NO JARDIM DAS PAINEIRAS, MORADORES PROTESTAM CONTRA BURACOS NAS RUAS

 

JD PALMEIRAS 20150705_153355

Um dos bairros mais novos da cidade – o Jardim das Paineiras – com várias residências ainda em construção, já enfrenta problemas com o asfalto de suas ruas. Um dia desses, alguns moradores protestaram, plantando um pé de “comigo-ninguém-pode” em um dos vários buracos da Rua Leonina Cabral Graziani.

A foto acima me foi enviada por um amigo. No texto que a acompanhava, o amigo explicou que os buracos que se espalham por todo o bairro não são o único problema: “o bairro também não tem nenhuma sinalização, seja vertical ou horizontal”.

A falta de sinalização é uma falha que pode ser atribuída exclusivamente à administração. Já a péssima qualidade da pavimentação dos novos loteamentos deve ser atribuída, principalmente, ao loteador, mas a Prefeitura também tem culpa, pois é a responsável pela aprovação de tais loteamentos.

No caso do Jardim das Paineiras, porém, o município ainda não teria aprovado totalmente o loteamento. Segundo estou sabendo, a Secretaria de Obras já teria notificado o loteador a fazer os reparos no asfalto, sob pena de ficar sem os lotes que ofereceu em garantia.

Explicando melhor: de acordo com uma lei aprovada nos tempos do ex-prefeito Humberto Parini, os loteadores são obrigados a oferecer uma garantia ao município, quando do início da execução das obras de infraestrutura.

O loteador do Jardim das Paineiras ofereceu como garantia a caução de alguns lotes. Se ele não executar as obras de infraestrutura – incluindo o asfalto – de acordo com o projeto aprovado pela Secretaria de Obras, a garantia oferecida fica para a Prefeitura.

Portanto, no caso do Jardim das Paineiras, ainda existe uma luz no fim do túnel.

9 comentários

  • Moradores

    Prezados, bom dia.
    Aproveitando o espaço, gostaria que a prefeitura realizasse uma vistoria em geral, estamos assustados com o desleixo de muitos terrenos em alguns casos o mato ja tomou conta de pelo menos metada da rua e em outros casos tem algumas arvores que aparentemente cairam e estão impedindo a passagem.

  • Jalesense

    HAHAHAHAHA É PORQUE AINDA NÃO VIRAM O JARDIM PIRES DE ANDRADE…
    A PREFEITURA FEZ UM TAPA BURACO POR LÁ, MAS SÓ NA RUA ANTONIO PELARINI, E ESQUECERAM A RUA PADRE RENATO….
    É MUITA INCOMPETENCIA DE QUEM ORDENA OS TAPA BURACOS…

  • Orfaos da loteadora e prefeitura

    Acho que o codigo de obras da cidade permite que o loteador venda os lotes sem a infra estrutura pronta pois colocam alguns lotes em garantia.
    Pois isso nao deveria ser permitido porque depois que eles vendem os lotes, fecham o escritorio e desaparecem da cidade. Portanto so’ poderia vender os lotes quando a infra estrutura estivesse executada
    Porem neste caso, os proprietarios ficam sem para quem reclamar e vao a prefeitura que “teoricamente” nao tem nada com isso.
    Ja’ que a prefeitura tem os lotes em garantia deveria repor o asfalto e cobrar da loteadora

  • anonimo

    Esse Jardim das Paineiras tá uma vergonha mesmo. O loteamento se tiver dois anos e já está um caos, tem que notificar os loteadores prá que os mesmos consertem urgente aquela C… que foi feito lá.

  • anonimo

    Quem será que comanda os tapa buracos heim?

