Amanhã, terça-feira, a equipe do Centro de Zoonoses de Jales deverá iniciar a coleta de sangue em cerca de 50 cães, no Jardim Eldorado. Essa é uma das medidas que serão tomadas, por conta do aparecimento de 02 casos suspeitos de leishmaniose naquele bairro, envolvendo uma criança de 10 meses e uma adolescente de 14 anos, nas ruas Margarida Tostes de Siqueira e Guido Parminondi.
Na semana passada, a coleta foi no Jardim Paraíso, onde os exames feitos em um rapaz de 24 anos com sintomas da doença, morador da Rua Cacique, apresentaram “corpúsculos sugestivos para leishmaniose”. No Jardim Paraíso, cerca de 40 cães tiveram o sangue coletado. Por outro lado, a equipe da Sucen espalhou armadilhas em alguns bairros da cidade e constatou que o Jardim Alvorada é o paraíso do mosquito palha.
Como se vê, a situação da leishmaniose, em Jales, é preocupante. Sobre o assunto, recebi um e-mail da advogada jalesense, radicada em São Paulo, Elaine Cristina de Alcântara, cujo teor reproduzo abaixo. Vale a pena ler:
Sou a Elaine! Aquela que teve a gata envenenada no mês de setembro e o Senhor publicou minha reclamação em seu blog. Realmente ela foi envenenada por um vizinho que tinha um galinheiro nos fundos do seu quintal que, além de matá-la, ainda ajudava a proliferação do mosquito palha. Assunto do qual trato nesta carta.
Li seu post sobre a leishmaniose publicado em seu Blog no dia 20/12. Infelizmente, o que o seu amigo lhe disse não é mentira e Jales, infelizmente, está com surto dessa doença, sem que, contudo, as autoridades tomem as medidas corretas para o combate ao mosquito transmissor.
Minha irmã, Michelle Aparecida de Alcântara, que terminou o curso de Medicina Veterinária neste ano, em seus estudos sobre a doença (forma epidemiológica, prevenção e tratamento), ao frequentar várias palestras ministradas por Doutores especializados no assunto, afirma que houve discussão sobre a forma incorreta como as autoridades sanitárias vem tratando da questão na cidade.
Segundo o Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Vísceral publicado pelo Ministério da Saúde no ano de 2006, o município de Jales pode ser classificado como área de situação de surto, pois há relatos confirmados de vários casos de contaminação da doença em humanos, inclusive com 04 óbitos, onde, equiparando tais dados ao número de habitantes, estatisticamente, torna a situação ALARMANTE.
No período de estágio supervisionado no curso de Medicina Veterinária durante todo o segundo semestre do corrente ano, a Michelle relatou que, a cada 10 cães vindos da cidade de Jales que chegavam ao Hospital Veterinário da Universidade Unicastelo em Fernandópolis, oito apresentavam sorologia positiva para a doença.
Dessa forma, a medida correta orientada pelo referido manual não é tão somente o sacrifício dos animais infectados pela doença, como vem ocorrendo, mas sim o combate direto ao vetor, conforme orientação expressa no citado manual, na página 50.
Ademais, segundo a etiologia da doença, seu período de incubação em humanos pode ser longo, ou seja, a pessoa pode estar infectada, mas só desenvolver a doença após 2 anos da transmissão. Assim, mais uma vez o Manual de Vigilância Sanitária recomenda, mas o município não cumpre a determinação que pode ser observada na página 19, para esse tipo de situação. Desta forma, muitas pessoas na cidade podem estar infectadas sem terem desenvolvido, ainda, a doença. Quando começarem os sintomas, Jales terá que engolir o apelido mais triste da sua história!
Enfim, como a questão entra na esfera de Defesa Civil, como membro de uma associação voluntária que trabalha neste ramo (LANDEC – Liga Nacional em Defesa Civil, WWW.landecdefesacivil.org), me preocupo com a situação da minha terra natal e pretendo apresentar seu Diretor-Presidente aos responsáveis da Prefeitura de Jales, colocando à disposição os préstimos dessa entidade na batalha contra os vetores da leishmaniose e da dengue.
