TÉCNICO DO OLÍMPIA É DEMITIDO NO INTERVALO E TIME REAGE NO SEGUNDO TEMPO

O caso é raro, mas acontece de vez em quando no futebol paulista. Em 2010, o então técnico do Oeste de Itápolis, Paulo Comelli, pediu demissão no intervalo de um jogo. Ele teria sido pressionado por um diretor de nome curioso – Cidão Magnata – a fazer alterações no time, que estava perdendo. A notícia de hoje é do UOL:

Mais perto da zona de rebaixamento do que da zona de classificação da Série A3 do Campeonato Paulista, o Olímpia anunciou hoje (1) a demissão do técnico Alexandre Ferreira depois de oito partidas em pouco mais de um mês.

O mais inusitado em todo este caso é que o comandante foi informado da decisão do clube no vestiário do estádio Tereza Breda durante o intervalo da partida contra o Primavera pela oitava rodada do torneio. Foi assim: ele dirigiu o time no primeiro tempo, mas não no segundo.

A justificativa do Olímpia para a saída do treinador é a “sequência de resultados negativos”: duas vitórias, três empates e duas derrotas antes do jogo de hoje, que o time perdia por 2 a 0 no primeiro tempo. Após a demissão no intervalo, a equipe voltou sob o comando do auxiliar Paulinho Fonseca e igualou o placar.

De acordo com o ex-técnico, o motivo da demissão foi uma tentativa de interferência na escalação por parte do diretor de futebol Antônio Delomodarme, mais conhecido como Niquinha. O dirigente teria orientado duas alterações na equipe, mas o técnico só estava disposto a fazer uma.

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