O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) passou todo comando do esquema de “rachadinhas” dos gabinetes dos filhos para Flávio e Carlos, após descobrir que a sua ex-esposa, a advogada, a Ana Cristina Siqueira Valle, o traia com o bombeiro que fazia a escolta da família no Rio de Janeiro.
Esta é mais uma revelação do ex-empregado, Marcelo Luiz Nogueira de Santos, à coluna de Guilherme Amado. O ex-funcionário contou também que ela foi a primeira a controlar todo o recolhimento de parte dos salários de todos os assessores parlamentares dos dois, respectivamente primeiro e segundo filho de Bolsonaro.
Segundo Marcelo, Bolsonaro pediu a separação porque descobriu que a ex-mulher o traía com seu segurança, o bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira, que fazia a escolta do clã no Rio de Janeiro.
Marcelo diz que o comando da rachadinha saía então das mãos de Ana Cristina e passava a ser de responsabilidade direta de Flávio e Carlos Bolsonaro.
Ele contou ainda, em entrevista à coluna de Juliana Dal Piva, no UOL, que, além de Ana Cristina Valle ficar com 80% do seu salário, ela também pegava a mesma porcentagem do seu 13º.
Nessa família, o menos “esperto” tira a meia sem tirar o sapato. A notícia está pendurada na coluna do Guilherme Amado, no portal Metropoles:
Um ex-empregado que trabalhou durante 14 anos para a família Bolsonaro afirma ter testemunhado nesse período a prática de uma série de crimes que teriam sido cometidos pela advogada Ana Cristina Valle, atualmente ex-mulher do presidente, e pelos parlamentares Flávio e Carlos Bolsonaro, respectivamente primeiro e segundo filho de Jair Bolsonaro.
Em entrevista exclusiva à coluna, após se demitir por não receber o salário pedido, Marcelo Luiz Nogueira dos Santos reconstituiu detalhadamente todos os anos em que serviu à família, quando passou por quatro funções. Primeiro, trabalhou na campanha de 2002 de Flávio para deputado estadual. Entre 2003 e 2007, foi lotado no gabinete de Flávio na assembleia do Rio.
Depois da separação do presidente e de Ana Cristina, em 2007, passou a ser, a pedido de Bolsonaro, uma espécie de babá de Jair Renan, filho do casal, até a advogada deixar o Brasil e se mudar para a Europa. Finalmente, entre 2014 e 2021, trabalhou como empregado doméstico de Ana Cristina em suas casas, primeiro em Resende (RJ), e nos últimos meses em Brasília.
Marcelo confessa ter devolvido 80% de tudo o que recebeu no gabinete de Flávio nos quase quatro anos em que foi seu servidor na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj): cerca de R$ 340 mil no total.
Segundo ele, Ana Cristina foi quem precedeu Fabrício Queiroz e era a encarregada de recolher as rachadinhas não só no gabinete de Flávio, mas também no de Carlos, eleito vereador da Câmara do Rio em 2000. Somente depois da separação de Jair e Ana Cristina, em 2007, Flávio e Carlos teriam assumido a responsabilidade pelo recolhimento dos valores dos funcionários de seus gabinetes. Só que as denúncias do ex-empregado vão bem além.
Ele acusa Ana Cristina de ter formado todo o seu patrimônio, que em 2020 estava estimado em R$ 5 milhões, usando uma série de laranjas, inclusive na compra da mansão em que ela mora atualmente em Brasília, no Lago Sul, com o filho, Jair Renan.
Segundo Marcelo, Ana Cristina não alugou o imóvel, como ela conta, mas o comprou, por meio de dois laranjas, com quem firmou um contrato de gaveta, ou seja, um documento informal não registrado em cartório, para que eles repassem o imóvel para seu nome após o encerramento do financiamento.
O objetivo seria não chamar a atenção da imprensa para a compra de mais um imóvel de luxo pela família Bolsonaro – a mansão tem 1.200 m² de área total e 395 m² de área construída, uma piscina de 50 m², aquecimento solar e quatro suítes.