Por fim, por todos os moradores da cidade, meus amigos, meus parentes e até por mim que vou estar aí em Janeiro, é que me interesso e muito pela adoção de uma política sanitária séria e definitivamente eficaz contra essa doença. Afinal de contas, como todos, não quero morrer de leishmaniose, nem ver o nome da minha cidade mudar de Jales para “Recanto do Flebótomo”, com a troca da estátua do Euphly Jalles pelo busto um mosquito palha.
Muitoooooooo preocupante isso, as pessoas não tem noção do perigo. Eu particularmente estou surtando de tanta preocupação com essa doença. Estou tentando me proteger e proteger minha família de todas as formas. Tenho ficado paranóica em relação ao vetor, cuido do meu quintal melhor do que a mim mesmo rs. Meus dois cachorros usam coleira de combate ao vetor, mais veneno e mais repelente. O próximo passo é o teste da doença e a vacina. Faço de tudo para que essa doença não chegue até minha residência, mas infelizmente a maioria das pessoas não colaboram. E nossa cidade já está com o tal apelido…infelizmente.
Em Jales tem gente que gosta mais de cachorro do que de gente! A cidade ta cheia de cachorro doente que precisa ser sacrificado. Tem gente que prefere ver pessoas morrerem com leishmaniose do que sacrificar um cão.
O Brasil é o único país do mundo que mata cães há 50 anos para controlar a doença e proíbe o tratamento no cão( que já era feito há mais de dez anos aqui e há 50 na Europa) e não investe em prevenção e a resposta está aí,a sua franca expansão por todo o país.
A leishmaniose é doença de país pobre, é questão de educação ambiental, é focar na prevenção e controle do vetor, e o Brasil foca em primeiro lugar no sacrifício indiscriminado de cães, mas ao retirarmos estes, os insetos permanecem e continuaremos sendo picados e tendo a doença.
Leishmaniose é como dengue, se não temos o vetor, não há doença, mas é difícil as pessoas entenderem, pois há 50 anos a principal informação que recebem é que a culpa é do cão.
O cão não é o único reservatório, ou seja, os gatos,bois, cavalos, os mamíferos em geral e o próprio ser humano também são.
O que ocorre é que o cão é o primeiro a manifestar e o que menos tem defesas para a doença na casa, mas o ser humano também é infectante para o inseto que vai transmitir o protozoário para outros humanos e animais e todos fazem parte da cadeia de transmissão, animais e humanos.
A questão não é preferir ver pessoas morrerem ou defender cachorros,ambos são vidas e como tal devem ser respeitadas, mas é saber que que as medidas adotadas não tem amparo científico que comprovem a sua eficácia, e em todos os países em foi adotada a matança de cães para controlar a doença, só houve aumento da mesma.
Dr. Carlos Henrique Nery Costa, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,ex-consultor de leishmaniose do Ministério da Saúde, especialista em doenças tropicais com um extenso currículo sobre o tema,tem alguns trabalhos que deixam bem claro a ineficácia das medidas adotadas pelo Brasil, que matar cães não resolve, além de comprovadamente ineficaz, sem comprovação científica e o que hoje se comete em nosso país é um canicídio e o que precisamos são mudanças urgentes para que tenhamos realmente sucesso no combate da doença.
Mudar as nossas políticas públicas para métodos modernos e eficazes é o caminho.
Fizemos três seminários aqui na região,com especialistas sobre o assunto (que foi falado na carta),um em São José do Rio Preto e dois em Jales e infelizmente poucas pessoas da cidade participaram, mas pessoas da região e de outros estados se mostraram bem mais interessados,e é uma pena, pois o tema é de interesse de todos e nem sempre temos a oportunidade de reunirmos feras no assunto como aconteceu.
Ainda bato na tecla, prevenção ainda é o melhor caminho e no próximo ano, iremos fazer a campanha “Diga não à Leishmaniose”,material já está conosco. Esta é uma campanha educativa sobre prevenção, iniciada pela assessora do Clodovil com a participação de vários artistas, entre eles a Hebe e que vem sendo feita em várias cidades.
