ACIJ SE POSICIONA CONTRA DECRETO ESTADUAL QUE FECHA COMÉRCIO NOS FINS DE SEMANA DO NATAL E DO ANO NOVO

Da assessoria de imprensa da ACIJ:

NOTA DE POSICIONAMENTO

A Associação Comercial e Industrial de Jales declara ser totalmente contra o Decreto do Governo paulista que rebaixou para a fase vermelha do Plano SP de flexibilização todo o estado nos fins de semana do Natal e do Ano Novo.

O posicionamento da instituição é de que restringir o horário dos estabelecimentos causa mais aglomeração nos dias que antecedem o fechamento, além de facilitar a realização de festas particulares, já que nestes casos específicos, dos fins de semana citados, a maior parte da população não estará trabalhando.

Em outras ocasiões de feriados prolongados, como em 07 de setembro e 02 de novembro, muitas festas particulares foram registradas, além de ter aumentado a movimentação de turistas em muitas regiões, o que leva a crer que essa medida de restrição não impede as pessoas de se aglomerarem.

A ACIJ também entende que o comércio não é o responsável pelo aumento dos casos da Covid-19 e repudia totalmente o fato de a categoria ser prejudicada financeiramente, já que está sendo impedida de trabalhar, como se fosse a maior disseminadora do vírus, enquanto o salário de quem toma esse tipo de decisão continua o mesmo.

Reforçamos que, desde o início da pandemia, os estabelecimentos de Jales vêm sendo orientados e estão cumprindo todas as medidas sanitárias, controle de movimento e garantindo o uso de máscara e álcool em gel.  

No entanto, diante do decreto estadual, a ACIJ recomenda que nos dias 26 de dezembro e 02 de janeiro de 2021 o comércio de Jales, que funcionaria das 9h às 13h, fique fechado. 

1 comentário

  • Afrouxamos! Agora vamos pagar.........

    Infelizmente as medidas vão servir apenas para os que estão regularizados. Para quem está fácil de ser fiscalizado. Vai agravar a crise financeira.
    Nós sabemos onde estão as fontes de maiores contaminações e são os locais que estão à margem da lei. Durante os finais de semana existem diversas denúncias de festas clandestinas, por exemplo. Esses são locais com aglomerações. Não é um bar, restaurante, uma loja de roupa ou o comércio em geral.
    Houve um aumento de casos. Eu acredito que esses casos vieram crescendo por um comportamento individual mais frouxo. As pessoas não estão cumprindo os protocolos e o comércio não pode ser responsabilizado por isso.

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