O cantor sertanejo Almir Matias da Silva, mais conhecido como Almir Mattias, foi condenado, em primeira instância, a 2 anos e 4 meses de reclusão em regime aberto. No entanto, a pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade e o pagamento de 50 salários mínimos para instituição pública ou privada que realiza trabalho social.
O também empresário estava preso desde o final de agosto, após uma operação da PF (Polícia Federal) contra fraudes na compra de respiradores para o tratamento da covid em Guarujá, no litoral de São Paulo.
Ele foi condenado por distribuir e entregar a consumo produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado, sem registro no órgão de Vigilância Sanitária competente. As informações foram confirmadas a Splash por José Eduardo Santos, advogado de Almir.
Apesar de ter sido posto em liberdade mediante o pagamento da multa, o cantor ainda está detido devido a outro mandado de prisão preventiva, protocolado pelo TRF (Tribunal Regional Federal). A Splash, José Eduardo Santos disse que a defesa vai recorrer da sentença, “pois acredita na atipicidade do crime e na absolvição”.
Segundo comunicado da PF, parte da fortuna que o empresário é suspeito de ter desviado foi utilizada para impulsionar sua carreira musical.
Os respiradores objeto da fraude foram adquiridos com recursos da União e se tratava de equipamentos proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), devido a sua comprovada ineficiência no tratamento da doença respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O “Fantástico” (TV Globo) mostrou em maio que o cantor sertanejo é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção que teria desviado 70% do valor que recebeu para gerenciar os serviços públicos de saúde da pasta da prefeitura de Guarujá, sendo que entre os R$ 153 milhões pagos para investir na área, ele teria ficado com R$ 109 milhões.
Esse cantor fazia parte do esquema com o prefeito do Guarujá e a primeira-dama no desvio de dinheiro de compra de respiradores na covid.
Com a dispensa de licitações em função do caráter emergencial, vários casos de corrupção de quase 2 bilhões explodiram em quase todos os estados do país.
Tivemos um Escândalo milionário de petistas na pandemia. Com um esquema em que o Consórcio Nordeste foi acusado de desviar quase R$ 50 milhões destinados a compra de respiradores.
Tivemos a CPI da covid em que acusou o Bolsonaro de estar envolvido em um suposto esquema de propina.
Superfaturamento desde compras de máscaras e aventais, até aquisição de respiradores e contratos de hospitais de campanha para atender os pacientes com Covid-19.
Foi uma festa!
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