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), são os 2 candidatos mais rejeitados na disputa pelo Planalto em 2022.
Para medir o potencial de votos e rejeição, o PoderData perguntou aos entrevistados sobre cada um dos pré-candidatos, individualmente –se consideram que ele é o “único em quem votaria”, se “poderia votar nele” ou se não votaria nele “de jeito nenhum”.
No caso de Bolsonaro e Doria, a última resposta foi a mais frequente: cada um tem uma parcela de 60% do eleitorado que diz negar o voto neles em qualquer circunstância.
Lula (PT) é o candidato menos rejeitado dentre os mais competitivos até agora, com uma taxa de 39%. É seguido por Sergio Moro (Podemos), que é rejeitado por 51%, e Ciro Gomes (PDT), que tem uma taxa de 53%.
ÚNICO EM QUEM VOTARIA: LULA LIDERA
São 4 em cada 10 eleitores que dizem que o petista é o “único em quem votariam”. Bolsonaro aparece em seguida, com 27%. Em 3º lugar, empatam tecnicamente Moro (11%), Doria (8%) e Ciro (7%).
A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 494 municípios nas 27 unidades da Federação de 19 a 21 de dezembro de 2021. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Dado como acabado pelos adversários, o PT continua sendo o partido mais lembrado nas pesquisas sobre as siglas preferidas pelos eleitores. Do PSL, ex-partido do Bozo, ninguém se lembra. E o PL, atual partido do presidente, é o preferido de 1% dos eleitores. Deu no portal da revista Fórum:
O crescimento da adesão à candidatura do ex-presidente Lula (PT) para as eleições de 2022 fez o Partido dos Trabalhadores (PT) atingir sua segunda melhor marca na preferência do eleitorado na série histórica do Datafolha.
Levantamento feito pelo Datafolha entre os dias 13 e 16 de dezembro mostra que o PT chegou a 28% da preferência do eleitorado, um recorde histórico. Desde março de 2013, quando bateu 29% de adesão do eleitorado ainda no primeiro governo Dilma Rousseff (PT), o partido não conquistava um percentual tão alto.
A marca registrada pelo PT em dezembro de 2021 supera a de dezembro de 2012, 27%, e se torna o segunda maior adesão do eleitorado ao partido. Desde 2001, a legenda é líder isolada na pesquisa.
O demais partidos, somados, possuem 7% da preferência do eleitor, são eles: MDB (2%), PSDB (2%), PL (1%), PSOL (1%) e PDT (1%).
O promotor Horival Marques de Freitas Júnior, do Ministério Público de Jales, mandou oficiar o presidente da Câmara, Bismark Kuwakino(PSDB), e o procurador jurídico do Legislativo, Rodrigo Murad, para que, no prazo de 15 dias, prestem explicações sobre a votação do projeto de lei que criou as três novas taxas que chegarão aos contribuintes jalesenses no próximo carnê do IPTU.
A iniciativa do promotor é consequência de denúncia do ex-vereador Luís Especiato. Como já informado pelo blog, Especiato protocolou uma representação junto ao Ministério Público, argumentando que o projeto de lei que criou as três taxas apresentou vícios de tramitação.
Segundo Especiato, a votação que aprovou o projeto não teria existido. Como se sabe, a votação teria ocorrido em uma sessão extraordinária – ou sessão “fantasma” – que, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, com a sessão extraordinária que aprovou a reforma da previdência – não teve transmissão via internet.
Para comprovar que a votação não teria ocorrido, Especiato juntou declarações dos vereadores Hilton Marques(PT), Carol Amador(MDB) e Elder Mansueli(Pode), nas quais os três edis dizem que a Câmara não disponibilizou o link para que eles pudessem votar, já que a sessão ocorreu de forma remota.
As afirmações são no mínimo estranhas, uma vez que a sessão ocorreu em agosto e, desde então, não se teve notícia de que os vereadores tivessem reclamado por, supostamente, não terem votado. De qualquer forma, aprovar às escondidas um projeto que vai tirar mais de R$ 3 milhões dos bolsos dos contribuintes é, no mínimo, uma falta de respeito para com a população.