Esperamos que a sociedade participe, pois todos somos parte do problema e uma vez que a leishmaniose chegou em nossa cidade, ela chegou para ficar.
abs
Vivi Vieri
vivi vieri,alzira mara e outros protetores de animais respeito e apoio o projeto de vcs mas vcs tem q pressionar o poder publico prefeito,promotor,juiz,etc etc alguma medida tem q ser tomada rapidamente com certeza esse numero vai aumenta e muito,devido o tempo q ah doença demora para manifesta sintomas,ah cidade esta cheio de galinheiro,bois,vaca e outros animais como cabra se vcs estiver achando q estou mentido eh so ir no JACB.
em falando em JACB aki no bairro ja teve 2 casos em humano um caso de óbito agora jd. alvorada eh refugio do inseto,o animal quando esta com ah doença eh sacrificado e o humano oq ah saúde faz?
pelo q vivi disse o humano tbm não tem cura futura mente tem q matar os humano tbm pior de tudo é q ninguém pensa em acabar com o mosquito q transmite ah doença.
A OMS recomenda como controle de zoonoses, a castração de cães e gatos e guarda responsável e até fala em seus informes técnicos, que eutanásias são para alguns casos e não como é feito no Brasil, deu positivo, mata e na importância do uso de repelentes, entre eles a coleira inseticida Scalibor e que o tratamento não deve ser usado para o controle da doença, mas não o impede e nem diz q, pois reconhece o valor afetivo do animal e que as medidas adotadas pelo Brasil não tem sido eficaz.
Amigo anônimo, eu estava vendo o CQC e só agora vi a sua pergunta. No caso do Jardim Paraíso, o primeiro exame não deu positivo, mas registrou “corpúsculos sugestivos para leishmaniose”, o que, segundo me foi dito, é considerado positivo. O rapaz recebeu medicação indicada para leishmaniose e melhorou. Nos casos do Jardim Eldorado, os resultados dos exames ainda não foram divulgados, mas as possíveis vítimas apresentam todos os sintomas da doença. Segundo me foi dito, a criança só melhorou depois que começou a receber a medicação para leishmaniose. É importante frisar que, no caso do meu amigo Belcior Carlos de Lima, que foi a óbito, os primeiros exames deram negativo, mas depois de novos exames a doença foi confirmada.
Anônimo, foi sugerido em dezembro a criação de um comitê sobre leishmaniose formado por membros representando a sociedade e o poder público, acredito que mudanças acontecerão.
Ano que vem faremos a campanha da leishmaniose, espero que as pessoas participem, pois somente com a união e colaboração de todos poderemos exigir as mudanças que tanto queremos.
Eu estive presente no último seminário sobre a leishmaniose e realmente as pessoas presentes eram a maioria de fora, moradores de jales que deveriam ser os maiores interessados não estavam,dava pra contar nos dedos.
Não adianta continuar com o sacrificio de cães, isso não resolve o problema, tem que acabar com o vetor da doença, é como a dengue gente…se combate o mosquito.
Se não me engano na Índia a doença pode ser transmitida de humano para humano, me corrijam se estiver errada. Então o que vão fazer? Sacrificar as pessoas também ou erradicar o vetor? É questão de educação!
Concordo inteiramente com a Vivi Vieri.
Quando li o manual da Vigilância Sanitária publicado pelo Ministério da Saúde sobre prevenção a leishmaniose, verifiquei que este recomenta que, nos casos de constatação de cães infectados pela doença, deve ser realizada uma varredura nos 100 metros próximos ao local onde o cão doente habita, PARA PROCURAR O VETOR E EXTERMINÁ-LO e não para achar mais cães infectados, muito menos exterminá-los.
A cidade de Jales tem uma grande população vinda da zona rural que ainda mantém os mesmos costumes de sua antiga moradia, mantendo galinheiros, chiqueiros e jogando lixo no quintal e em terrenos, além de armazenarem águas das chuvas em tambores abertos para lavar o quintal.
