A TRIBUNA: PREFEITO DE PALMEIRA D’OESTE É CASSADO PELA JUSTIÇA POR PINTAR OBRAS PÚBLICAS DE AZUL

No jornal A Tribuna deste final de semana, destaque para o que pensam cinco políticos locais – Flávio Prandi, Garça, Pedro Callado, Rivelino Rodrigues e Luís Especiato – a respeito dos futuros governos de Jair Bolsonaro e João Dória, eleitos, respectivamente, para a presidência do país e o governo do estado. Pedro Callado, por exemplo, deu sua opinião sobre os planos de Bolsonaro para melhorar a segurança liberando o uso de armas, enquanto Luís Especiato expõe o que pensa sobre o possível patrulhamento de professores em sala de aula, uma das ideias propagadas pelos bolsonaristas para evitar o que eles classificam de “doutrinação” de crianças.

Destaque, igualmente, para as tratativas em torno da instalação, em Jales, de um Centro de Hemodiálise privado. Segundo o jornal, já começou a tramitar na Câmara um projeto que prevê a cessão, de um terreno localizado nas proximidades do Sindicato Rural, para construção do centro. O secretário Niltinho, o vice-prefeito Garça e dois médicos de Fernandópolis já se reuniram com os vereadores para apresentar o projeto. Os dois médicos fernandopolenses possuem uma clínica de Nefrologia na vizinha cidade e planejam estender os serviços para Jales.

Os esforços da rede municipal de ensino para fazer a diferença na vida de alunos da Educação Especial em Jales; a audiência de instrução e julgamento dos envolvidos em desvios de recursos públicos na Prefeitura de Jales, investigados pela operação Farra no Tesouro, da Polícia Federal; as alegações do prefeito Flá a respeito do excesso de comissionados no Consirj; e os resultados das eleições de domingo passado, que mostram Jales como a cidade mais bolsonarista entre os 19 municípios que integram quatro zonas eleitorais da região, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre o afastamento do prefeito de Palmeira D’Oeste, José César Montanari, o Pezão, condenado pela Justiça por pintar obras públicas com a cor azul utilizada em suas campanhas eleitorais. Na página de opinião, o doutor Valmir Bolan escreve sobre as mentiras (fake news) difundidas durante a campanha eleitoral, enquanto o artigo do bispo dom Reginaldo Andrietta garante que “a verdade nos libertará”. No caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio e para o primeiro aniversário do garotinho Davi Rossafa Moreira.

14 comentários

  • Trocadinho

    Existe azul na bandeira de Palmeira d Oeste? Se sim ele ta tranquilo se livra fácil

  • Foram os petistas que criaram o fenômeno bolsonaro

    O EXCELENTE TEXTO ABAIXO, MOSTRA A LUCIDEZ, INTELIGÊNCIA E COERÊNCIA DE UM MILITANTE DE ESQUERDA.

    GUSTAVO BERTOCHE (doutor em filosofia), destaca como a ganância, a soberba e a falta de autocrítica tomaram conta do Partido dos Trabalhadores, criando uma onda nacional anti-petista.

    VALE A PENA A LEITURA!

    De onde surgiu o Bolsonaro?
    Desculpem os amigos, mas não é de um “machismo”, de uma “homofobia” ou de um “racismo” do brasileiro.

    A imensa maioria dos eleitores do candidato do PSL não é machista, racista, homofóbica nem defende a tortura.

    A maioria deles nem mesmo é bolsonarista.

    O Bolsonaro surgiu daqui mesmo, do campo das esquerdas.

    Surgiu da nossa incapacidade de fazer a necessária autocrítica.

    Surgiu da recusa em conversar com o outro lado.

    Surgiu da insistência na ação estratégica em detrimento da ação comunicativa, o que nos levou a demonizar, sem tentar compreender, os que pensam e sentem de modo diferente.

    É, inclusive, o que estamos fazendo agora.

    O meu Facebook e o meu WhatsApp estão cheios de ataques aos “fascistas”, àqueles que têm “mãos cheias de sangue”, que são “machistas”, “homofóbicos”, “racistas”.

    Só que o eleitor médio do Bolsonaro não é nada disso nem se identifica com essas pechas.

    As mulheres votaram mais no Bolsonaro do que no Haddad.

    Os negros votaram mais no Bolsonaro do que no Haddad.

    Uma quantidade enorme de gays votou no Bolsonaro.

    Amigos, estamos errando o alvo.

    O problema não é o eleitor do Bolsonaro. Somos nós, do grande campo das esquerdas.

    O eleitor não votou no Bolsonaro PORQUE ele disse coisas detestáveis. Ele votou no Bolsonaro APESAR disso.

    O voto no Bolsonaro, não nos iludamos, não foi o voto na direita: foi o voto anti-esquerda, foi o voto anti-sistema, foi o voto anti-corrupção.

    Na cabeça de muita gente (aqui e nos EUA, nas últimas eleições), o sistema, a corrupção e a esquerda estão ligados.

