EM JALES, FALECIMENTOS SUPERAM NASCIMENTOS
Em janeiro, escrevi matéria para o jornal A Tribuna sobre a quantidade de nascimentos e falecimentos registrados pelo Cartório do Registro Civil de Jales.
E a conclusão a que cheguei é de que, se dependesse apenas da fria matemática do Cartório, a população local teria diminuído, ao contrário do que dizem as estatísticas do IBGE, as quais estimam que Jales ganhou quase 1.600 novos habitantes desde o último censo, realizado em 2010.
A constatação real é de que, nos últimos três anos – desde que comecei a coletar os dados do Cartório – o número de certidões de óbito tem sido bem superior à quantidade de certidões de nascimento. E o que é pior: a vantagem a favor dos falecimentos está aumentando ano a ano.
É bem verdade que os nascimentos aumentaram nos três anos pesquisados, mas, em contrapartida, os falecimentos cresceram mais ainda. Eis os números:
2011 |
2012 |
2013 |
Total |
|
Nascimentos |
567 |
583 |
597 |
1.747 |
Falecimentos |
631 |
662 |
701 |
1.994 |
Credo! Que coisa horrível!
A verdade é uma só a população só quer voltar para Jales depois que morre, também com uma administração dessa fica difícil fazer filho em Jales!. Acorda Jales! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
“65 crianças vieram ao mundo, enquanto 63 almas resolveram subir ao andar de cima” kkkkkkk
Cardosinho, como eu me divirto com seus comentários… todos deveriam dar uma lida no seu blog no final do expediente, pois é uma terapia! Abraços!
Acho que os casais estão cautelosos, pensam no futuro dos seus filhos e como as coisas ¨rastejam¨ pela cidade do ¨Jalão¨, fica distante o sonho. Os evangélicos elegeram a ungida e agora vão ter que evitar filhos pra não ter problemas futuros. Pecado perante a bíblia e Deus. PRONTO FALEIIII!!!!!
Posso até estar enganado, mas vou dar o meu pitaco. As cidades da região influenciam os dados. A meninada nasce na Santa Casa mas boa parte é registrada nos cartórios das cidades onde os pais moram, e não entram nas estatísticas daqui. Já a maioria dos doentes graves dessas mesmas cidades, seja em casos de emergência ou internação, morrem nos hospitais de Jales, e o óbito obrigatoriamente é lavrado nos cartórios da cidade em que ocorreram. Isso infla as estatísticas de morte e murcha as de nascimentos. Tem fundamento esse raciocínio?
Tem sim. Concordo plenamente.
Por incrivel que possa parecer, o dado é promissor, pois mostra um equilibrio entre nascimentos e falecimentos. Bom para Jales e bom para o mundo, ameaçado pela exolosão democrafica e pela fome.