No quesito rejeição, Bolsonaro lidera ao lado de seu arqui-inimigo João Doria, com 56%. Ciro está um pouco abaixo, com 52% de rejeição. E Lula é rejeitado por 36% dos entrevistados. A notícia é do portal Poder360:
Pesquisa PoderData realizada nesta semana (5-7.jul.2021) mostra que o ex-presidente Lula (PT) abriu sua maior vantagem contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma possível disputa nas eleições de 2022. O petista concentra agora 43% das intenções de voto, contra 29% do atual comandante do Planalto.
No levantamento realizado 1 mês antes, os 2 políticos estavam empatados dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Tinham 31% e 33% dos votos, respectivamente.
Esta é a 1º rodada do PoderData feita sem os pré-candidatos Luciano Huck e João Amoêdo (Novo), que no mês anterior à pesquisa declararam que não participariam das eleições presidenciais.
Apesar da disparada de Lula, os resultados mostram que Bolsonaro segue estável (varia só na margem de erro) com apoio na redondeza de ⅓ do eleitorado.
Para que um candidato vença no 1º turno é necessário ter mais da metade dos votos válidos, isto é, superar a soma de todos seus adversários. Os resultados desta rodada mostram que Lula tem 43% das intenções. Os outros, somados, marcam 44%. Considerando a margem de erro, Lula poderia ganhar no 1º turno se as eleições fossem hoje.
O 1º turno do pleito está marcado para 2 de outubro de 2022. Os cenários testados agora devem ser tomados como uma radiografia do momento.
No 2º turno, Lula ficaria 23 pontos à frente de Bolsonaro, vencendo-o por 55% a 32%. Essa também é a maior vantagem já registrada pelo petista nas simulações feitas pelo PoderData, pelo menos desde setembro de 2020.
Em uma disputa com o governador João Doria, Lula teria 34 pontos de vantagem. Com Ciro, 33 pontos. Já Bolsonaro perderia para ambos os candidatos, mas com uma diferença percentual menor.
Foram 2.500 entrevistas em 421 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A Câmara, em Sessão Ordinária (5), rejeitou o Relatório Final do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o vereador Elder Mansueli e o processo foi arquivado.
No dia 6 de março, as agentes de saúde da vigilância sanitária orientavam os comerciantes sobre as novas regras da fase vermelha e o vereador teria se exaltado e direcionado palavras ao prefeito Luiz Henrique Moreira. A ação foi transmitida ao vivo por uma rede social.
No dia 8 de março, durante sessão ordinária, o vereador usou a tribuna para explicar o ocorrido e se retratar.
As servidoras alegaram que se sentiram constrangidas pela ação do vereador e o secretário de Saúde apresentou uma representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra Elder Mansueli.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, composto pelos vereadores Riva Rodrigues, presidente, Andrea Moreto, vice-presidente e João Zanetoni, relator, emitiu relatório a favor da penalização de Mansueli.
O relatório do Conselho precisava de aprovação da maioria absoluta dos membros da Câmara, ou seja, de 6 votos. Caso aprovado, o vereador teria o mandato suspenso por 30 dias.
O relatório recebeu votos favoráveis dos vereadores Carol Amador (MDB), Andrea Moreto (Pode), João Zanetoni (PDB), Ricardo Gouveia (PP) e Riva Rodrigues (PP), voto contrário do vereador Bruno de Paula (PSDB) e abstenções dos vereadores Bismark Kuwakino (PSDB), Hilton Marques (PT) e Deley Vieira (DEM).
Um novo escândalo de corrupção atinge em cheio Jair Bolsonaro, que é alvo de mais de 120 pedidos de impeachment, em razão da negligência e da corrupção na compra de vacinas, assim como do charlatanismo no caso cloroquina e de diversos outros crimes de responsabilidade. Gravações inéditas apontam o envolvimento direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que ele exerceu seguidos mandatos de deputado federal (entre os anos de 1991 e 2018).