  • Antonio Rodrigues Belon

    JALES É DE QUEM?
    Mora em rua paralela a esta da fotografia. Conheço bem o cantinho. Algumas perguntas não se calam
    A que regras o crescimento no Município de Jales se submete? Quem define as regras? Quem se beneficia destas regras? Quem aplica as regras? Quem fica sob o efeito das regras? Ou: que forças entram no jogo quando se trata de estabelecer as regras do crescimento, em Jales?
    Jales vai acabar em loteamentos? Jales começou como um loteamento? Agora é o tempo da explosão. O barulho dos loteamentos chega aos pontos cardeais da cidade.
    Os dias passam, obviamente. Os que morreram deixam os seus nomes. Os que ainda não nasceram esperam as suas casas. Quem nasce quer casa. Entre os mortos e os por nascer, se endividam os que precisam viver. E morar. O que é uma vida sem casa?
    Os publicitários estão chegando.
    Segundo certas crenças ganham eleições; segundo outras vendem terreno. Voto e terra reduzidos a mercadoria. Por que a surpresa? No capitalismo tudo é mercadoria. Mas esperar de quem o aprofundamento do tema?
    O mercado vai decidir? Que perguntar – já que aqui as perguntas predominam? Mas não disseram que as eleições decidem a sorte de Jales… Ou o mercado é o lugar da decisão.
    Os loteamentos novos correspondem a um décimo da cidade.
    Jales hoje é praticamente o denominado perímetro urbano. As cidades do interior paulista crescem por deslocamento. Sua gente sai da roça e vem morar nas cidades. As condições de vida e moradia exigem outro exame.
    Se as imobiliárias aparecem diretamente interessadas e o poder público enche-se de deveres, como colocar o problema e encontrar uma saída. E os trabalhadores? E os sem moradia? Ou é tudo mercado; negócio. A especulação imobiliária manda?
    Já no meio da partida que forças jogam esse jogo.
    Logo um vendedor de terrenos, com os seus nomes em bairros e ruas, impondo-se, fala de seu lugar de destaque. Reclama, pede voto, quer ser um vereador, prefeito ou deputado. Os lucros credenciam o candidato. O pioneirismo confirma tudo. Quem chegou primeiro bebe água limpa.
    Jales, Santa Fé do Sul, Fernandópolis e Votuporanga flutuam no barco do capitalismo. Se o capitalismo é sem pátria, por que teria um Município de sua preferência? A pátria do capital é o lucro. No capitalismo vale a acumulação contínua e ampliada. Bairrismo é bobagem. Tristemente com ares de sabedoria.
    As forças em jogo quando se trata de estabelecer as regras do crescimento em Jales levam em conta a classe trabalhadora? Desconfiam, pelo menos, da existência do antagonismo de classes? Identificam os interesses de empresários e trabalhadores?
    Aqui também há uma crise de direção. Sempre é bom lembrar o impossível de se esquecer. Jales faz parte do mundo. Os problemas específicos da cidade se definem no interior da totalidade a que pertencem: isto deveria ser óbvio.
    Onde ouvir a voz dos trabalhadores em Jales? Os trabalhadores, na correlação de forças, trabalham: por definição. Direto ao ponto: Jales é de quem?

  • jalesense

    olha conversa estou ouvindo bastante, mas chegar verba para asfaltar a cidade ta díficil hein, o pedro callado esqueceu ele é do psdb?????

  • jales

    O professor Belon viaja muito. A coisa é simples. Todo loteamento precisa fazer todas as infraestrututuras: energia, água, esgotos, galerias e asfalto. Precisa de uma fiscalização. Não atendendo, existe a garantia que sempre é em lotes. Então é simples. Não atende, o município não devolve a garantia, ficando para a correção. Mas, o mais importante é fiscalizar, não aprovando.

    Por outro lado, as residências (conjuntos) podem ser CDHUs, Minha Casa Minha Vida e Populares pela Prefeitura. Prefeitura tem dinheiro para fazer casas? Tem caixa? Tem estrutura? Tem planejamento? Não tem nem maquina. Então é sonhar.

    Se a Prefeitura tivesse um planejamento sério, com certeza poderia atender uma boa demanda.

    Mas, com certeza professor, tudo passa pelo PLANEJAMENTO, que não é no papel. É no conhecimento do que acontece no dia a dia, olhando para o futuro. Só se faz planejamento começando do simples. Com um responsável pela coordenação, mas, que tenha compromisso com a cidade.

    Nada impede do agricultor morar na cidade.

    O que precisamos é de conhecer. Saber crescer.

    É simples. Mas exige amassar o barro. De gabinetes e reuniões nada vai pra frente.

  • jales 1

    Complementando:

    Para fiscalizar galerias é preciso de um profissional que entenda bacia contribuição, volumes águas chuvas, vazões, dissipação de energia e mais. Asfalto precisa no mínimo saber a compactação solo, espessura massa, material empregado, execução (método) e mais. Urbanização é preciso verificar plantio árvores, passeios e mais. Água e esgotos é com a Sabesp.

    Ainda mais: todo loteamento precisa deixar uma área verde e uma área institucional. Quem cuida da área verde? O que encontramos na área verde?

    A infraestrutura esta no preço.

    O particular entra na expansão da cidade, porque o poder público não consegue atender. A condição do poder público passa pela gestão séria, compromissada com o futuro. Saber fazer o que realmente precisa, com menos recursos. Mas, enfim………..ai já é querer muito.

    Então……………………………… Mas, podemos sonhar que um dia tudo pode ser diferente.

    Talvez a exposição do Professor Belon seja o inicío de uma discussão tão necessária.

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