EMIRADOS ÁRABES REGISTRAM VACINA CHINESA E ATESTAM EFICÁCIA DE 86%

A notícia é do Poder360:

O Ministério da Saúde e Prevenção dos Emirados Árabes Unidos anunciou nesta 4ª feira (9.dez.2020) que registrou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

O imunizante da Sinopharm não deve ser confundido com a vacina de outra farmacêutica chinesa, a Sinovac, que produz a CoronaVac (que vem sendo adquirida e desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan).

Em comunicado (em inglês), o ministério dos Emirados Árabes disse que o registro é “um voto significativo de confiança das autoridades de saúde dos Emirados Árabes Unidos na segurança e eficácia desta vacina”. O imunizante já tinha sido aprovado no país para uso emergencial por profissionais de saúde em setembro.

O Ministério da Saúde e Prevenção do país não informou quando a população começará a ser vacinada. De acordo com o órgão, testes da fase 3 mostraram que o imunizante da Sinopharm tem eficácia de 86% na prevenção da covid-19.

A análise [dos resultados] também mostra que a vacina tem uma taxa de soroconversão de 99% do anticorpo neutralizante e 100% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves da doença. Além disso, a análise não mostra problemas de segurança graves.

Os ensaios clínicos da 3ª fase foram realizados com 31.000 voluntários nos Emirados Árabes Unidos. Os testes ainda foram feitos em: Bahrein, Egito, Jordânia, Peru e Argentina.

A Sinopharm desenvolve duas vacinas contra a covid-19, ambas usando a técnica de vírus inativado. Além da feita com Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, a farmacêutica tem parceria com o Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan.

As duas vacinas já são usadas na China em casos especiais desde agosto. Médicos, militares e diplomatas empregados no exterior foram vacinados.

1 comentário

  • Mais brasileiros adoeceram, adoecem, adoecerão, morreram, morrem e morrerão...

    O ministro da Saúde, Pazuello, sabe que há demanda para uma vacinação em escala nacional no Brasil. Mas ele também sabe que o governo não se preparou para imunizar as pessoas.
    É isso o que explica a absurda declaração de que haverá vacina, “se houver demanda”, e a insistência num prazo de 60 dias para que a Anvisa aprove eventuais vacinas que sejam seguras e eficazes contra a covid-19.
    Já há aprovações acontecendo em diversos países. É óbvio que o processo na Anvisa pode ser abreviado. O ministro sabe disso. No Brasil de Bolsonaro e Pazuello, sobra cloroquina. Em relação ao medicamento que nunca se mostrou eficiente em relação ao coronavírus houve uma preparação de guerra para aumentar a produção da droga.
    No Brasil do governo negacionista, faltam seringas e agulhas para implementar uma campanha nacional de vacinação. O negacionismo científico do Bolsonaro deixou o Brasil despreparado na corrida mundial pela vacina.
    Pazuello, que se comporta como um capacho do presidente negligentemente homicida, é um ministro inadequado para a função. Está lá justamente por isso!
    (Fonte : Kennedy Alencar)

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