EM RIO PRETO, VACINAÇÃO CAUSA TUMULTO. EM JALES, VIGILÂNCIA AVISA QUE FARMÁCIAS NÃO PODEM APLICAR VACINAS

vacina-sanofi1O medo da transmissão do vírus H1N1 e a busca pela vacina provocou confusão na manhã desta sexta-feira (1º), em um hospital particular de um plano de saúde em São José do Rio Preto (SP). Até a Polícia Militar teve de ser chamada para controlar a confusão. As vacinas são pagas.

Segundo matéria do G1 (aqui), desde as primeiras horas da manhã mais de 250 pessoas esperavam em uma longa fila para receber a vacina, quando a confusão começou. Algumas pessoas chegaram ainda de madrugada, mas perderam a viagem.

Aqui em Jales, a chefe da Vigilância Sanitária Estadual, Magali Pigari Prata, enviou um ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, reiterando que a aplicação de vacinas em estabelecimentos farmacêuticos é uma prática irregular e ilegal, passível de penalidades, segundo a legislação.

De acordo com o ofício enviado por Magali, uma lei federal de 2014 estabelece que as farmácias poderão dispor de vacinas para atendimento imediato à população. Ela esclareceu, no entanto, que “dispor” não significa aplicar vacinas, mas apenas dispor ao consumo, ou seja, vender vacinas. Mesmo que apenas para venda, a farmácia precisaria ter um local especial para armazenar as vacinas.

A iniciativa da chefe da Vigilância Estadual é consequência de ocorrências verificadas em Votuporanga. Um empresário do ramo farmacêutico, procurado pelo blog, não confirmou a existência de aplicação de vacinas em farmácias de Jales. Ele disse porém, ter “ouvido dizer” que haveria pelo menos uma farmácia na cidade vendendo e aplicando vacinas contra a H1N1.

No jornal A Tribuna deste final de semana, mais detalhes sobre o assunto.

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