Marcelo conta que, inicialmente, a casa estava sendo negociada por um valor entre R$ 2,9 milhões e R$ 3,2 milhões. O ex-funcionário afirma não saber o valor final da transação, mas enfatiza que tanto ele quanto Jair Renan ouviram a advogada falando sobre a negociação.
A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro desceu 4 pontos percentuais e chegou a 27%, de acordo com pesquisa PoderData realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (30.ago-1º.set.2021). O patamar é o mais baixo já registrado pela empresa.
Os que desaprovam a gestão federal são 63%. É a 2º pior marca do governo. Perde só para o levantamento realizado 15 dias antes (64%). A variação está dentro da margem de erro.
A diferença entre aprovação e desaprovação também foi ao recorde e marcou 36 pontos percentuais. Era de 33 pontos 15 dias antes. Em agosto de 2020, Bolsonaro chegou a ter aprovação 12 pontos superior à desaprovação. O cenário, favorável ao Planalto, manteve-se até meados de novembro.
Em relação ao trabalho pessoal de Bolsonaro, o quadro ficou estável em relação ao de 15 dias antes, com variações na margem de erro. Os que acham o presidente “ruim” ou “péssimo” são 55%, ante 56% na rodada anterior. Os que o classificam como “ótimo” ou “bom” são 25%, contra 28% no último levantamento.
Há também 14% que dizem que Bolsonaro é “regular” –variação positiva de 1 ponto percentual. Outros 6% não souberam responder.
Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos aponta que a avaliação negativa de Jair Bolsonaro alcança 48% dos brasileiros, um crescimento de quatro pontos percentuais sobre o levantamento anterior, divulgado no início de agosto. A avaliação positiva caiu para 24%, queda de dois pontos percentuais.
Ainda conforme a pesquisa, a avaliação negativa de Bolsonaro cresceu em três regiões entre os meses de agosto e setembro: Nordeste, Sudeste e Sul. A rejeição ao chefe do Executivo é maior no Nordeste, chegando a 59% da população, contra 53% do levantamento anterior. No Sudeste este índice passou de 42% para 47% e no Sul subiu de 36% para 39%.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 26 a 29/8 por meio de 2 mil entrevistas presenciais em 124 municípios de todos os estados do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro na corrida pela Presidência da República em 2022. Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (1) mostra que se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um eventual 2º turno contra Bolsonaro, que receberia 30% dos votos.
A distância de 25 pontos percentuais estabelecida por Lula é a maior desde setembro de 2020. Em pesquisa divulgada no início de agosto, a diferença era de 20 pontos.
O levantamento foi realizado entre 30 de agosto e 1 de setembro de 2021. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou um apartamento de R$ 150 mil, em dinheiro vivo, na Tijuca, em 2003, quando recebia um salário mensal de apenas R$ 4,5 mil. O parlamentar já é alvo de investigação pelo Ministério Público do Rio pelo esquema da “rachadinha”, esquema de desvios de salários de funcionários e no emprego de trabalhadores fantasmas na Câmara de Vereadores do Rio.
O salário de um vereador do Rio era ao redor de R$ 4,5 mil por mês entre 2001 e janeiro de 2003, sem o acréscimo de benefícios. Em fevereiro de 2003, a remuneração aumentou para R$ 7.155. Os valores foram publicados em reportagem do jornal O Globo.
Em documentos, o MP citou pelo menos três situações que se enquadram na prática citada: em 2003, a compra do apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Em 2009, a entrega de R$ 15,5 mil, em espécie, para cobrir um prejuízo que teve na bolsa de valores. E, no último ano, Carlos declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 20 mil em espécie guardados em casa.
A investigação faz parte do inquérito que apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e da prática de “rachadinha” no gabinete do vereador. O caso tramita na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro. As apurações ocorrem em sigilo.
O MP investiga a diferença significativa entre valores recebidos e gastos por Carlos na época. De acordo com o órgão, ele utilizou grandes quantias de dinheiro em espécie ao longo dos seis mandatos consecutivos como vereador.
