Nosso conterrâneo, o desembargador Sideni Soncini Pimentel (primeiro à esquerda), tomou posse como vice-presidente do TJ-MS. A notícia é do Congresso em Foco:
A posse da nova administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) reuniu mais de 300 pessoas em ambiente fechado, na sexta-feira (22). A solenidade, que, segundo o governo do estado foi um “evento reduzido”, contou com banda de música de militares do Exército, plateia e autoridades, além de buffet servido pós-evento. A celebração aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
Em sua fala, o novo presidente do TJMS, Carlos Eduardo Contar, criticou a não adoção do tratamento precoce contra a covid-19, kit composto pela cloroquina, a hidroxicloroquina e a ivermectina. Ele chamou de inadmissível o “combate leviano e indiscriminado a medicamentos que, se não curam, podem ajudar na prevenção ou diminuição do contágio”.
A pandemia de covid-19 já infectou, só no estado, mais de 155 mil pessoas e colocou fim a aproximadamente 2.770 vidas. Mesmo em um auditório cheio, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB – MS), disse que todos os poderes estão trabalhando juntos “sob a orientação da ciência, do bom senso e da responsabilidade pública” para equilibrar “as medidas sanitárias e as condições necessárias e seguras às atividades econômicas em todo o Estado”.
De acordo com reportagem do site Campo Grande News, a mesa de autoridades contou com 12 pessoas. Também tinha um espaço para autoridades detentoras de cargos públicos, com mais 7 pessoas, e ainda mais 14 desembargadores, dos 35 no total. Parte deles preferiu acompanhar de forma virtual. Na plateia, a reportagem contou em torno de 250 pessoas.
novo presidente do TJMS pediu o retorno do funcionarios pois completou: “Mostremos nós trabalhadores do serviço público responsabilidade com os deveres e obrigações com aqueles que representamos, e por isto mesmo, retornemos com segurança, pondo fim à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre, honrando nossos salários e nossas obrigações, assim como fazem os trabalhadores da iniciativa privada, que precisam laborar para sobreviver e não vivem às custas da viúva estatal com salários garantidos no fim de cada mês”.
Mesmo com mais de 210 mil mortos, há quem negue os nefastos efeitos da pandemia. Dessa vez, o discurso veio do novo presidente do Tribunal sul-mato-grossense que pediu que o Judiciário desprezasse os “picaretas” que afirmam “fiquem em casa”. Além disso, convocou os servidores a retornarem aos trabalhos, pondo fim “à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre”.
Crítica
Felipe Santa Cruz rechaçou o discurso negacionista do presidente do TJ/MS. Para o Bâtonnier da advocacia, o magistrado cometeu atentado contra a inviolabilidade do direito à vida e agrediu a imprensa em seu dever de informar a população
novo presidente do TJMS pediu o retorno do funcionarios pois completou: “Mostremos nós trabalhadores do serviço público responsabilidade com os deveres e obrigações com aqueles que representamos, e por isto mesmo, retornemos com segurança, pondo fim à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre, honrando nossos salários e nossas obrigações, assim como fazem os trabalhadores da iniciativa privada, que precisam laborar para sobreviver e não vivem às custas da viúva estatal com salários garantidos no fim de cada mês”.
A velha gripezinha
Mesmo com mais de 210 mil mortos, há quem negue os nefastos efeitos da pandemia. Dessa vez, o discurso veio do novo presidente do Tribunal sul-mato-grossense que pediu que o Judiciário desprezasse os “picaretas” que afirmam “fiquem em casa”. Além disso, convocou os servidores a retornarem aos trabalhos, pondo fim “à esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre”.
Crítica
Felipe Santa Cruz rechaçou o discurso negacionista do presidente do TJ/MS. Para o Bâtonnier da advocacia, o magistrado cometeu atentado contra a inviolabilidade do direito à vida e agrediu a imprensa em seu dever de informar a população