Foi o que apontou uma sequência de reportagens da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, que obteve vários áudios: na primeira, aparece a gravação da ex-cunhada; na segunda, mostra-se que um coronel do Exército, Guilherme dos Santos Hudson, ao lado do ex-PM Fabrício Queiroz, recolhia os salários dos servidores; na terceira, a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, chama Jair Bolsonaro de “01”, indicando-o como chefe do esquema de roubo do dinheiros dos funcionários dos gabinetes do clã.
“As declarações indicam que Jair Bolsonaro participava diretamente da rachadinha: nome popular para uma prática que configura o crime de peculato (mau uso de dinheiro público). A primeira reportagem mostra que familiar que não quis devolver valor combinado do salário foi retirado do esquema. A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário de como assessor”, aponta a jornalista.
“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’.
Preso pela segunda vez no final de junho, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) buscou asilo diplomático em quatro países. O pedido foi recusado pelos quatro. As informações são da coluna do jornalista Guilherme Amado , do Metrópoles .
A defesa do parlamentar admitiu os pedidos de asilo, mas não revelou a quais embaixadas foram solicitadas as solicitações. Os advogados apenas informaram que foram três países europeus e um asiático.
Segundo a coluna, as embaixadas teriam recusados os pedidos porque os países não são signatários da Carta de Caracas — o que inviabiliza a concessão do asilo. A defesa do parlamentar afirmou que não vai, por ora, pedir asilo a outras embaixadas para evitar conflitos diplomáticos.
Daniel Silveira teve a primeira prisão em flagrante decretada em fevereiro deste ano, quando publicou um vídeo nas redes sociais ameaçando ministros do STF e por fazer apologia à ditadura militar, ao pedir a volta do AI-5. Em março, por decisão do STF, obteve permissão para cumprir prisão domiciliar. Em junho, porém, após burlar utilização da tornozeleira eletrônica, voltou para a prisão.
O ex-vereador Macetão foi um dos organizadores da manifestação. A notícia é do portal do Matheuzinho, o FocoNews:
Manifestantes foram ao centro de Jales na manhã deste sábado, 3 de julho, para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação contra Covid-19.
Os manifestantes reforçaram a indignação com o governo através de pedidos de “Fora Bolsonaro”. Assim como em Jales, diversas cidades do Brasil organizaram manifestações contra o presidente para este sábado.
Eis mais algumas fotos, enviadas pelo amigo Higor Arco:
Esses bolsonaristas se acham muito espertos, mas, desta vez, a armação deles foi desmentida em menos de 15 minutos. Mesmo assim, os bolsominions, inclusive aqui de Jales, continuam propagando a versão mentirosa.
Logo após a divulgação de um áudio do deputado Luís Miranda (DEM-DF) na sessão desta quinta-feira (1º) da CPI da Covid, as redes bolsonaristas foram inundadas com mensagens que tentam ligar o Miranda à compra de vacinas e também deslegitimar o trabalho da CPI da Covid.
A circulação das mensagens começou imediatamente após o depoente Luis Paulo Dominguetti, suposto representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, reproduzir o áudio de Miranda. O deputado é o autor da denúncia de irregularidades na compra da vacina Covaxin no Ministério da Saúde, que levou a Jair Bolsonaro em uma reunião em março.
As mensagens apócrifas, geralmente em formato de meme, dominam os grupos de mensagens que apoiam o governo. Elas tentam colar a narrativa de que Miranda teria interesses pessoais em fazer a denúncia e limpar a responsabilidade de Jair Bolsonaro sobre as suspeitas de corrupção.
David Nemer, pesquisador da Universidade de Virginia, nos EUA, que estuda e monitora os grupos, acredita que há indícios de orquestração na movimentação das redes. “Os grupos estavam de prontidão. O conteúdo foi compartilhado bem rápido e as mesmas mídias em grupos diferentes”, diz.
