Na quarta-feira, depois de passar pelo Comboio onde comprei um pão caseiro e algumas esfihas semi prontas, fiz uma incursão à Rua Elizabete, até o palacete da família Seixas, bem na esquina com a Rua Costa Rica.
Encontrei por lá o meu amigo Luiz Carlos Seixas – compositor dos bons e violonista meia boca (o filho, Glauber, toca muito mais que ele), que acabara de chegar de Ourinhos, onde mora há muito tempo. Sobrinho preferido do nosso historiador Genésio Mendes Seixas, o Luiz Carlos também está dando a sua contribuição para a preservação da memória histórica de Jales.
Ele está lançando o livro “Jales de Armando Pereira”, com fotos de quadros do pintor primitivista Armando Pereira da Silva, falecido há vinte anos. Com 54 páginas em papel couché e textos do jornalista Deonel Rosa Júnior, do ex-vice-prefeito Garça, do professor Ariovaldo Luiz de Moura e do próprio Luiz Carlos Seixas, o livro mostra uma Jales antiga, vista pelos olhos do pintor.
Ao todo, são 38 quadros de Armando reproduzidos no livro. Um deles, de nome “A Zona”, mostra a antiga zona do meretrício, com destaque para o bar do seo João Colodetti e a casa onde as irmãs Zenaide e Zoraide atendiam seus inúmeros clientes.
Em outro quadro, é possível ver o muro do nosso primeiro cemitério que, para quem não sabe, ficava situado no terreno onde hoje temos a “Praça Japonesa” e o Terminal Rodoviário.
O quadro “Duas Igrejas” está acompanhado de texto escrito pelo publicitário Marcos Pachi. Marquinhos, que viveu a infância e a adolescência em Jales, diz que “Armando não quer somente retratar a sua cidade; ele pinta querendo imortalizar a cidade à sua maneira”.
Na contracapa, um texto garante que “a Jales de Armando Pereira não está no começo, no meio, ou no fim da estrada – de nenhuma estrada. As suas coordenadas nunca foram altitude, latitude ou longitude. E assim como não se chega a Macondo por caminhos de terra, de água ou de ar, a essa cidade do Armando também só se chega pelas vias enganosas da memória”.
Resumindo: o livro “Jales de Armando Pereira” é para ser visto, lido e guardado para ser revisto e relido sempre.
cardosinho, vc pode publicar o projeto de reforma da praça que sera inaugurada em 2024? os puxadinhos ja começaram e cada um faz o que bem entende por la. regra zero.
Cardoso é cúmplice ou parceiro no livro “Jales de Armando Pereira”. Me apoiou nas ondas do rádio desde que o livro começou a se desenhar, 7 anos atrás, e forneceu as últimas informações que recolhi antes de “fechar o pacote” e mandar pra gráfica.
Cardoso e Deonel também são país dessa criança de papel com o que homenageamos a nossa cidade na passagem dos 80 anos.
Muito obrigado.
Prezado Augusto, por enquanto ele está à venda na Lareto, uma loja de vinhos e chocolates localizada na Rua 8, ao lado do hotel galeria. Nosso colega de 1a. “F”, o Marquinhos Pachi escreveu um belo texto e foi o responsável pela revisão do livro. Você vai gostar.
cardosinho, vc pode publicar o projeto de reforma da praça que sera inaugurada em 2024? os puxadinhos ja começaram e cada um faz o que bem entende por la. regra zero.
Acho que eu não tenho o projeto, mas vou pesquisar.
Cardoso é cúmplice ou parceiro no livro “Jales de Armando Pereira”. Me apoiou nas ondas do rádio desde que o livro começou a se desenhar, 7 anos atrás, e forneceu as últimas informações que recolhi antes de “fechar o pacote” e mandar pra gráfica.
Cardoso e Deonel também são país dessa criança de papel com o que homenageamos a nossa cidade na passagem dos 80 anos.
Muito obrigado.
Agradece o cardosinho e o dionel e os outros meios de comunicação que sempre colaboraram com esse sr?
Cardosinho, você pode indicar como se faz para adquirir este livro ?
Prezado Augusto, por enquanto ele está à venda na Lareto, uma loja de vinhos e chocolates localizada na Rua 8, ao lado do hotel galeria. Nosso colega de 1a. “F”, o Marquinhos Pachi escreveu um belo texto e foi o responsável pela revisão do livro. Você vai gostar.