A Secretária Administrativa do HC de Jales, Patrícia Oliveira, morreu em um acidente de moto na rodovia Eliezer Montenegro Magalhães.
Segundo informações obtidas pelo site A VOZ DAS CIDADES, Patrícia teria saído de Birigui com destino a Palmeira D’Oeste onde mora. As suspeitas seriam de que Patrícia se envolveu em acidente em um dos canteiros de obras da Rodovia Eliezer Montenegro Magalhães em sua moto. As suspeitas também são de que o acidente ocorreu ainda na noite de ontem.
Um vigia que faz a segurança das máquinas da empresa que trabalha nas obras da Rodovia foi quem encontrou o corpo de Patrícia hoje pela manhã e acionou a PolíciaRodoviária.
Segundo informações ainda de amigos de Patrícia, ela perdeu o pai há cerca de dois meses, vítima de câncer. Em Palmeira D’Oeste, todos estão comovidos com a morte de Patrícia.
Um homem tirou sua própria vida após matar a ex-mulher, de 37 anos, a enteada de 14 anos e um enteado de 19 anos, esfaqueados, na madrugada desta quarta-feira, 11, em uma residência no bairro Cohab III, em General Salgado.
Segundo a Polícia Civil, que está investigando o caso, o motorista Valteni Ferrari, 55 anos, teria abusado da enteada Vitória Yasmim dos Santos Ferrari há cerca de um mês. Na ocasião, a adolescente relatou o ocorrido à mãe, Sandra Regina dos Santos, que se separou do motorista e o entregou à polícia.
Desde então, o motorista fugiu e, por meio de ligações e mensagens, ameaçava a ex-mulher e a família, prometendo voltar para fazer vingança.
Nesta madrugada, ele retornou e cometeu os homicídios. Seu outro filho com Sandra, de apenas 9 anos, desesperado com a cena, se escondeu em um quarto para não ser morto pelo pai e ligou para a Polícia Militar da cidade, pedindo ajuda.
O namorado de Vitória, Rafael Ribeiro Ferreira, de 21 anos, também estava no local no momento do crime, mas não foi atingido.
De acordo com o relato de Rafael à polícia, Valteni chegou por volta das 5 horas e pulou o muro. Ele portava um canivete e ameaçou a ex-mulher, Sandra, que tinha uma medida protetiva contra ele devido às investigações do estupro.
TRAGÉDIA EM FAMÍLIA
Antes mesmo que o dia amanhecesse de vez, os moradores da pequena cidade de General Salgado (a 108 km de Rio Preto) já ficaram sabendo do crime e a reação foi apenas uma: tristeza.
Segundo um morador da vizinhança, que não quis se identificar, a família era de poucos amigos, mas conhecida por todos no município que tem pouco mais de 10 mil habitantes e que nunca antes haviam se envolvido em crimes ou escândalos.
“Era uma família de bem”, disse o prefeito Leandro Rogério de Oliveira, o Leandro do Correio (PR) sobre as vítimas e o acusado. “Este crime e a acusação de estupro deixaram todos nós espantados”, contou.
De acordo com informações de populares da cidade, Valteni trabalhava como motorista em uma usina da região. A reportagem entrou em contato com uma usina próximo à cidade de General Salgado, mas por telefone, foi informado que o acusado nunca trabalhou no local.
Ainda segundo o prefeito, a Secretaria de Assistência Social do município já está prestando todo o apoio necessário à criança, filha de Valteni e Sandra. “Estamos aguardando a chegada dos familiares das vítimas, que são de Votuporanga e Mirandópolis, para decidir sobre a guarda junto ao Conselho Tutelar”, explicou Leandro.
O suporte funerário foi cedido pela Prefeitura de General Salgado, que emitiu também uma nota de pêsames ao caso. “Era uma família muito próxima de nós da Prefeitura”, finalizou o prefeito.