A última edição deste ano do jornal A Tribuna deverá circular nessa quarta-feira, 22. Um dos assuntos da coluna “Enfoque”, escrita por este aprendiz de blogueiro, tem a ver com o atual secretário de Fazenda da Prefeitura de Jales, Ademir Maschio.
Segundo informações, o Ministério Público de Santa Fé do Sul remeteu ao arquivo morto a queixa-crime formulada por Ademir, ex-prefeito daquela cidade, contra o advogado Carlos da Silva Júnior, acusado de crime de difamação.
O crime do advogado? Ele divulgou em suas redes sociais – Facebook e Whatsapp – trecho de um depoimento dado à Polícia Federal de Jales, no processo sobre a famosa “pirâmide financeira”, em que Ademir teria sido citado como, digamos assim, “parceiro de negócios” da suposta organização criminosa chefiada pelo empresário Eduardo Bercelli.
No documento em que se manifestou pela rejeição da queixa-crime, o promotor Felipe Bragantini de Lima, do MP de Santa Fé do Sul, afirmou que o advogado não poderia ser responsabilizado pelo que foi dito por outra pessoa em depoimento à PF.
Segundo o promotor, as informações postadas pelo advogado constavam de processo penal que não está sob sigilo, onde o nome de Ademir é mencionado por conta de suposta transação com Eduardo Bercelli, suspeito de ser o chefe da organização criminosa desmantelada pela Polícia Federal.
A briga de Ademir Maschio com Carlos da Silva Júnior não é nova. O advogado foi o responsável pela Ação Popular movida contra Ademir e a empresa B&G Turismo e Lazer Ltda, que resultou na anulação da lei municipal que autorizou a doação de dois imóveis públicos ao empresário encrencado com a Polícia Federal.
Como já foi informado por este modesto blog, a lei que autorizou a doação foi sancionada por Ademir em dezembro de 2020, quando o então prefeito de Santa Fé do Sul já estava limpando as gavetas depois de perder a reeleição.
Metade dos brasileiros consideram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o melhor presidente que o país já teve, indica pesquisa Datafolha, bem à frente de Jair Bolsonaro (PL), seu provável adversário na eleição do ano que vem.
Segundo aferiu o instituto, o petista, que governou entre 2003 e 2010, é o líder no ranking dos ex-presidentes para 51% dos entrevistados, 40 pontos à frente de Bolsonaro, escolhido como o melhor por 11%.
A pesquisa foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas, em 191 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
No final de 2010, quando passou a Presidência para Dilma, Lula vinha com a popularidade em alta em razão do forte crescimento econômico da época. Na ocasião, 71% dos pesquisados consideravam Lula o melhor presidente.
Curiosamente, na pesquisa da semana passada a faixa etária dos eleitores de 16 a 24 anos, que eram crianças ou pré-adolescentes quando Lula governou, é que a tem maior apreço histórico pelo petista. Neste grupo, 61% consideram que ele foi o melhor presidente que o Brasil já teve.
O Datafolha perguntou também quem foi o pior presidente da história do Brasil, e nesse caso a marca negativa claramente pertence a Bolsonaro. Ele é citado por 48% dos entrevistados, reflexo de sua queda de popularidade em razão da crise econômica e da má gestão da pandemia.
Isso não é novidade! Quando era deputado, o Bozo já dormia no horário de trabalho. Pessoalmente, prefiro ele dormindo do que fazendo cagadas. Deu noBrasil 247:
Jair Bolsonaro, que costuma dedicar seu tempo a motociatas e outros eventos sem qualquer relação com o desenvolvimento do país, agora começou a dormir em horário de expediente no Palácio do Planalto.
A informação foi revelada pela coluna Radar, da Veja. “Viciado em redes sociais, Jair Bolsonaro passa as noites em claro ao celular no Palácio da Alvorada. Aí, durante o expediente, compensa as horas não dormidas com uma soneca pós-almoço num quarto improvisado no gabinete do Planalto. Trabalhar que é bom…”, escreve o jornalista Robson Bonin.