Neste ano que se passou, minha avó e meu tio, que moram no Jardim Primavera, vizinho ao Oiti, tiveram seus cães levados para sacrifício porque estavam infectados pela doença. No entanto, NINGUÉM observou que o vizinho do meu tio cria galinhas e, no fim da rua da minha avó, há uma chácara onde se cria de tudo (inclusive o mosquito palha, certamente), ainda dentro da zona urbana.
Por tudo que se tem observado e estudado, resta claro que matar os animais infectados não deu e nem dará nenhum resultado contra a erradicação da epidemia, conforme muito bem exposto pela Vivi Vieri e a Fer nos comentários sobre o assunto.
Fer, você está corretíssima, pois não há estudo sobre o homem este tipo de transmissão em nosso país. Doença vetorial como dengue e leishmaniose, temos que combater o vetor, acabar com os criadouros dele, as maternidades do inseto, que não é fácil, mas controlável.
Para que ocorra a dengue hemorrágica, o aedes picou alguém infectado e transmitiu para outro humano, e nesse caso o que fazemos, processamos quem transmitiu ou matamos? Nenhum dos dois, o que se é feito são campanhas sobre prevenção junto à população.
As pessoas que moram ao redor da cidade, próximas as matas,à linha férrea correm um risco maior de desenvolverem a doença.
É importante saber, que TODOS nós provavelmente fomos picados, mas somente alguns desenvolverão a doença.
Crianças deveriam usar repelentes e alguns hábitos nossos tem que ser mudados.
Vou falar num tópico abaixo sobre os cuidados que devemos ter.
Temos uma comunidade no Facebook, visitem pois tem diversos artigos sobre leishmaniose.
Informação é tudo,pois muitos falam e não sabem o que é a doença, sua transmissão e prevenção, apenas culpam o cão e a coisa não é bem assim, pois mesmo sem cães a leishmaniose continuará a existir, pois quem transmite é o inseto conhecido por mosquito palha e todos fazemos parte da cadeia de transmissão, então prevenção e diagnóstico precoce dos casos em humanos, ainda é o melhor caminho.
O link é https://www.facebook.com/LeishmanioseCanina
abs
Vivi Vieri
– manter o jardim capinado,
– manter a cerca viva muito bem aparada,
– manter o galinheiro limpo,
– manter o lixo em lixeiras tampadas, dentro dentro de sacos de lixo,
– manter o lote vago (aquele que você está juntando dinheiro para construir um dia) limpo e capinado,
– recolher o cocô dos cachorros, no mínimo, diariamente,
– recolher frutas/frutos e folhas que caem em seu jardim, das lindas árvores
– queimar o lixo, se você não residir em área urbana que faça a coleta diária
estive na zoonose la na facip fui levar meu cao pra fazer exame, fui atendido muito bem,especulando um pouco a moça me mostrou uma sala que era pra estar funcionando segundo ela o centro de castraçao de animais e no entanto esta tudo encaixotados ja a algum tempo os equipamentos, sabe o por que que nao esta funcionando dona vivi ?,nos informa por favor.
Oi Dingo, não chegaram os materiais completos para castrações e estavam reformando a sala de cirurgia e fazendo alguns canis.
Estamos aguardando e enquanto isso continuamos castrando os animais que socorremos com dinheiro do nosso bolso e não é fácil, mas animais que recolhemos não doamos sem castrar e não recolhemos animais indiscriminadamente, pois não temos onde colocar e dar assistência corretamente, como muitas pessoas acham que devemos fazer.