Aconteceu neste sábado, 23, a posse do presidente da Câmara Municipal de Turmalina, Aparecido de Souza Viana(PSDB), o Tutão, no cargo de prefeito do município. Ele vai substituir – não se sabe até quando – a prefeita Fernanda de Menezes Andrea, a Fernanda Massoni, que foi afastada do cargo pela Justiça Eleitoral, em função de uma condenação por compra de votos.
Segundo informações do ex-prefeito José Carlos Massoni, marido de Fernanda, a defesa da prefeita protocolou ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma Ação Cautelar com Pedido de Tutela Antecipada de Urgência, ou seja, um pedido de liminar para voltar ao cargo. A Ação foi distribuída para a ministra Rosa Weber.
Fernanda está sendo defendida pelo advogado Tito Costa, de 94 anos, que, segundo Massoni, deverá fazer uma sustentação oral de sua tese. O advogado está alegando, em sua peça de defesa, que a gravação utilizada na acusação do Ministério Público Eleitoral não poderia ser considerada como prova válida, uma vez não ter sido feita com autorização judicial.
A cerimônia de posse do presidente Tutão, realizada às 10 horas da manhã, transcorreu tranquila. Em princípio, Fernanda cogitava comparecer ao ato, já que o tucano Tutão – o rapaz de cavanhaque, na foto acima com Massoni, Fernanda e a deputada Analice Fernandes – é aliado da sua administração, mas, para evitar problemas, ela acabou não comparecendo.
Fernanda e o vice, Alcir Antônio de Aquino, foram acusados de “captação ilícita de sufrágios” durante a campanha eleitoral de 2016. Em novembro – ainda de 2016 – eles tiveram o diploma eleitoral cassado pela Justiça de Estrela D’Oeste, que julgou procedente a denúncia do Ministério Público.
Em julho de 2017, o TRE-SP confirmou a cassação. E na quarta-feira, 20, o mesmo TRE-SP negou seguimento a um Recurso Especial interposto pela defesa da prefeita. Na quinta-feira, 21, o Ministério Público de Estrela D’Oeste pediu o afastamento da prefeita e seu vice, que foi aceito pelo juiz Mateus Lucatto de Campos.
A prefeita Fernanda – que foi reeleita com 920 votos, ou 59 a mais que o adversário – não aparece na gravação apresentada como prova da compra de votos. Quem aparece é o vice, Alcir, que teria oferecido R$ 3 mil em troca dos votos de um eleitor e de sua família.
A notícia é da assessoria de Comunicação da PF de Jales:
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (20), a operação denominada “Asinus”, que investiga a pornografia infantil na região de Jales/SP. Aproximadamente cinquenta policiais federais estão cumprindo onze mandados de busca e apreensão nas cidades de Jales (1), Fernandópolis (7), Santa Fé do Sul (1) e General Salgado/SP (2).
As investigações tiveram início há alguns meses após a PF receber informações de autoridades da Alemanha indicando que usuários da internet do Brasil teriam disponibilizado, por meio de uma rede chamada “eDonkey2000”, imagens pornográficas de crianças e adolescentes e também arquivos contendo cenas de abuso sexual de crianças. Estes arquivos foram compartilhados entre usuários de internet da região de Jales/SP, que agora são alvos das buscas da PF.
Peritos da PF estão acompanhando as diligências nos locais das buscas para analisar os equipamentos de informática objetivando localizar provas de arquivamento ou compartilhamento de pornografia infantil que possibilitem prender em flagrante os criminosos. Qualquer material armazenado contendo imagens ou vídeos de pornografia infantil ou abuso sexual de menores é considerado crime permanente e os responsáveis podem ser presos em flagrante delito por infringir os artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente.
“Asinus” é o termo em latim que se refere ao substantivo asno –“donkey”- em inglês, nome da rede de dados utilizada pelos criminosos.
Todo o material apreendido bem como eventuais presos em flagrante delito serão apresentados na sede da Polícia Federal de Jales/SP para serem ouvidos pela autoridade policial e posteriormente conduzidos a presídios da região onde permanecerão à disposição da Justiça.