    O voto deles aqui foi o mesmo voto que elegeu o Trump lá. E os pecados da esquerda de lá são os pecados da esquerda daqui.

    O Bolsonaro teve os votos que teve porque nós evitamos, a todo custo, olhar para os nossos erros e mudar a forma de fazer política.

    Ficamos presos a nomes intocáveis, mesmo quando demonstraram sua falibilidade.

    Adotamos o método mais podre de conquistar maioria no congresso e nas assembleias legislativas, por termos preferido o poder à virtude.

    Corrompemos a mídia com anúncios de empresas estatais até o ponto em que elas passaram a depender do Estado.

    E expulsamos, ou levamos ao ostracismo, todas as vozes críticas dentro da esquerda.

    O que fizemos com o Cristóvão Buarque?
    O que fizemos com o Gabeira?
    O que fizemos com a Marina?
    O que fizemos com o Hélio Bicudo?
    O que fizemos com tantos outros menores do que eles?

    Os que não concordavam com a nossa vaca sagrada, os que criticavam os métodos das cúpulas partidárias, foram calados ou tiveram que abandonar a esquerda para continuar tendo voz.

    Enquanto isso, enganávamo-nos com os sucessos eleitorais, e nos tornamos um movimento da elite política.

    Perdemos a capacidade de nos comunicar com o povo, com as classes médias, com o cidadão que trabalha 10h por dia, e passamos a nos iludir com a crença na ideia de que toda mobilização popular deve ser estruturada de cima para baixo.

    A própria decisão de lançar o Lula e o Haddad como candidatos mostra que não aprendemos nada com nossos erros – ou, o que é pior, que nem percebemos que estamos errando, e colocamos a culpa nos outros.

    Onde estão as convenções partidárias lindas dos anos 80? Onde estão as correntes e tendências lançando contra-pré-candidatos? Onde estão os debates internos? Quando foi que o partido passou a ter um dono?

    Em suma: as esquerdas envelheceram, enriqueceram e se esqueceram de suas origens.

    O que nos restou foi a criação de slogans que repetimos e repetimos até que passamos a acreditar neles.

    Só que esses slogans não pegam no povo, porque não correspondem ao que o povo vivencia.

    Não adianta chamar o eleitor do Bolsonaro de racista, quando esse eleitor é negro e decidiu que não vota nunca mais no PT.

    Não adianta falar que mulher não vota no Bolsonaro para a mulher que decidiu não votar no PT de jeito nenhum.

    Não, amigos, o Brasil não tem 47% de machistas, homofóbicos e racistas.

    Nós chamarmos os eleitores do Bolsonaro disso tudo não vai resolver nada, porque o xingamento não vai pegar.

    O eleitor médio do cara não é nada disso. Ele só não quer mais que o país seja governado por um partido que tem um dono.

    E não, não está havendo uma disputa entre barbárie e civilização. O bárbaro não disputa eleições. (Ah, o Hitler disputou etc. Você já leu o Mein Kampf?

    Eu já. Está tudo lá, já em 1925. Desculpe, amigo, mas piadas e frases imbecis NÃO SÃO o Mein Kampf. Onde está a sua capacidade hermenêutica?).

    Está havendo uma onda Bolsonaro, mas poderia ser uma onda de qualquer outro candidato anti-PT.

    Eu suspeito que o Bolsonaro só surfa nessa onda sozinho porque é o mais antipetista de todos.

    E a culpa dessa onda ter surgido é nossa, exclusivamente nossa.

    Não somente é nossa, como continuará sendo até que consigamos fazer uma verdadeira autocrítica e trazer de volta para nosso campo (e para os nossos partidos) uma prática verdadeiramente democrática, que é algo que perdemos há mais de vinte anos.

    Falamos tanto na defesa da democracia, mas não praticamos a democracia em nossa própria casa.

    Será que nós esquecemos o seu significado e transformamos também a democracia em um mero slogan político, em que o que é nosso é automaticamente democrático e o que é do outro é automaticamente fascista?

    É hora de utilizar menos as vísceras e mais o cérebro, amigos.

  • Gustavo

    E em Jales, pintou arco da praca do jacare, portal, faixa de pedestre de azul kkk

  • ARCO IRISSSS

    Então o Haddad vai ser expulso do partido por trocar de cor kkkkkk

  • LEMBRAM???

    O PREF ANTONIO S CARDOSO””RATO”” TAMBEM PINTOU LUGARES PUBLICO COM AS CORES DA TELEFONICA

  • Isso já estava previsto.

    Isso vem de encontro com aquilo que o rapper Mano Brown disse PESSOALMENTE ao candidato derrotado Handrad, que aliás agora voltará a dar suas aulas, porque a teta secou
    Mano disse que o PT se afastou dos seus verdadeiros eleitores, que são da periferia, e deu no que deu, foi derrotado para o governo estadual, e principalmente para o governo federal.
    Trump já se pronunciou parabenizando o Bolsonaro, após isso, o resto do mundo acompanha o presidente do maior país do mundo.

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