Já tivemos uma reunião na prefeitura sobre os animais e esperamos que iniciem as castrações em 2012 e aí poderemos fazer as doações de cães abandonados e assim controlar as zoonoses em nossa cidade. Espero…
Cardosinho a Prefeitura de Paranapuãn burla concurso passei em 4 lugar a primeira colocada de Urania não assumiu a segunda sim eram 2 vagas a terceira não tinha formado em 2009 o prefeito a aguardou formar para não me chamar pois é municipe atgora chegou minha vez ele contratou uma tercearizada e não me chamouuu
Muitoooooooo preocupante isso, as pessoas não tem noção do perigo. Eu particularmente estou surtando de tanta preocupação com essa doença. Estou tentando me proteger e proteger minha família de todas as formas. Tenho ficado paranóica em relação ao vetor, cuido do meu quintal melhor do que a mim mesmo rs. Meus dois cachorros usam coleira de combate ao vetor, mais veneno e mais repelente. O próximo passo é o teste da doença e a vacina. Faço de tudo para que essa doença não chegue até minha residência, mas infelizmente a maioria das pessoas não colaboram. E nossa cidade já está com o tal apelido…infelizmente.
Em Jales tem gente que gosta mais de cachorro do que de gente! A cidade ta cheia de cachorro doente que precisa ser sacrificado. Tem gente que prefere ver pessoas morrerem com leishmaniose do que sacrificar um cão.
O Brasil é o único país do mundo que mata cães há 50 anos para controlar a doença e proíbe o tratamento no cão( que já era feito há mais de dez anos aqui e há 50 na Europa) e não investe em prevenção e a resposta está aí,a sua franca expansão por todo o país.
A leishmaniose é doença de país pobre, é questão de educação ambiental, é focar na prevenção e controle do vetor, e o Brasil foca em primeiro lugar no sacrifício indiscriminado de cães, mas ao retirarmos estes, os insetos permanecem e continuaremos sendo picados e tendo a doença.
Leishmaniose é como dengue, se não temos o vetor, não há doença, mas é difícil as pessoas entenderem, pois há 50 anos a principal informação que recebem é que a culpa é do cão.
O cão não é o único reservatório, ou seja, os gatos,bois, cavalos, os mamíferos em geral e o próprio ser humano também são.
O que ocorre é que o cão é o primeiro a manifestar e o que menos tem defesas para a doença na casa, mas o ser humano também é infectante para o inseto que vai transmitir o protozoário para outros humanos e animais e todos fazem parte da cadeia de transmissão, animais e humanos.
A questão não é preferir ver pessoas morrerem ou defender cachorros,ambos são vidas e como tal devem ser respeitadas, mas é saber que que as medidas adotadas não tem amparo científico que comprovem a sua eficácia, e em todos os países em foi adotada a matança de cães para controlar a doença, só houve aumento da mesma.
Dr. Carlos Henrique Nery Costa, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,ex-consultor de leishmaniose do Ministério da Saúde, especialista em doenças tropicais com um extenso currículo sobre o tema,tem alguns trabalhos que deixam bem claro a ineficácia das medidas adotadas pelo Brasil, que matar cães não resolve, além de comprovadamente ineficaz, sem comprovação científica e o que hoje se comete em nosso país é um canicídio e o que precisamos são mudanças urgentes para que tenhamos realmente sucesso no combate da doença.
Mudar as nossas políticas públicas para métodos modernos e eficazes é o caminho.
Fizemos três seminários aqui na região,com especialistas sobre o assunto (que foi falado na carta),um em São José do Rio Preto e dois em Jales e infelizmente poucas pessoas da cidade participaram, mas pessoas da região e de outros estados se mostraram bem mais interessados,e é uma pena, pois o tema é de interesse de todos e nem sempre temos a oportunidade de reunirmos feras no assunto como aconteceu.
Ainda bato na tecla, prevenção ainda é o melhor caminho e no próximo ano, iremos fazer a campanha “Diga não à Leishmaniose”,material já está conosco. Esta é uma campanha educativa sobre prevenção, iniciada pela assessora do Clodovil com a participação de vários artistas, entre eles a Hebe e que vem sendo feita em várias cidades.
