JORNAL DE JALES: PROFESSORES PROMETEM TROCO A QUATRO DEPUTADOS DA REGIÃO QUE VOTARAM NA MUDANÇA DA APOSENTADORIA

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca decisão inédita da Justiça de Jales. A matéria explica que a juíza Maria Paula Branquinho Pini, da 2ª Vara Cível de Jales, decidiu, durante audiência de conciliação, acatar recomendação do promotor Eduardo Hiroshi Shintani e deixar depositado em juízo cerca de R$ 500 mil de uma multa que a Prefeitura teve que pagar em uma ação proposta em 2005. Naquele ano, a Prefeitura foi acusada de não cumprir determinações relativas ao antigo lixão e, depois de muitos recursos, condenada a pagar a multa. Com a decisão da juíza, o dinheiro que saiu dos cofres da Prefeitura poderá voltar, desde que utilizado pela municipalidade para executar a obra de encerramento do lixão.

Destaque, igualmente, para o especial “Mulheres que dizem o que pensam”, que, neste Dia Internacional da Mulher, foca assuntos relativos ao universo feminino, a começar pelo editorial onde o jornal constata que está faltando representantes femininas na política jalesense. Artigo da professora Ayne Regina Salviano diz que não há muito o que comemorar, enquanto em outro artigo, a professora Elza Maria Andrade alerta que o feminicídio já chegou à nossa pacata região. Ainda nessa seara, o JJ publica um texto da jornalista Caroline Guzzo, dedicado às mulheres, e uma entrevista da titular da Delegacia da Mulher de Formosa(GO), a jalesense Fernanda Lima, que está sendo homenageada pela Assembleia Legislativa de Goiás.

As consequências do Coronavírus para o turismo mundial, na visão dos jalesenses Alexandre Rensi e Rosângela Viola, que estão na Itália, onde já morreram mais de 200 pessoas em consequência da doença; a iniciativa da escola “Prof. Sueli Marin”, que promoveu o Dia D da prevenção contra o Coronavírus; a prisão de falsificadores de agrotóxicos que teriam causado prejuízo de R$ 11 bilhões; a aprovação das contas do prefeito Flá Prandi, relativas a 2017; a apreensão, em Santa Fé do Sul, de mais um lote da droga sintética chamada de MD: e o curso de Turismo Rural promovido pelo Senar/Fetaesp, que começa nessa segunda-feira, 09, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o antenado jornalista Deonel Rosa Júnior comenta que a reforma da previdência estadual, aprovada na terça-feira, 03, alterando as regras para aposentadoria de servidores estaduais, colocou na linha de tiro quatro deputados estaduais da nossa região – Carlão Pignatari, Analice Fernandes, Itamar Borges e Roque Barbieri. Deonel informa que os professores, a categoria mais numerosa e organizada do funcionalismo estadual, inundaram as redes sociais prometendo acerto de contas nas eleições de 2022. A Apeoesp, entidade que reúne os professores estaduais, é comandada pela professora Bebel, deputada estadual pelo PT.

5 comentários

  • Vai acabar a aposentadoria dos funcionários municipais

    Se os professores prometem dar troco ao governo. Tambem, aos 4 deputados que votaram na mudança da aposentadoria. Votando contra eles!
    Os funcionários municipais tem uma dor de cabeça a mais. O seu Instituto de Previdência está quebrado e não vai conseguir pagar os aposentados pois tem um deficit atuarial de 8 milhões.
    A prefeitura deverá pagar R$ 64 mi, em 35 anos. Deverá fazer uma reforma até o meio do ano para fazer uma economia de aproximadamente 3 milhões por ano.
    Como sempre vai sobrar uma parte para os funcionários pagar mais a alíquota (14%). O grande problema é que precisa de 30 servidores trabalhando para pagar 1 servidor aposentado quando o normal seria 3 ou 4 servidores.
    A culpa não é do Flá, pois essa divida vem sendo “enrolada” pela prefeitura por muitos anos.
    Se os professores vão continuar votando no PT. A divida da previdência dos funcionários jalesenses passa muito longe disso.

    • Ele tem sua parcela de culpa

      Amigo concordo em parte com você que a culpa não é só do Fla, mas posso lhe afirmar que ele esta ajudando a agrava-la. A partir do momento que ele diminui o repasse patronal de 23% para 18%, onde a Prefeitura repassaria 30 milhões e só repassará 18 milhões, quando ele coloca muitos Estagiários (eles não são os culpados e são competentes em sua maioria), quando terceiriza serviços essenciais, ele tem a sua parcela de colaboração. É necessário se voltar concursos já, acabar com a terceirização da merenda (fica mais barato ter uma cozinha piloto), voltar a recolher o lixo com a frota municipal e administrar o aterro ( também fica mais barato). etc,etc,etc,

    • Paula Tejano

      Ricardo, sinceramente gostaria de ver a postura deste jornal em relação à reforma do funcionalismo municipal. Pau que dá em Chico tem que dar em Francisco. Se no Estado, quem votou favorável merece paulada, aqui os parlamentares que votarem favorável também merecem

  • Sérgio

    Mais do que justo. O deputados não aposentam nos moldes dos outros funcionários públicos. Têm que fazer campanha contra mesmo. Mas infelizmente teve muitos professores de Jales que votou no BolsoDoria,… Parabéns p eles. Além de se ferrarem, ferram os outros. Tiveram a chance de tirar o PSDB do poder, onde estão há mais de 25 anos. Perguntem aí quantos votaram no Márcio França.

  • Qua

    Então né….e nós mortais, regidos pelo INSS vamos votar desses 4 deputados….uma vez q nossa aposentadoria no INSS já havia mudado…. pq os funcionários públicos teriam privilégios?????…. direitos iguais….parabéns deputados….chega de funcionário ficar mamando com privilégios…..tem q terem regras iguais do INSS….

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