BOLSONARISTA QUE ATACOU CRUZES NA PRAIA DE COPACABANA TEM CONDENAÇÃO POR CRIME FINANCEIRO

E o pior é que, enquanto o sujeito derrubava as cruzes, outros bolsonaristas – ou outros “cidadãos de bem”, como ele – batiam palmas. A notícia é da revista Forum:

O bolsonarista que atacou uma manifestação pacífica na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, já foi condenado pelo uso indevido de informações privilegiadas (insider trading), que é crime no Brasil. A informação foi publicada pelo jornalista Eduardo Goulart de Andrade, colaborador do Intercept, no Twitter.

Hequel da Cunha Osório foi presidente da Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG), durante o governo de Marcello Alencar e, atualmente, é dono da HCO Consultoria de Engenharia.

Ele também atuou como advogado da Amil. Segundo a condenação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelada pelo jornalista, Hequel utilizou de informações privilegiadas para lucrar com ações da empresa.

O bolsonarista – um autêntico “cidadão de bem” – comprou ações em nome de sua mãe, Maria Alice Pampuri Osório, “pouco antes da operadora de planos de saúde ser vendida para a gigante norte-americana UnitedHealth”.

A compra de 8 mil ações foi feita pouco antes de a empresa tornar público o negócio, no dia 8 de outubro de 2012. Com a venda das ações, ele lucrou R$ 40.760.

A manifestação na praia de Copacabana era em homenagem aos mortos do coronavírus, com 100 cruzes na areia para lembrar as vítimas. Depois de derrubar as cruzes e bater boca com o pai de uma vítima de 25 anos, Hequel foi identificado e já apagou todas as suas redes sociais.

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