“Já faz tempo que os grupos bolsonaristas estavam desalinhados. Não falavam sobre os mesmos temas e cada grupo tinha a sua própria agenda, ao contrário do que acontecia em 2018, 2019 e 2020. Surpreendentemente, hoje a orquestração voltou. Ou seja, quem estava esperando o Dominguetti ir para a CPI já estava esperando algo, algum conteúdo para ser compartilhado”, afirma Nemer.
“Isso leva a uma suspeita de orquestração de conteúdo nas redes bolsonaristas. E o que reforça a suspeita é os próprios senadores levantarem a questão de ele ter sido um bode expiatório plantado pra fazer exatamente isso o que ele está falando, criar dúvida”, continua o pesquisador.
No áudio reproduzido por Dominguetti, Miranda fala de modo genérico sobre negociar produtos. Segundo o deputado, porém, o áudio é de 2020 e não se refere a imunizantes, mas sim a luvas hospitalares.
Após ser cobrado por senadores da comissão, Dominguetti mudou de versão e disse que pode ter sido induzido a erro na interpretação do áudio pelo representante oficial da Davatti no Brasil, Cristiano Carvalho, que teria encaminhado a mídia a ele. O celular do depoente foi levado para perícia pela polícia legislativa.
Apesar da mudança de versão, as redes bolsonaristas continuam propagando as informações distorcidas. A reportagem não encontrou nenhuma mensagem que faça referência à correção. Nemer diz que isso dificilmente vai acontecer. “Uma vez o Whatsapp bolsonarista incendiado, é o que eles precisam para se unirem em torno de uma causa. É até difícil introduzir uma nova ‘treta’ quando algo já está movimentado”, analisa.
O “jornalista” Oswaldo Eustáquio, que confessa fazer “reportagens” por encomenda, é aquele que, segundo o ex-urubólogo Alexandre Garcia, foi preso injustamente pelo ministro Alexandre de Moraes.
E o bom desse desgoverno Bolsonaro é que ele nem precisa de oposição. Todas as mazelas são trazidas a público por aliados ou ex-aliados. Deu no portal Fórum:
Além do desgaste causado pelo envolvimento dos filhos e membros do governo em supostos casos de corrupção, que tem derretido a sua popularidade, Jair Bolsonaro (Sem partido) tem convivido com uma revolta entre antigos apoiadores que fazem – ou faziam – parte da milícia digital, que agora apontam suas “armas” para dentro do próprio governo.
Preso após tentar fugir do Brasil quando era investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre os atos golpistas, o blogueiro Oswaldo Eustáquio disparou “fogo amigo” contra a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Em uma carta, Eustáquio conta uma “fake news ou meia verdade”, segundo a revisa Veja, de um suposto caso amoroso da ministra com o ex-assessor de parlamentares da bancada evangélica Humberto Lúcio Lima, que é casado e, segundo o blogueiro, teria sido motivo de destruição da sua família.
Na carta, Eustáquio diz que a repercussão do caso amoroso de Damares resultou na demissão de uma filha do ex-assessor, de 20 anos, que ocupava um cargo no ministério de Damares.
Além dela, o advogado Paulo Fernando Melo também teria sido demitido. À Veja, Melo confirmou “essa questão particular íntima”, mas disse que saiu do ministério porque começou a prestar serviços como advogado eleitoral do PTB.
A divulgação do suposto caso repercutiu no meio evangélico. Conselheiro de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia disse que, confirmado, o caso seria motivo de demissão de Damares do governo.
Na carta, Eustáquio também confessa que fez uma “reportagem” sobre encomenda de Damares para “tirar” o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) “do caminho”, para assumir o Ministério.
Feliciano afirmou à Veja que foi procurado por Eustáquio, que pediu desculpas pela reportagem. “Como cristão, quando libero perdão, coloco o assunto no esquecimento”, disse.
Oswaldo Eustáquio disse, também, que já caluniou adversários a pedido de Damares e que, agora, tenta também constrangê-la com inconfidências íntimas junto aos evangélicos.