Reparem que não é o PT quem está apontando os prejuízos causados por Moro, Dallagnol, Paludo e Cia, mas o próprio MPF. Deu no portal Conjur:
Procuradores do Ministério Público Federal ajuizaram ação civil pública contra a União por danos coletivos causados pela atuação do ex-juiz Sergio Moro na condução do consórcio autoproclamado operação “lava jato”.
Na ação, o MPF no Ceará sustenta que o ex-magistrado atuou de forma parcial e inquisitorial, com interesse em influenciar as eleições presidenciais de 2018. Após o pleito, Moro abandonou a magistratura para aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça e da Segurança Pública.
A ação também sustenta que a atuação do consórcio de Curitiba influenciou de modo inconstitucional o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em 2016.
A ação tramita na Justiça Federal em Mossoró (RN) e seus autores são os procuradores da República Emanuel Ferreira e Camões Boaventura. Eles ressaltam que, enquanto juiz federal, Moro apresentou comportamento que revela “sistemática atuação em violação à necessária separação entre as funções de julgar e investigar” e praticou reiteradas ofensas contra o regime democrático.
Os autores requerem que a União promova a educação cívica para a democracia no âmbito das Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfan) e da Escola Nacional do Ministério Público (ESMPU), a fim de prevenir que agentes do sistema de justiça atuem em prol de novos retrocessos constitucionais.
O Datena era aliado do Bozo até alguns dias atrás. A notícia é do UOL:
Em meio a crise hídrica e com risco de apagão, o apresentador José Luiz Datena fez críticas ao governo de Bolsonaro e comandou parte de seu programa, “Brasil Urgente”, na Band, às escuras para reclamar de aumentos na conta de energia, que podem chegar a mais de 50%. Datena é pré-candidato pelo PSL às eleições do ano que vem.
“Meu Deus do céu, meu Deus. Eu acho que apagou a luz aqui. Já piscou umas duas vezes. Tá acabando a energia do meu marcapasso. Realmente não estou passando bem, não. Será que é o aumento da energia?”, simulou o apresentador, que realizou uma angioplastia no ano passado. “Não dá para pagar mais de 50% de aumento de energia elétrica. 50% de aumento, pô. Não há coração que aguente”.
“O aumento já chegou. Agora vê se o aumento de emprego chega. Vê se aumento de auxílio emergencial chega. O Bolsonaro dizia que Paulo Guedes tem um grande coração. Deve ser igual o meu, com stend e prestes a pifar por falta de bateria”, completou.
A reclamação de Datena refere-se à criação de uma nova bandeira para a conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica, anunciada hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A taxa tem o valor de R$ 14,20 por 100 kWh, e será aplicada à conta de luz a partir desta quarta-feira (1). A bandeira ficará em vigor até 30 de abril de 2022.
O novo valor representa um aumento de 49,6% (ou R$ 4,71) em relação à atual bandeira vermelha patamar 2 (de R$ 9,49 por 100 kWh), que estava sendo aplicada à conta de luz. No final de junho, o valor da bandeira vermelha patamar 2 já havia subido 52%.
A Câmara Municipal de Jales, em sessão ordinária (23), manifestou o apoio, através de moção, ao Projeto de Decreto Legislativo 22/2020, que suspende novos descontos previdenciários em salários de servidores aposentados e pensionistas do SPrev.
O projeto de decreto legislativo, de autoria do deputado Carlos Giannazi (Psol), tramita na Assembleia Legislativa do Estado de SP (Alesp) desde o ano passado. Ele anula os efeitos do Decreto 65.021/2020, que instituiu novos descontos previdenciários para servidores públicos e pensionistas.
O governador do Estado publicou o decreto 65.021/2020, com o objetivo de definir a cobrança de percentuais de contribuição de proventos e aposentadorias que estejam entre um salário mínimo e o teto de contribuição do Regime Geral da Previdência e não mais sobre o valor da parcela dos proventos até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
A mudança foi adotada sem nenhuma comprovação de “déficit atuarial”, como prevê o próprio Decreto 65.021, sem considerar que os benefícios já estão defasados pela falta de reajustes que acompanhem a inflação.
A moção, de autoria de todos os vereadores, foi aprovada e encaminhada à presidência da ALesp e ao deputado Carlos Giannazi.