APÓS LOCKDOWN, ARARAQUARA NÃO REGISTRA NENHUMA MORTE POR COVID NAS ÚLTIMAS 24 HORAS

Na última semana, Araraquara teve o mesmo número de óbitos registrados em Jales: 14. E ainda tem alguns “cientistas”, como o Alexandre Garcia, que dizem que o lockdown não funciona. Deu no Brasil 247:

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (26) que a cidade não registrou mortes nas últimas 24 horas, no mesmo dia em que a capital paulista bateu novo recorde, registrando 1.193 óbitos.

O município do interior paulista está há 20 dias sem pessoas na fila por espera de leito. As amostras com confirmação de Covid-19 também caíram de 53%, no auge da pandemia em fevereiro, para 7% de ontem para hoje.

Araraquara foi a primeira cidade de São Paulo a adotar o que chamaram de lockdown total, fechando inclusive serviços essenciais, como supermercados e postos de gasolina, por um período de 15 dias.

O lockdown de Araraquara começou em 21 de fevereiro. Pesou na decisão, além do crescimento dos casos e das filas nos hospitais, o alto índice de pessoas infectadas na cidade pela variante P.1., mais transmissível e que agrega maior carga viral.

Ontem, quinta-feira, o prefeito Edinho Silva relatou a experiência da cidade e descreveu o lockdown como um “remédio doloroso”, que “penaliza setores que já estão penalizados, mas dá resultado”.

“Nenhum prefeito toma medidas duras como as que nós tomamos se não for a última saída. O lockdown é um processo bem complicado. Ele para a economia local, torna vítima o pequeno e médio empresário, o prestador de serviço, o empreendedor individual. Ele agrava ainda mais a situação das famílias já em vulnerabilidade, porque aumenta o desemprego e diminui a renda. E arrebenta a arrecadação própria do município. É um processo muito difícil”, disse.

O número diário de mortes por Covid-19 em Araraquara começou a cair algumas semanas após o confinamento. Só para se ter uma ideia, do último sábado (20) até esta sexta-feira (26) foram registrados 14 óbitos, o que é correspondente a metade do que foi confirmado nos sete dias anteriores, que teve 28, e a um terço do registrado 15 dias antes, quando houve 42 óbitos.

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