Já está na boca do povo. Nesta terça-feira, ao encerrar sua participação no Bom Dia São Paulo, o jornal local da Globo na capital paulista, o advogado Klayton Roberto de Oliveira mandou um “Fora Bolsonaro”.
A apresentadora, Michelle Barros, não perdeu a linha. E seguiu na apresentação como se a declaração fosse a coisa mais normal do mundo. “Obrigada. Bom trabalho aí para você”, disse ela.
A manifestação do advogado se soma a outras de repúdio a Bolsonaro que nas últimas semanas têm ganhado cada vez mais espaço nas esferas públicas.
Bolsonaro agora é também a expressão da corrupção, característica de sua trajetória na política que muitos fingiam não ver.
Bolsonaro e os filhos enriqueceram na política. Dinheiro honesto não justifica o patrimônio que a família tem, a começar pelas duas casas no condomínio Vivendas da Barra, avaliadas cada uma em 5 milhões de reais.
Quando ele se separou da segunda esposa, Ana Cristina Valle, em 2008, veio à tona que o padrão de vida dele era incompatível com a renda declarada.
Ana Cristina declarou que a renda do então deputado chegava a R$ 100 mil ( R$ 200 mil em valores atualizados).
Segundo reportagem de Veja, que teve acesso ao processo de separação litigiosa, Bolsonaro recebia R$ 26,7 mil como deputado e R$ 8,6 mil como militar da reserva.
No processo, Ana Cristina diz que, para totalizar os R$ 100 mil reais, Bolsonaro tinha outras receitas. Mas ela não identifica a origem desses recursos.
Ana Cristina também acusou Bolsonaro de furtar o cofre que ela mantinha em uma agência do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, supostamente com presentes que ganhou do então marido: R$ 600 mil em joias, US$ 30 mil e R$ 200 mil em dinheiro vivo.
A Polícia abriu inquérito, mas ela nunca prestou depoimento, e o caso foi arquivado.
No processo em que discutia a guarda do filho, Renan, o 04, a defesa juntou depoimento de Bolsonaro em que ele acusava Ana Cristina de ter levado o filho para a Noruega e condicionava o retorno ao Brasil à devolução do dinheiro e das joias tirados do cofre.
Ana Cristina, na campanha em 2018, negou essas acusações, mas ela própria tem o patrimônio suspeito e uma lista de parentes que recebiam salário dos gabinetes da família Bolsonaro sem trabalhar.
Enquanto esteve casada com Bolsonaro, comprou 14 imóveis, com valores que, atualizados, somam mais de R$ 5,3 milhões.
Bolsonaro costuma reagir às acusações de corrupção com agressividade e se apresenta aos eleitores com roupas e cenários que correspondem aos de um homem simples.
Nada mais falso, como relatou o ator Alexandre Frota, hoje deputado federal, antigo aliado de Bolsonaro, atualmente rompido com ele.
A imagem de honestidade de Bolsonaro não resiste a uma verificação minimamente séria sobre seu patrimônio e padrão de vida.
Os vereadores Carol Amador(MDB) e Hilton Marques(PT), em sessão ordinária (28), apresentaram um requerimento questionando a Prefeitura sobre quantas doses da vacina contra a covid-19 foram enviadas ao município até a presente data.
Os parlamentares solicitaram que a Prefeitura informe quantas doses da vacina foram administradas, quantas há no estoque, se doses da vacina foram descartadas, entre outras questões.
Marques falou sobre o requerimento: “Esse requerimento vem ao encontro do requerimento da sessão passada, referente a suposta perda de vacinas que poderiam acontecer. Esse requerimento é para tornar mais claro algumas ações para que não venham a acontecer novamente. Se todas as doses estivessem na mesma geladeira que deu problema, certamente, poderíamos perder mais doses e nem ter vacina para vacinar a população naquela semana”.
O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado à Prefeitura que tem até 15 dias úteis para encaminhar a resposta. Todos os requerimentos e respostas ficam disponíveis ao público no site da Câmara Municipal (www.jales.sp.leg.br).