A TRIBUNA: VEREADORES VÃO PEDIR A DEMISSÃO DE SECRETÁRIO INDICIADO PELA PF NO CASO DOS SEGUROS

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete diz que a Prefeitura de Jales está deixando caixões usados ao relento no cemitério municipal (antigo). O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, relata que esteve no cemitério na quinta-feira, 07, e encontrou por lá pelo menos dois montes com restos de urnas funerárias, o que contraria uma Resolução da Secretaria de Estado da Saúde. A matéria diz que a fiscalização desse tipo de situação é de responsabilidade da Vigilância Sanitária e da Vigilância Epidemiológica, mas, aparentemente, nenhum desses órgãos fiscalizadores realiza inspeções no local há muito tempo. Depois de alertada pelo jornal, a Secretaria de Obras providenciou a retirada dos restos de caixões.

O jornal está noticiando, também, que os vereadores de Jales deverão pedir, durante a sessão de segunda-feira, 11, a exoneração do secretário municipal de Fazenda, Nivael Renesto, em função do seu indiciamento pela PF. Nivael e outros dois servidores foram indiciados por peculato culposo no caso referente à contratação de seguros para veículos do município. Em entrevista, o vereador Tiago Abra(PP) afirmou que “secretário é um cargo comissionado de livre nomeação – ou seja, de confiança do prefeito – e cabe somente ao chefe do executivo nomear ou demitir secretários, mas a Câmara não pode admitir que uma pessoa indiciada por negligência possa continuar tomando conta dos cofres da Prefeitura”.

A ação ajuizada pelo MPF de Jales contra um engenheiro civil que cobrava propina para liberar obras financiadas pela Caixa Federal; o novo Plano Diretor aprovado pela Câmara, que proíbe o uso de ruas e calçadas como canteiro de obras; a atuação do Viveiro Municipal, que continua doando mudas de árvores nativas, exóticas, frutíferas e paisagísticas, com o objetivo de melhorar a arborização da cidade; as estatísticas da Secretaria Estadual de Segurança Pública, que mostram uma drástica redução nos casos de furtos e roubos em Jales; e os gastos da Câmara Municipal, que aumentaram 10% em 2018, mesmo com os salários dos vereadores congelados, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação dando conta de que os vereadores  pretendem questionar o prefeito Flá Prandi, na próxima sessão da Câmara, sobre o paradeiro do relatório final da Sindicância Interna que apurou os desvios da ex-tesoureira Érica Carpi. Na página de opinião, a crônica do blogueiro Hélio Consolaro diz que já existe bolsonarista arrependido gritando “põe uma focinheira nesse homem!”, enquanto o artigo do Valmor Bolan trata da polêmica carta que o ministro de Educação enviou às escolas do país. E no caderno social, destaque para o carnaval de Votuporanga, acompanhado pela coluna do Douglas Zílio.

4 comentários

  • JOSUE

    sinceramente quais os valores reais e absolutos que desejamos deixar para uma geração futura,polemicas em cantar o hino,polemicas por qualquer opinião alheia,como se a minha fosse a mais correta,onde fica o respeito,a liberdade de expressão,agora vamos ser sincero,a putaria solta no carnaval teve polemica,sexo aos olhos de todos teve polemica,a gaviões fazendo aquela merda com a santidade de Jesus cristo teve polemica,na verdade estamos mais preocupados com as pessoas que falam,do que suas atitudes,desculpem pelos erros de portugues

  • Afinal pra que serve a câmara se mesmo que ficou provado que o funcionário rouba , quem decide o afastamento ou n é o prefeito pq foi quem deu o cargo, me explique , então não é funcionário , é capanga.

  • Anonimo

    Sobre o Plano Diretor, se proíbe usar das calçadas e ruas, caberá aos construtores (pedreiros) usar o interior do imóvel ? Acho que sim.

    Quanto ao viveiro de mudas, quantos munícipes vão lá retirar uma muda ? Zero ?

  • Chico Melfi

    Cardosinho, prezado amigo, é importante esclarecer que a exumação de restos mortais é uma prática rotineira em todos os cemitérios. O jazigo é propriedade da família do defunto, que solicita e autoriza a sua exumação, quando pretende reutilizar o mesmo. Sai o defunto mais antigo, entra o novo defunto. A ossada é recolhida e o que sobrou dos caixões usados é descartado. Nos cemitérios mais antigos, quase todos os dias são realizadas exumações. Em Jales, é a mesma coisa. O coveiro executa o serviço e a Secretaria de Obras faz o recolhimento do que restou dos caixões, armazenando-os em local adequado. Eventualmente ocorrem várias exumações no mesmo dia. No caso da foto, tudo foi resolvido rapidamente.

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