Esperamos que a sociedade participe, pois todos somos parte do problema e uma vez que a leishmaniose chegou em nossa cidade, ela chegou para ficar.
abs
Vivi Vieri
vivi vieri,alzira mara e outros protetores de animais respeito e apoio o projeto de vcs mas vcs tem q pressionar o poder publico prefeito,promotor,juiz,etc etc alguma medida tem q ser tomada rapidamente com certeza esse numero vai aumenta e muito,devido o tempo q ah doença demora para manifesta sintomas,ah cidade esta cheio de galinheiro,bois,vaca e outros animais como cabra se vcs estiver achando q estou mentido eh so ir no JACB.
em falando em JACB aki no bairro ja teve 2 casos em humano um caso de óbito agora jd. alvorada eh refugio do inseto,o animal quando esta com ah doença eh sacrificado e o humano oq ah saúde faz?
pelo q vivi disse o humano tbm não tem cura futura mente tem q matar os humano tbm pior de tudo é q ninguém pensa em acabar com o mosquito q transmite ah doença.
A OMS recomenda como controle de zoonoses, a castração de cães e gatos e guarda responsável e até fala em seus informes técnicos, que eutanásias são para alguns casos e não como é feito no Brasil, deu positivo, mata e na importância do uso de repelentes, entre eles a coleira inseticida Scalibor e que o tratamento não deve ser usado para o controle da doença, mas não o impede e nem diz q, pois reconhece o valor afetivo do animal e que as medidas adotadas pelo Brasil não tem sido eficaz.
cardosinho os casos de leishmaniose eh suspeito ou positivo?
Amigo anônimo, eu estava vendo o CQC e só agora vi a sua pergunta. No caso do Jardim Paraíso, o primeiro exame não deu positivo, mas registrou “corpúsculos sugestivos para leishmaniose”, o que, segundo me foi dito, é considerado positivo. O rapaz recebeu medicação indicada para leishmaniose e melhorou. Nos casos do Jardim Eldorado, os resultados dos exames ainda não foram divulgados, mas as possíveis vítimas apresentam todos os sintomas da doença. Segundo me foi dito, a criança só melhorou depois que começou a receber a medicação para leishmaniose. É importante frisar que, no caso do meu amigo Belcior Carlos de Lima, que foi a óbito, os primeiros exames deram negativo, mas depois de novos exames a doença foi confirmada.
Anônimo, foi sugerido em dezembro a criação de um comitê sobre leishmaniose formado por membros representando a sociedade e o poder público, acredito que mudanças acontecerão.
Ano que vem faremos a campanha da leishmaniose, espero que as pessoas participem, pois somente com a união e colaboração de todos poderemos exigir as mudanças que tanto queremos.
Eu estive presente no último seminário sobre a leishmaniose e realmente as pessoas presentes eram a maioria de fora, moradores de jales que deveriam ser os maiores interessados não estavam,dava pra contar nos dedos.
Não adianta continuar com o sacrificio de cães, isso não resolve o problema, tem que acabar com o vetor da doença, é como a dengue gente…se combate o mosquito.
Se não me engano na Índia a doença pode ser transmitida de humano para humano, me corrijam se estiver errada. Então o que vão fazer? Sacrificar as pessoas também ou erradicar o vetor? É questão de educação!
Concordo inteiramente com a Vivi Vieri.
Quando li o manual da Vigilância Sanitária publicado pelo Ministério da Saúde sobre prevenção a leishmaniose, verifiquei que este recomenta que, nos casos de constatação de cães infectados pela doença, deve ser realizada uma varredura nos 100 metros próximos ao local onde o cão doente habita, PARA PROCURAR O VETOR E EXTERMINÁ-LO e não para achar mais cães infectados, muito menos exterminá-los.
A cidade de Jales tem uma grande população vinda da zona rural que ainda mantém os mesmos costumes de sua antiga moradia, mantendo galinheiros, chiqueiros e jogando lixo no quintal e em terrenos, além de armazenarem águas das chuvas em tambores abertos para lavar o quintal.
Neste ano que se passou, minha avó e meu tio, que moram no Jardim Primavera, vizinho ao Oiti, tiveram seus cães levados para sacrifício porque estavam infectados pela doença. No entanto, NINGUÉM observou que o vizinho do meu tio cria galinhas e, no fim da rua da minha avó, há uma chácara onde se cria de tudo (inclusive o mosquito palha, certamente), ainda dentro da zona urbana.
