CPI DAS PRAÇAS NA POLÍCIA

Hoje, segunda-feira, recebi uma intimação para estar na Delegacia Seccional de Polícia amanhã, às 09:30 horas. O gentil convite da polícia decorre do inquérito criminal em que se transformou a chamada CPI das Praças. Como já escrevi em um post anterior, a CPI das Praças foi instalada pela Câmara de Jales para apurar a realização de reformas em algumas praças da cidade, cujos gastos totais ficaram acima de R$ 27 mil.  Dois problemas levaram à abertura da CPI: o fato de as reformas terem sido realizadas sem o devido procedimento licitatório e o desleixo da Prefeitura, que não cuidou das praças reformadas e deixou boa parte do que foi plantado morrer de sede.

Na esfera cível, a Ação proposta pelo Ministério Público e aceita pela Justiça resultou na condenação por improbidade administrativa – em segunda instância – do prefeito Humberto Parini, do secretário de Finanças, Rubens Chaparim, da primeira-dama, Rosângela Parini, e deste aprendiz de blogueiro que, na época dos fatos, era o responsável pelo setor de Compras da Prefeitura. A reforma das praças ocorreu no início do governo Parini, em março de 2005, quando a primeira-dama era secretária de Promoção Social, mas, autorizada pelo marido-prefeito, interferiu em algo que seria de responsabilidade da secretaria de Planejamento.

Por sinal, antes de inspirar a abertura da CPI, as reformas já haviam motivado o pedido de demissão do então secretário de Planejamento, Marçal Rogério Rizzo, que não concordou com as iniciativas da primeira-dama.

Já o secretário de Finanças, Rubens Chaparim, acabou incluído no rol dos investigados em função do depoimento da proprietária da empresa responsável pelas reformas. Segundo ela, Chaparim teria autorizado o início dos serviços e prometido o pagamento para trinta dias depois, mas, chegado o prazo combinado, a promessa não foi cumprida.

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