Certamente que a novidade não merecerá nenhum comentário do urubólogo Alexandre Garcia. Um dia desses, ele quase teve um orgasmo ao comentar que a criação de empregos, em setembro, foi a menor dos últimos treze anos.
Esqueceu-se, porém, o urubólogo, de mencionar que, apesar do mau resultado de setembro, o governo Dilma deverá chegar a 6 milhões de empregos criados em quatro anos. Ou seja, 1 milhão a mais do que os empregos criados em oito anos de FHC.
A taxa de desemprego no Brasil em setembro ficou em 4,9% e foi a menor para o mês desde 2002, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a coletar os dados pela metodologia atual.
Em agosto, o índice tinha subido para 5%, mas também tinha sido o menor para o mês desde 2002. A variação entre os dois meses não é considerada estatisticamente relevante pelo IBGE.
Em relação a setembro do ano passado, o desemprego caiu 0,5 ponto percentual (de 5,4% para os atuais 4,9%).
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam que o desemprego subisse para 5,1% em setembro deste ano.
As informações estão na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (23). Elas se referem às regiões metropolitanas de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).
População ocupada fica estável
A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) ficou estável em relação a agosto e caiu 10,9% frente a setembro de 2013.
O número de pessoas ocupadas (23,1 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.
Em setembro, foram registradas 11,7 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado, o que também representa estabilidade na comparação com agosto e com setembro do ano passado.
Taxa sobe no Rio e cai em SP
Na comparação por regiões, a taxa de desemprego subiu 0,4 ponto percentual no Rio de Janeiro, indo de 3% em agosto para 3,4% em setembro.
Em São Paulo, o índice caiu de 5,1% em agosto para 4,5% em setembro. Nas demais regiões, não houve variação.
Quando ouço o Alexandre Garcia, tenho ansia de vômito. O cara de pau mente mais que bula de xarope.