DEPOIS DE RECEBER 33 COBRANÇAS, PREFEITURA DE JALES DECIDE PAGAR DÍVIDA COM SANTA CASA, MAS…

Mas, para efetuar o pagamento, a Prefeitura está exigindo que a Santa Casa apresente alguns documentos.

Explico melhor: há pouco mais de um mês, o provedor da Santa Casa de Jales, Carlos Toshiro Sakashita, encaminhou ofício ao presidente da Câmara, Bismark Kuwakino, solicitando a intervenção do Legislativo junto à Prefeitura, no sentido de ajudar o hospital a receber uma dívida da municipalidade.

Segundo o documento, a Santa Casa já tinha encaminhado, desde o início de 2019, nada menos que 33 ofícios à Prefeitura solicitando o pagamento das remoções de pacientes para hospitais da região, por meio de UTI Móvel. Como os municípios da região não dispunham desse tipo de veículo, o trato era que a Santa Casa faria o transporte, por meio de uma empresa contratada por ela, e depois mandaria a conta para as respectivas prefeituras.

Ocorre que, no período de dezembro de 2018 a julho de 2020, foram feitas 13 remoções de munícipes de Jales, que custaram, no total, R$ 27.213,38, mas, não obstante as insistentes cobranças feitas pela Santa Casa, nenhuma das remoções foi paga. Registre-se que 11 dos citados 33 ofícios foram encaminhados neste ano de 2021. 

Registre-se, também, que, no caso de Jales, as remoções através de UTI Móvel contratada pela Santa Casa foram interrompidas a partir de agosto de 2020, ainda na administração Flá Prandi. Isso porque a Prefeitura contratou diretamente uma empresa para, quando necessário, realizar as remoções.

Questionado por Bismark, o prefeito encaminhou para a Câmara um documento assinado pela secretária municipal de Saúde, Nilva Rodrigues, onde ela informa que “o pagamento será realizado a partir da apresentação pela Santa Casa de Misericórdia de Jales, dos documentos solicitados (notas fiscais e afins)”.

Não há informações dando conta de que a Santa Casa teve algum problema com relação a outros municípios da região.

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