Categoria: Política
EX-MULHER E FILHO 04 DE BOLSONARO SE MUDAM PARA MANSÃO DE R$ 3,2 MILHÕES
Tudo que se refere a essa família é meio estranho. Deu no UOL:
Jair Renan Bolsonaro, o filho ’04’ de Jair Bolsonaro, e sua mãe, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente, são desde junho deste ano os mais novos moradores de uma casa no Lago Sul de Brasília.
O imóvel, avaliado em R$ 3,2 milhões, fica a quatro minutos da ponte JK, uma das áreas mais nobres e valorizadas da capital. A reportagem é de Juliana Dal Piva e Eduardo Militão.
A família do presidente alugou a casa de um homem que comprou o imóvel por R$ 2,9 milhões, dias antes da mudança de Jair Renan e Ana Cristina. O corretor Geraldo Antônio Machado, dono da casa, vive em uma edificação modesta a 30 quilômetros do local.
Por duas vezes, ele disse à coluna que é o proprietário de fato da casa no Lago Sul. A mansão é o único imóvel registrado em nome dele no Distrito Federal. Machado afirmou que possui outros bens, mas sem escritura.
A coluna apurou que casas com tamanho próximo à de Ana Cristina estão sendo alugadas na mesma quadra por cerca de R$ 15 mil. A advogada, que é assessora da deputada federal Celina Leão (PP-DF), possui um salário líquido de R$ 6.200. Nem a ex-mulher de Bolsonaro nem Machado quiseram revelar o valor do aluguel.
O imóvel possui um terreno de 1.200 metros quadrados e cerca de 800 metros quadrados de área construída em dois pisos. Ainda tem quatro suítes. No anúncio de venda, obtido pela coluna, o imóvel é descrito como uma mansão com uma piscina com 50 metros quadrados e que conta com sistema de aquecimento solar.
Há também escritório de “26 metros quadrados” e “dependência completa de empregada com armário”. A casa tem sistema de gás encanado e um lavabo “elegante, com acabamentos em mármore e granito”.
Jair Renan e a mãe foram procurados, mas não comentaram a mudança nem os valores pagos pela nova moradia.
LUÍS HENRIQUE SE ENCONTRA COM MINISTRO CIRO NOGUEIRA PARA TRATAR DA PERMANÊNCIA DA PF EM JALES
Da Secretaria Municipal de Comunicação:
O prefeito Luis Henrique Moreira viajou a Brasília e na terça-feira, dia 24 de agosto, foi recebido em audiência pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O encontro foi solicitado pelo prefeito e agendado pelo deputado federal Fausto Pinato. Na ocasião, o chefe do Poder Executivo jalesense intercedeu pela permanência da Delegacia da Polícia Federal em Jales frente a um iminente fechamento da sede da PF no município. Luis Henrique também pleiteou melhorias e benfeitorias para a cidade.
O possível fechamento da Delegacia da PF em Jales foi notificado pela imprensa local no final do mês de julho, após uma postagem feita pelo vereador Ricardo Gouveia (Progressistas) em seu perfil em uma rede social. Segundo informações, a superintendência da PF em São Paulo pretendia fechar as delegacias em Jales e Cruzeiro. Os servidores lotados na sede da PF em Jales, assim como inquéritos, investigações, tarefas administrativas e policiais, seriam distribuídos entre as unidades de São José do Rio Preto e Araçatuba.
Depois disso, diversas pessoas e órgãos manifestaram apoio à manutenção da DPF em Jales, entre eles a Prefeitura de Jales, Prefeitura de Santa Fé do Sul, Associação Paulista de Medicina – Regional de Jales e o Fórum da Cidadania.
O prefeito Luis Henrique também apresentou pedidos ao ministro Ciro Nogueira, que beneficiem a cidade nas áreas da saúde, infraestrutura, agricultura e turismo, além de apresentar ofício enviado pelo Fórum da Cidadania, através de seu coordenador, o Dr. Carlos Alberto Expedito de Brito Neto.
