UMA FOTO, DUAS AÇÕES DE COBRANÇA

A rua da foto acima é a “Luiz Amadeu”, no Distrito Industrial II, e, como se pode ver, foi recapeada recentemente. Segundo informações, o recapeamento da rua se deu por conta de compromisso assumido pela administração municipal junto à Justiça, depois de intervenção do Ministério Público.

Pois bem, o detalhe é que a empresa responsável pela obra – a Conpav Santa Fé Construções e Pavimentação, de Santa Fé do Sul – recorreu à Justiça, há alguns dias, para cobrar os R$ 139,4 mil relativos aos serviços executados. O atraso no pagamento – coisa de 70 dias – nem é tão grande assim, mas a empresa tem o direito de cobrar o que lhe é devido.

Procurado por este aprendiz de blogueiro, o secretário de Fazenda Nivael Renesto disse que a dívida será paga em janeiro. E tudo indica que será mesmo. Até porque, a Conpav foi a vencedora de outra licitação – para instalação de galerias e execução de recapeamento em algumas ruas do São Judas Tadeu – e já avisou que não vai iniciar as obras enquanto não receber a dívida.

Agora reparem no terreno ao lado, cercado por alambrados. O terreno esteve alugado para a Prefeitura durante 18 anos, de 1998 a 2016, para funcionamento de parte do almoxarifado municipal. Agora a municipalidade está sendo cobrada na Justiça por ter deixado de pagar 11 meses de aluguel, durante os mandatos de Nice Mistilides e Pedro Callado.

De acordo com as contas do proprietário, a dívida relativa ao aluguel estava calculada, em maio de 2016, em cerca de R$ 54 mil. O aluguel, no entanto, não é o único problema: o proprietário está cobrando, também, outros R$ 167,1 mil, relativos aos reparos que teve de fazer no imóvel após a devolução do mesmo pela Prefeitura.

O caso já foi julgado pela Justiça de Jales e aguarda, agora, o julgamento de um recurso da Prefeitura, que está marcado para o próximo dia 30 de janeiro. Aqui em Jales, o juiz Alexandre Yuri Kiataqui, da 2ª Vara, deu razão, em parte, ao proprietário.

O magistrado determinou que a Prefeitura deveria pagar o aluguel atrasado – R$ 54 mil corrigidos monetariamente e acrescidos de multa de 10% – e os reparos feitos no imóvel, mas, baseado em um laudo pericial, estipulou em R$ 117,8 mil o valor que deverá ser ressarcido ao proprietário, referente aos reparos.

6 comentários

  • Hugo Garcia

    Cardosinho, mas essa foto não é onde funcionava o Almoxarifado Municipal. Trata-se de um terreno onde hoje, funciona uma quase usina de asfalto. Salvo engano esse terreno pertence a família Gouveia.
    O Almoxarifado era instalado no imóvel ao lado desse. Corrige aí!

  • Porteiro de Motel

    Este prefeito ainda tem coragem de classificar a sua admintracao como “excelência em administração”.
    Como disse um empresário de Araçatuba que tem empreendimento em Jales,aqui não tem admintracao. Aqui as coisas só funcionam com empurrão da promotoria

  • Zinabre

    Onde nos metemos!!!

    Me corrige ai se estiver enganado!

    Então o terreno fica no Distrito Industrial II, aquele que foi objeto de desapropiação, e que arrombou os cofres da Municipalidade.
    Agora a Prefeitura/nós que já pagou/amos o terreno e doou ao particular quem não construiu e nem gerou emprego no Município, alugou o terreno para a Municipalidade.
    Esse negócio está parecendo os negócios do BNDES que administra o dinheiro do contribuinte, empresta dinheiro aos bancos a juros baixos e por sua vez os bancos empresta dinheiro aos contribuintes/interessados com juros abusivos.
    É querem falar que isso aqui é sério???

    • SÓ JUMENTO VOTOU EM BOZONARO.,

      Perfeito comentário, Nós , idiotas jalesenses pagamos para os barões se apropriarem.

    • Jalesense

      Estamos como idiotas mesmo. Divulgam que estão com dinheiro. Mas sabemos que muita gente está sem receber. Gestão que é bom nada. O dia que entrar um gestor transparente vai sobrar dinheiro. Certeza. Mas enquanto ficarmos com jornais divulgando sob propaganda estamos mais iludidos ainda. Pobre Jales.

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