Antes de irmos à notícia do G1, convém lembrar que a Câmara de Jales realizou – em junho de 2012, quando o presidente era Luiz Henrique Macetão – uma licitação para aquisição de um “arquivo deslizante mecânico”, que custou, ao final e ao cabo, cerca de R$ 70 mil.
Na ocasião, apenas três empresas do ramo participaram da licitação, apresentando preços bem parecidos. Por coincidência, uma empresa era de Catanduva e as outras duas eram de Tabapuã, pequena cidade pertencente à região de Catanduva. A vencedora foi a EBGI File Systems Ltda.
À época, este aprendiz de blogueiro noticiou o fato (aqui) e afirmou que eram flagrantes os indícios de que teria havido direcionamento e combinação de preços. Por conta dessa afirmação, fui interpelado pelo então advogado da Câmara – um rapaz chamado Marlon, se não me falha a memória – a dar maiores explicações, por escrito.
Torço, agora, para que a Câmara de Jales esteja fora dessa encrenca. Vamos, então, à notícia do G1:
Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em conjunto com a Polícia Militar detiveram na manhã desta quinta-feira (14) o vereador de Catanduva (SP) Daniel Palmeira de Lima (PR) em uma operação que investiga fraudes em licitações.
O advogado do vereador não foi encontrado pelo G1 para comentar o assunto.
O grupo está na Câmara de Vereadores de Catanduva (SP), onde cumpre mandados de busca e apreensão, e também de prisão.
Segundo o Gaeco, Daniel de Lima, que já foi presidente da Câmara, seria o responsável por comandar o esquema de fraude de licitações em compras de armários deslizantes para arquivo. Ele estava sendo investigado desde o início do ano.
A Operação:
A operação foi denominada “Arquivos Deslizantes”, que investiga organização criminosa voltada à prática de fraudes em licitações nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A operação decorre de investigação iniciada no ano de 2015 e conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Piracicaba (SP).
Além de Catanduva, os núcleos do Gaeco da Grande São Paulo, Campinas (SP), e Franca (SP), bem como o Ministério Público de Minas Gerais, prestam apoio na operação. Ao todo estão sendo cumpridos 50 mandados, sendo 28 de busca e apreensão e 22 de prisão temporária. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte e em diversas cidades do interior de São Paulo.
Segundo as investigações, foi apurado que ao menos 15 empresas de várias regiões do Estado de São Paulo, Minas Gerais e de Pernambuco, todas com atuação no ramo de arquivos deslizantes estavam envolvidas no esquema, sendo que seus sócios possuem comprovada vinculação entre si e participavam de licitações simulando concorrência que, na verdade, não existia.
As empresas participavam das licitações após prévio ajuste entre elas para que uma do grupo vencesse, havendo registro de alternância entre elas como vencedoras. A investigação apontou também a participação de agentes públicos, que sabiam dos ajustes entre as empresas e agiam de modo a preparar editais.
Embora tenha sido inaugurada oficialmente em dezembro do ano passado, a UPA de Fernandópolis já tinha começado a atender três meses antes, em setembro. Ou seja, está funcionando há apenas um ano e já se fala em fechamento. A notícia é do Diário da Região:
A Unidade de Pronto Atendimento de Fernandópolis pode ser fechada pela prefeitura da cidade por conta dos custos aos cofres públicos, que segundo a administração municipal giram em torno de R$ 500 mil mensais. Uma solicitação para o Ministério da Saúde já foi protocolada pedindo o fechamento da unidade.
Em nota, a prefeitura afirmou que “o Pronto-Atendimento da cidade voltaria a ser realizado pela Santa Casa de Fernandópolis, que na nossa avaliação tem total condição de fazer esse serviço de forma digna e com qualidade para nossa população”.