“Todos sabem da importância da Delegacia da Polícia Federal em Jales e de seu trabalho exemplar no combate ao contrabando e tráfico de drogas, na elucidação de crimes de corrupção e desvio de recursos públicos, crimes ambientais e cibernéticos, entre muitos outros. Seria um retrocesso, não só para Jales, mas para toda a região e até estados vizinhos, a desativação da unidade da PF em Jales. É nosso dever defender a permanência de uma instituição como esta, de grande credibilidade e importância, em nossa cidade”.
O prefeito Luis Henrique contou ainda que o ministro Ciro Nogueira se comprometeu a interceder junto ao Ministério da Justiça solicitando a permanência da DPF em Jales. “Saí otimista da audiência com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que me recebeu ao lado do deputado Fausto Pinato, ouviu nossos pleitos em benefício de Jales e ainda disse que temos mais um aliado na luta pela permanência da Polícia Federal”.
RECORDAR É VIVER
FRASES
“Temos no Brasil um presidente ensandecido e mal informado”
(do médico sanitarista Gonzalo Vecina, fundador e primeiro presidente da Anvisa)
“Temos um presidente da República arruaceiro e irresponsável, que comete crimes de responsabilidade continuamente”
(do presidente do partido Novo, João Amoêdo, que foi candidato a presidente em 2018 e declarou voto em Bolsonaro no segundo turno)
CHARGE
ZÉ RAMALHO CANCELA SUA PARTICIPAÇÃO EM DISCO DE SÉRGIO REIS
Nem o coxinha Zé Ramalho está querendo cantar com o moço do “Berrante de Ouro”. Deu no UOL:
O cantor Zé Ramalho, de 71 anos, anunciou hoje que não participará mais do novo álbum do cantor Sérgio Reis, de 81 anos, e desautorizou o uso de sua música “Admirável Gado Novo” pelo sertanejo, segundo a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
“Embora o artista Zé Ramalho tenha participado como convidado na gravação da canção ‘Admirável Gado Novo’, no disco do cantor Sérgio Reis em maio de 2019, agora em 2021 a gravação perdeu o sentido e tanto o compositor quanto sua editora não autorizarão a utilização da obra”, disse Zé Ramalho em nota.
Além do paraibano, nomes como Maria Rita e Guilherme Arantes também anunciaram suas desistências nesta semana e não farão participações no novo disco de Sérgio Reis.
GOVERNO PAGOU R$ 4,3 MILHÕES PARA APRESENTADORES FAZEREM CAMPANHA BOLSONARISTA
O ridículo e patético Sikêra Júnior é um dos propagandistas do governo Bolsonaro. E até o Lacombe, cujo programa dá traço no Ibope, fatura uns trocados para elogiar o governo e defender o Bozo. Deu no portal Sputnik Brasil:
De acordo com planilhas disponibilizadas pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) entregues à CPI da Covid, cerca de 32 apresentadores e influenciadores receberam cachês para campanhas do governo federal, segundo a Folha de São Paulo.
A mídia relata que, na televisão, as campanhas foram defendidas por apresentadores bolsonaristas ou por quem trabalha em emissoras com uma vertente mais próxima ao governo, como a Record TV e a Rede TV!.
Na Rede TV!, quem faturou pelo menos R$ 122 mil foi o apresentador e um dos donos da emissora, Marcelo de Carvalho.
Outros apresentadores do canal, como Luciana Gimenez, Sikêra Júnior e Luís Ernesto Lacombe também receberam verbas. O pagamento de 11 cachês à emissora foi feito por meio das empresas de Carvalo, a New Mídia Serviços e TV Ômega Ltda, de acordo com a Folha.
Já na Record TV, quem encabeça a lista é o apresentador Cesar Filho, ele teria embolsado 11 cachês que somam R$ 525 mil. Seguido por Filho, está a apresentadora Ana Hickmann, apontada na planilha como tendo recebido nove cachês, que somam R$ 411 mil.
