PARCERIA ENTRE CINE JALES E CENTRO CULTURAL ‘PONTO DE PARTIDA’ PROPORCIONA CINEMA DE GRAÇA EM JALES

O professor Antônio Rodrigues Belon enviou release sobre um novo projeto direcionado aos amantes dos bons filmes. Eis a novidade: 

cinemaparadisoO cineclube é concebido como uma programação de filmes alternativos: clássicos, europeus, brasileiros, latino-americanos, literários e políticos… O local de projeção é o Cine Jales – Avenida Francisco Jalles, 2991, em Jales – com a sua estrutura e os seus equipamentos. O calendário, em 2015, pretende ajustar as datas e os horários à reação do público. Os objetivos vão da fruição estética à ação, na perspectiva de intervenção na realidade social e histórica de Jales.

As atividades do cineclube destinam-se ao público em geral e sem cobrança de ingressos. Gratuitamente.

Dentro de uma tradição de militância cultural as sessões organizam-se em três etapas abrangendo informes sobre o filme, a projeção e os debates.

A primeira sessão ocorre no dia 23 de março de 2015, uma segunda-feira, às 20 horas, com a projeção de Cinema Paradiso, do diretor Giuseppe Tornatore, uma produção francesa e italiana, de 1988, com a duração de 123 minutos, no gênero drama: áudio em italiano e legenda em português.

Após a Segunda Guerra Mundial, Totò (Salvatore Cascio) se refugia no pequeno Cinema Paradiso. Alfredo (Philippe Noiret), o projecionista, torna-se seu mentor ao lhe transmitir a paixão pelo cinema.

Nos filmes do diretor italiano Giuseppe Tornatore (1956), o passado tem papel central na formação cultural de uma personagem e na história da Itália. Uma experiência de gerações vivenciando os filmes como se fossem os sonhos: um espírito agridoce, um tom nostálgico, uma visita a um passado ingênuo e íntegro: a resistência e o poder mágico do cinema.

5 comentários

  • Valdeir

    Boa noite senhor blogueiro, passei aqui pra ver se tinha postado algo sobre o nível de aceitação do governo, estou vendo que ainda não com certeza deve sair logo pois você confia tanto no Data Folha ou só quando o convém?

    • Como estou sem muito tempo, respondo ao amigo com um artigo do jornalista Paulo Nogueira:

      E eis FHC palpitando sobre os 13% de aprovação de Dilma segundo o Datafolha.
      Como tem acontecido sempre, FHC jogou mais sombras onde já as havia em quantidade copiosa.
      Dilma estaria perdendo as condições de governar, afirmou, ao melhor estilo de Carlos Lacerda, o Corvo. (Aliás, o C de Cardoso poderia, já faz algum tempo, pelo C de Corvo.)
      No caso em questão, FHC traria alguma luz ao debate se lembrasse que ele também passou exatamente pelos 13% de aprovação.
      Foi em setembro de 1999, segundo o mesmo Datafolha. Para quem gosta de comparações, foi uma queda de cerca de 70% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
      Acabou o mundo? Acabou o governo FHC?
      Não, tanto que, quinze anos depois, ei-lo pontificando.
      Comparemos as circunstâncias. Dilma bate em 13% numa pesquisa realizada logo depois de um protesto orquestrado descaradamente pela Globo, e em meio a um noticiário manipulador que tenta associá-la ao caso Petrobras e à palavra “corrupção”.
      FHC chegou aos 13% com a blindagem monumental da mesma mídia que massacra agora Dilma.
      FHC jamais foi cobrado, por exemplo, sobre a compra de votos, em 1997, para a emenda da reeleição.
      Ao longo dos tempos, ele tem oscilado entre negar e distorcer a realidade.
      Às vezes, FHC nega a compra. (Recentemente, o único repórter que contou a história, Fernando Rodrigues, disse que colheu não evidências, mas “provas cabais”.)
      Outras, ele tergiversa. Em determinada ocasião, admitiu que “provavelmente” votos foram comprados. Mas não pelo PSDB. Era coisa, segundo ele, de governadores, também beneficiados com a emenda.
      Invoco Wellington aqui. Quem acredita nisso acredita em tudo.
      FHC também jamais foi apertado pelo nepotismo. Genro, filha, a lista de parentes empregados é longa.
      Mas, claro, quando se trata de FHC, assim como acontece com Aécio, nomeações na família obedecem à mais estrita meritocracia.
      Qual teria sido a aprovação de FHC se ele tivesse, diante de si, uma mídia tão empenhada em jogar para baixo quanto a enfrentada por Dilma?
      Melhor: qual seria o índice de popularidade dele se a imprensa fosse, simplesmente, honesta?
      Tudo isso posto, qualquer presidente oscila nas avaliações. Em momentos em que a economia cresce, o prestígio sobe. Em tempos de crise, é o oposto.
      O Brasil passa por uma crise, e então é natural que baixe a aprovação.
      O ponto é que a queda, agora, é amplamente estimulada por uma mídia que tenta enganar o público com a versão de que a crise é exclusividade do Brasil.
      Estamos diante de um abjeto estelionato editorial.
      Até a BBC do Brasil mostrar a queda geral das moedas mundo afora diante do dólar, nossos “especialistas” econômicos empurravam para as pessoas a versão de que o problema acontecia só no Brasil.
      Acresce a tudo um fato que me intriga, e para o qual já chamei a atenção. Também a esquerda parece intoxicada pelo catastrofismo maroto e calculado dos conservadores.
      Ora, há uma crise global. Até a China reduziu pela metade a expectativa de crescimento.
      Nenhuma grande economia do mundo – nenhuma – está imune à crise.
      O governo está tentando enfrentar as dificuldades, concretamente.
      Mas o maior obstáculo não é econômico, e sim mental. É imperioso um choque positivo, algo que devolva a sanidade a pessoas – de direita, centro e esquerda — que parecem prestes a cortar os pulsos.
      O que está ocorrendo, hoje, é a síndrome do desastre anunciado.
      Não ocorreu nada, mas de tanto falar em desastre vão se criando as condições para que ele se materialize.
      Quanto a FHC, recomendo uma frase de Sêneca: “Quando penso nas coisas que disse, sinto inveja dos mudos.”

  • Thiago

    Ótima iniciativa.

  • Balanga beiço

    A mídia suja e perversa, aliada a setores de oposição, estão fazendo o jogo suicida. Derrubar a Presidente democraticamente eleita, mesmo se precisar quebrar o país. São os eternos urubús.

  • Tomara que vingue esse projeto de Cineclube em jales.Nada como a emoção de ver um bom filme na tela grande.

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