A UPA de Fernandópolis foi inaugurada em dezembro do ano passado e foram investidos R$ 2.066.818,00 na construção do local, sendo R$ 1.400.000,00 de convênio com o Ministério da Saúde e R$ 666.818,00 pagos pela Administração Municipal.
As madrinhas de um casamento realizado em Uchoa (SP) se solidarizaram com a noiva, diagnosticada com câncer de mama, e usaram turbante para entrar à igreja durante a cerimônia. A noiva Roberta Bortosse, durante a cerimônia, usou um lenço para cobrir a cabeça já sem fios de cabelo por causa das sessões de quimioterapia.
Roberta e o noivo Daniel têm dois filhos e estão juntos há 19 anos. No entanto, o casal nunca pôde realizar o sonho da noiva devido aos gastos. Além do companheirismo e empatia no casamento, os amigos e familiares do casal também se uniram para ajudar com os gastos e os detalhes da cerimônia e da festa.
“Conversei com algumas amigas que tem um salão de cabeleireiro. Elas também se mobilizaram e presentaram a Roberta com o ‘dia da noiva’. Uma amiga fez as unhas dela e outra se mobilizou com o vestido de noiva e de daminha. Com isso nós montamos os elos desta corrente do bem”, explica a amiga da noiva Priscila Pinheiro Alonso.
Com a sensibilidade dos amigos, o sonho de Roberta se concretizava aos poucos. “Nesses últimos anos eu reforcei ainda mais minha vontade de casar. Quantas vezes vim aqui para a praça para sentar em frente à igreja e ver a noiva chegando. Sempre tive esta loucura, esta fissura por vestido de noiva e pela vontade de casar”, conta.
O diagnóstico da doença só fez com que o sonho de Roberta aumentasse. Há quatro anos, ela, sua família e amigos ficaram assustados com a notícia. A quimioterapia se tornou rotina. Roberta perdeu os cabelos, mas nunca a esperança.
“Sofri bastante, emagreci bastante e fiquei bem debilitada. Mas com garra, com coragem, com força e com fé, principalmente a fé soube que tudo daria certo”, afirma.
A Justiça de Ilha Solteira condenou Wellinton Lima Manoel a 11 meses e 20 dias de prisão por agredir seu próprio cachorro, Zeus. O caso aconteceu em novembro de 2016, em Ilha Solteira.
Na ocasião, o cão, de aproximadamente três anos, ficou cego e sem faro após as agressões. Atualmente, a tutela de Zeus pertence à advogada da Associação Protetora dos Animais de Ilha Solteira (Apaisa), que fez a representação por maus-tratos à época. O animal já recuperou o faro, no entanto a cegueira nos dois olhos é irreversível.
De acordo com a sentença do juiz Eduardo Garcia Albuquerque, Wellington, que confessou as agressões ao animal, deverá cumprir a pena em regime semi-aberto.
Segundo a advogada do réu, Saelen Rodrigues Penteado, o homem vai recorrer à sentença em liberdade por meio de recursos.
Na condenação, a Justiça constatou que Welliton agrediu o cachorro por ser “teimoso” e declarou que estava “fora de si” e que está arrependido.
Para atacar o animal, o homem usou um pilão, além de deferir chutes contra o cão.
Ainda de acordo com a sentença, o animal sobreviveu pois foi resgatado a tempo. “(…) agrediu seu cachorro de maneira vil e covarde, causando lesões graves e permanentes, somente não se consumando a morte do animal por conta da intervenção de terceiros”, relata o trecho.
Durante o processo, o veterinário que prestou os primeiros atendimentos ao cachorro e o irmão de Wellinton foram ouvidos pela Justiça. Além da condenação, Wellington terá de pagar os custos do atendimento veterinário, estimados em R$ 700.