Além dos mencionados, nomes como Ticiane Pinheiro, Luiz Bacci e Marcos Mion, que atualmente foi para a TV Globo, fazem parte da lista. Os pagamentos foram feitos por meio da empresa Rádio e Televisão Record.
Os desembolsos foram realizados pela Secom por meio de subcontratação das empresas PPR Profissionais de Publicidade Reunidos, Calia/Y2 Propaganda e Marketing e Artplan Comunicação. Segundo a Folha, todas elas têm contratos com o Executivo federal.
No total, a mídia afirma que o governo federal pagou ao menos R$ 4,3 milhões para apresentadores de TV, radialistas, influenciadores digitais e uma dupla sertaneja para fazerem merchandising do governo.
ESTADÃO: “BOLSONARISMO REPRESENTA A ESCALADA DA IGNORÂNCIA”. FOLHA: “BOLSONARO TEM AVERSÃO AO TRABALHO E NÃO GOVERNA”
Os jornalões O Estado de São Paulo e Folha de S.Paulo, que participaram ativamente da derrubada da ex-presidenta Dilma e criaram o ambiente para que Bolsonaro chegasse ao poder, criticaram duramente o desgoverno do mito em seus editoriais deste sábado.
O Estadão está dizendo que “Jair Bolsonaro tem feito um governo desastroso. Não apenas não governa – não enfrenta os problemas que lhe cabe enfrentar, especialmente os muitos desafios decorrentes da pandemia –, como cria continuamente confusões e problemas adicionais”.
O texto ressalta que o bolsonarismo representa a “escalada da ignorância, incivilidade e do desrespeito às regras mais básicas do regime democrático”.
Ressalta também que, em meio ao atual cenário tenebroso da vida nacional há uma boa notícia. “A população deu-se conta de quem é Jair Bolsonaro, não apoia o seu governo e não quer vê-lo por mais quatro anos na Presidência da República”.
Já o editorial da Folha analisa com pessimismo os indicadores do mercado financeiro e critica severamente a política econômica do ministro Paulo Guedes. Quanto a Bolsonaro, o jornal diz que ele tumultua o ambiente político e institucional, “misturando seus pendores golpistas e sua aversão pelo trabalho de governar o país”.
A Folha conclui seu editorial dizendo que “as mentiras, as bravatas, os conflitos estéreis e, sobretudo, a desídia de Bolsonaro já deixaram um trágico legado de mortes desnecessárias na pandemia, mas suas consequências nas políticas públicas —notadamente em educação e ambiente— ainda se farão sentir por muitos anos”.
Bem feito!
MARIA RITA E GUILHERME ARANTES CANCELAM PARTICIPAÇÃO EM NOVO ÁLBUM DE SÉRGIO REIS
Só vai sobrar o Amado Batista e o Eduardo Araújo para cantar com ele. Deu no Brasil 247:
Mais dois cantores decidiram que não vão participar do novo álbum de Sérgio Reis. Maria Rita e Guilherme Arantes desistiram da parceria após ameaça de Sérgio Reis à democracia em um áudio em que convoca atos antidemocráticos em defesa de Bolsonaro.
De acordo com reportagem de O Globo, três artistas já desistiram de participar da gravação do álbum do bolsonarista. Além de Maria Rita e Guilherme Arantes, o cantor Gutemberg Guarabyra também fez o anúncio.
Guilherme Arantes disse que a gota d’água para a sua decisão foi, além do ataque à democracia, o ataque misógino de Sérgio Reis, que faria uma parceria inédita cantando “Planeta água”.
“Não quero mais participar e ponto final. Para mim, compositor, a gota d’água, sem querer brincar de trocadilho, foi esse colega dizer que não é frouxo, que não é mulher. Para mim, essa expressão bastou”. “Planeta água” é uma ode ao espírito feminino da natureza, chave da alma brasileira”, justificou o artista.
A assessoria da cantora Maria Rita, que já tinha gravado dueto na música “Romaria”, imortalizada na voz de Elis Regina, mãe de Maria Rita, estará fora do projeto.