O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer que o Instituto Butantã antecipe a produção em escala da vacina contra a dengue. Alckmin afirmou anteontem que pediria à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização especial para usar a vacina que ainda está em fase de testes, levando em conta a alta incidência da doença no estado.
Em menos de três meses, já são 67 mortes por complicações da doença neste ano em São Paulo. Em todo o ano passado, foram 90. Ontem, o Instituto Adolfo Lutz confirmou a terceira morte por dengue na capital paulista. A vítima é um homem de 35 anos, morador do bairro Pedreira, na zona sul.
De janeiro até 12 de março, a cidade contabilizou 2.339 casos confirmados de dengue, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde. A secretaria informou que 66% dos mais de 56 mil casos confirmados no estado neste ano estão concentrados em apenas 30 dos 645 municípios paulistas.
Trâmite Em condições normais, seguindo todos os protocolos de biossegurança, a vacina só estaria pronta para ser usada na população no início de 2018. De acordo com o instituto, os testes em voluntários foram iniciados em 2013, com autorização da Anvisa.
Atualmente, é realizada a segunda fase dos testes, envolvendo 300 voluntários que são atendidos pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. Cerca de 160 já receberam a vacina e outros 140 estão sendo recrutados. Essa fase deve terminar em 60 dias. Nela, é avaliada a segurança e a imunogenicidade da vacina.
Falta ainda a terceira etapa, com voluntários de todas as regiões do Brasil e de diferentes faixas etárias. Nessa fase, os testes, que foram iniciados em 2013 e, em condições normais, deveriam se estender até 2018, avaliam a eficácia da vacina.
O Butantã informou que o período de cinco anos é necessário para verificar anualmente a resposta imunológica dos participantes. O imunizante é desenvolvido em parceria com o National Institutes of Health, dos Estados Unidos. A vacina americana, similar à brasileira, foi testada naquele país e ficou demonstrado que é segura, apresentando “poucos eventos adversos”, segundo o instituto.
Existe outra vacina no mercado, da francesa Sanofi. A empresa divulgou, em novembro de 2014, resultados de testes realizados com mais de 20 mil crianças e adolescentes da América Latina, inclusive do Brasil, segundo os quais foi capaz de prevenir, em média, 61% dos casos comuns de dengue e 95,5% dos casos graves. O nível de proteção variou conforme o tipo de dengue, e foi mais eficaz para o tipo 4. A empresa deve enviar os documentos para registro na Anvisa ainda neste semestre.
A previsão é de que essa vacina possa ser usada na população no início de 2016. Para ser eficaz, deve ser aplicada em três doses, em intervalos de seis meses.
Que excelente notícia. Que alegria ver esses pesquisadores usarem suas inteligências em prol do bem comum, em prol da diminuição do sofrimento humano.
Porque nesta terra, o povo consegue cassar uma prefeita, mas um mosquito…
Depois que a dengue virou epidemia em Populina,os agentes de saúde dedetizaram as residências com o fumacê.Porém,antes tarde do que nunca.
Que excelente notícia. Que alegria ver esses pesquisadores usarem suas inteligências em prol do bem comum, em prol da diminuição do sofrimento humano.
Porque nesta terra, o povo consegue cassar uma prefeita, mas um mosquito…
Aplica primeiro no Alckimin, que sabe não acontece um acidente, a população agradeceria.