CORINTHIANS: HISTÓRICA INVASÃO DO MARACANÃ COMPLETA 40 ANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA

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O Fluminense de 1976 era conhecido com a “Máquina Tricolor” e contava com craques como Rivelino, Carlos Alberto Torres, Edinho, Doval, Dirceu e Pintinho. O goleiro Tobias, herói corintiano daquele jogo, veio terminar sua carreira em Jales, jogando no CAJ. A notícia é do UOL:

“Das 170 mil pessoas que deverão assistir ao jogo Corinthians versus Fluminense, hoje no Maracanã, calcula-se que cerca de 70 mil serão corintianos, deslocados de São Paulo –um acontecimento inédito na história do maior estádio do mundo, que nunca abrigou tão grande número de torcedores de clubes de outros Estados, adversários dos times locais.”

Era assim o primeiro parágrafo do texto no alto da Primeira Página da Folha de 5 de dezembro de 1976, quatro décadas atrás.

“Eles estão chegando de ônibus, de trens, de aviões ou carros particulares, desfraldando a bandeira do seu time e percorrendo ruidosamente as ruas de Copacabana e das áreas centrais da cidade”, continuava.

Até então, os jornais informavam que 50 mil corintianos iriam ao Maracanã para assistir à semifinal do Campeonato Brasileiro.

Ao longo do fim de semana, porém, o gigantismo da invasão ficou mais evidente. A estimativa passou a ser 70 mil, número que entrou para os livros de história do futebol brasileiro.

Não são poucos, porém, os estudiosos e jornalistas que acreditam que eram mais de 80 mil torcedores do time paulista no estádio carioca.

Seja um número ou outro, o Brasil nunca havia visto um deslocamento tão grande de torcedores para um jogo em outro cidade, com o rival como mandante.

Nesses últimos 40 anos, um acontecimento como esse não se repetiu no futebol brasileiro. E muito provavelmente jamais ocorrerá novamente.

A invasão foi possível, entre outras coisas, porque o presidente do Fluminense, Francisco Horta, não acreditou que ela pudesse acontecer e provocou a fiel torcida, com uma declaração: “Que os vivos saiam de casa e os mortos saiam das tumbas para torcer pelo Corinthians no Maracanã, porque o Fluminense vai ganhar a partida”.

Como não acreditava na invasão, Horta vendeu 70 mil ingressos antecipados para o Corinthians. Para o jogo da final, o Internacional de Porto Alegre ficou com medo de uma nova invasão corintiana e não disponibilizou ingressos para a fiel.

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