Por tudo que se tem observado e estudado, resta claro que matar os animais infectados não deu e nem dará nenhum resultado contra a erradicação da epidemia, conforme muito bem exposto pela Vivi Vieri e a Fer nos comentários sobre o assunto.
Fer, você está corretíssima, pois não há estudo sobre o homem este tipo de transmissão em nosso país. Doença vetorial como dengue e leishmaniose, temos que combater o vetor, acabar com os criadouros dele, as maternidades do inseto, que não é fácil, mas controlável.
Para que ocorra a dengue hemorrágica, o aedes picou alguém infectado e transmitiu para outro humano, e nesse caso o que fazemos, processamos quem transmitiu ou matamos? Nenhum dos dois, o que se é feito são campanhas sobre prevenção junto à população.
As pessoas que moram ao redor da cidade, próximas as matas,à linha férrea correm um risco maior de desenvolverem a doença.
É importante saber, que TODOS nós provavelmente fomos picados, mas somente alguns desenvolverão a doença.
Crianças deveriam usar repelentes e alguns hábitos nossos tem que ser mudados.
Vou falar num tópico abaixo sobre os cuidados que devemos ter.
Temos uma comunidade no Facebook, visitem pois tem diversos artigos sobre leishmaniose.
Informação é tudo,pois muitos falam e não sabem o que é a doença, sua transmissão e prevenção, apenas culpam o cão e a coisa não é bem assim, pois mesmo sem cães a leishmaniose continuará a existir, pois quem transmite é o inseto conhecido por mosquito palha e todos fazemos parte da cadeia de transmissão, então prevenção e diagnóstico precoce dos casos em humanos, ainda é o melhor caminho.
O link é
https://www.facebook.com/LeishmanioseCanina
abs
Vivi Vieri
Cardosinho, tenho inúmeros trabalhos sobre leishmaniose, caso alguém tenha interesse é só me pedir.
Portanto, é essencial:
– manter o jardim capinado,
– manter a cerca viva muito bem aparada,
– manter o galinheiro limpo,
– manter o lixo em lixeiras tampadas, dentro dentro de sacos de lixo,
– manter o lote vago (aquele que você está juntando dinheiro para construir um dia) limpo e capinado,
– recolher o cocô dos cachorros, no mínimo, diariamente,
– recolher frutas/frutos e folhas que caem em seu jardim, das lindas árvores
– queimar o lixo, se você não residir em área urbana que faça a coleta diária
O NOME DISSO É RESPONSABILIDADE SOCIAL
Leia mais: http://www.blog.villechamonix.com/2010/07/prevencao-de-leishmaniose-canina_25.html#ixzz1hmJfs4nf
estive na zoonose la na facip fui levar meu cao pra fazer exame, fui atendido muito bem,especulando um pouco a moça me mostrou uma sala que era pra estar funcionando segundo ela o centro de castraçao de animais e no entanto esta tudo encaixotados ja a algum tempo os equipamentos, sabe o por que que nao esta funcionando dona vivi ?,nos informa por favor.
Oi Dingo, não chegaram os materiais completos para castrações e estavam reformando a sala de cirurgia e fazendo alguns canis.
Estamos aguardando e enquanto isso continuamos castrando os animais que socorremos com dinheiro do nosso bolso e não é fácil, mas animais que recolhemos não doamos sem castrar e não recolhemos animais indiscriminadamente, pois não temos onde colocar e dar assistência corretamente, como muitas pessoas acham que devemos fazer.
Já tivemos uma reunião na prefeitura sobre os animais e esperamos que iniciem as castrações em 2012 e aí poderemos fazer as doações de cães abandonados e assim controlar as zoonoses em nossa cidade. Espero…
Cardosinho a Prefeitura de Paranapuãn burla concurso passei em 4 lugar a primeira colocada de Urania não assumiu a segunda sim eram 2 vagas a terceira não tinha formado em 2009 o prefeito a aguardou formar para não me chamar pois é municipe atgora chegou minha vez ele contratou uma tercearizada e não me chamouuu