Em nota, a Apaisa, responsável pela representação do caso à Justiça, postou em sua página em uma rede social, a comemoração da condenação do réu: “Um dia histórico e uma data para ser comemorada! O ‘Zeus’ era espancado, com frequência, pelo seu antigo dono e em uma dessas agressões ele quase veio a óbito. Foi retirado da sua casa, socorrido e logo depois foi adotado por uma pessoa iluminada. Ele ficou temporariamente cego mas teve uma nova chance de ser amado e respeitado. Nesta última terça-feira aconteceu o julgamento do caso. A punição foi exemplar! A Justiça foi feita e que certamente servirá de exemplo para evitar futuros casos. Maltratar animais é crime! Nunca deixamos de acreditar na Justiça!!!”, escreveu a entidade.
Neste 23 de agosto está fazendo exatamente dois meses que a Ação Direta de Inconstitucionalidade que pede o fim da gratificação de aniversário – também chamada de 14º salário – paga aos servidores municipais de Jales aguarda a opinião do relator nomeado pelo TJ-SP, desembargador João Negrini Filho.
É bem verdade que a opinião de Negrini e dos outros 24 desembargadores do Órgão Especial do TJ que irão julgar o caso já é conhecida de outros carnavais. Há alguns dias, por exemplo, eles julgaram uma ação semelhante, relativa ao município de Rosana. Eis o resultado:
O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou procedente, em acórdão do dia 9 de agosto, a ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, contra o prefeito e contra o presidente da Câmara de Rosana. O TJ considerou que os artigos 155 e 156 da Lei Complementar Municipal nº 38/2014, que criaram o “abono aniversário” e o “abono aposentadoria”, violam aos artigos 128, 111 e o parágrafo 6º do artigo 115 da Constituição Paulista.
O “abono aniversário” dava ao servidor público municipal, no mês de seu aniversário, direito a receber um adicional de 1/3 do seu vencimento. Já o “abono aposentadoria” garantia ao funcionário público, na data de sua aposentadoria, o pagamento de R$ 724,00 para cada ano trabalhado para o município, de forma contínua, ou não, com intervalo máximo de três meses. O empregado que se aposentasse e continuasse trabalhando faria jus ao recebimento do “abono aposentadoria”.
O TJSP concordou com a tese da Procuradoria-Geral de Justiça de que os benefícios concedidos ferem o princípio da razoabilidade, não atendendo ao interesse público nem à boa gestão do erário. A representação de inconstitucionalidade é de autoria do promotor de Justiça de Rosana, Renato Queiróz de Lima, e foi elaborada em novembro de 2016.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou um pedido de indenização por danos morais contra um médico de São José do Preto, no valor de R$ 125 mil. Não se trata, porém, de nenhuma compensação por conta de algum eventual erro médico. O caso é de infidelidade conjugal.
Na ação, um marido traído acusa o médico de ter praticado ato de conjunção carnal – ter transado, em linguagem mais acessível – com sua então esposa. Não se sabe como o marido descobriu a traição, mas o fato é que ele não aprovou a militância sexual da ex-mulher e muito menos a intromissão do médico em seu casamento.
Para o Tribunal, no entanto, o médico não praticou nenhum ato ilícito contra o autor da ação. Na opinião dos circunspectos desembargadores do TJ-SP, ele se limitou a manter relação sexual com uma mulher e, se a vetusta senhora possuía impedimentos, quem deve responder pela transgressão é tão-somente ela.
Ao médico, coitado, não se pode imputar nenhuma responsabilidade. Segundo a sentença, apesar de ser um terceiro estranho à relação conjugal do casal, ele não tinha qualquer dever de lealdade e fidelidade. “Não há no ordenamento jurídico pátrio norma de direito público ou privado que obrigue terceiros a velar pela fidelidade conjugal em casamento do qual não faz parte”, diz o acórdão.
Os desembargadores que julgaram o caso não se limitaram, porém, a negar a indenização ao marido traído. Eles decidiram, também, que ele terá que pagar os honorários advocatícios de 10% sobre o valor da ação. Ou seja, se o marido inconformado não conseguir virar o jogo nas instâncias superiores, terá que desembolsar R$ 12,5 mil.