E POR FALAR EM ARQUIVO… GAECO ESTÁ OUVINDO TESTEMUNHAS DA COMPRA DE ARQUIVO PELA CÂMARA DE JALES

O promotor de Jales, Horival Marques de Freitas Júnior, que está atuando em São José do Rio Preto, no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), ouviu há alguns dias – via videoconferência – pelo menos cinco ou seis jalesenses.

Eles foram ouvidos na qualidade de testemunhas no caso da aquisição de um “arquivo deslizante mecânico” pela Câmara de Jales em 2012, quando o presidente era o vereador Luiz Henrique Viotto, o Macetão. À época, gastou-se quase R$ 70 mil com a aquisição, depois de uma licitação da qual participaram três empresas da região de Catanduva.

O caso da Câmara de Jales integra o pacote de investigações conduzido pelo Gaeco, sobre supostas fraudes em licitações para compra de arquivos e outras engenhocas do tipo. Como os prezados leitores devem estar lembrados, em setembro passado o Gaeco desencadeou a “Operação Arquivos Deslizantes”, cujo epicentro é a região de Catanduva, com ramificações em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

O que as testemunhas – entre elas ex-vereadores, membros da Comissão de Licitação e alguns servidores da Câmara – disseram ao promotor, não se sabe. O que se comenta é que o Ministério Público já teria cópias de e-mails trocados entre gente de Jales e o vereador de Catanduva, Daniel Palmeira de Lima(PR), preso por ocasião da deflagração da operação do Gaeco, acusado de comandar o esquema de fraudes.

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