Na adolescência, Toninho II foi colega de escola e de futebol do médico jalesense José Favaron, que também é natural de Neves Paulista. Ele chegou a morar em Jales algum tempo, quando trabalhou no Clube Atlético Jalesense – CAJ.
Ele ganhou o apelido de Toninho Segundo porque no período em que jogou no São Paulo tinha o centroavante Toninho Guerreiro. O falecido jogou num dos melhores times do São Paulo de todos os tempos, que tinha Roberto Dias, Jurandir, Pedro Rocha, Gérson, Edson Cegonha, Toninho Guerreiro e outros.
Defendeu o Brasil na Olimpíada de 1968, no México, e encerrou a carreira em 1978 quando jogava por outro tricolor – o Bahia – por conta de uma grave contusão no joelho.
Morreu nesta terça-feira, 18, no hospital Beneficiência Portuguesa, em Rio Preto, Antonio Pedro de Jesus, conhecido como Toninho II, ídolo do São Paulo Futebol Clube na década de 1970.
O ponta esquerda do tricolor paulista tinha 75 anos e, desde a aposentadoria, morava em Neves Paulista, onde trabalhou como professor de educação física.
Toninho jogou no São Paulo entre 1968 e 1972, atuou 57 vezes como titular e foi bicampeão paulista em 1970 e 1971.
Nas festividades entre veteranos do clube, era sempre lembrado.
Segundo a esposa, Vera Lúcia Pinotti, há nove meses o esportista tentava tratar infecção de urina e o quadro foi agravando entre idas e vindas a hospitais.
Na última quinta-feira, 13, ele foi internado na UTI do hospital Beneficência Portuguesa e, nesta terça-feira, 18, não resistiu.
“Era um exemplo de vida, um homem muito ativo, que amava viver. Deixa pra nós um legado de transparência, união e muito amor”, disse Vera Lúcia. Toninho deixa a esposa e a filha, Luiza Pinotti.
Ele será velado na cidade natal, Neves Paulista, e o sepultamento foi agendado para 9 horas de quarta-feira, 19.
