ENTERRO DE TRAFICANTE ‘MATEMÁTICO’ TEVE CARAVANA DE VANS E ÔNIBUS

Ary Barroso deve estar morrendo de inveja! O compositor de “Aquarela do Brasil” sonhava em ter um enterro mais concorrido que o do cantor Francisco Alves, que, em setembro de 1952, movimentou uma multidão no Rio de Janeiro. 

No entanto, um golpe do destino fez com que o enterro de Ary não tivesse muita gente: ele morreu num domingo de carnaval, em 1964, e, na segunda-feira, dia do sepultamento, o Rio de Janeiro estava de ressaca. Mas, vamos à notícia do iG sobre o enterro do traficante “Matemático”:

O sepultamento do traficante Matemático aconteceu na manhã desse domingo (13), no cemitério Jardim da Saudade, zona oeste do Rio de Janeiro. Márcio José Sabino Pereira morreu durante confronto que envolveu as polícias Civil, Militar e Federal, que há cinco meses preparavam a operação. Seu corpo foi encontrado em um carro perto do viaduto de Bangu.

Diversas vans e ônibus levaram parentes e amigos do traficante ao local que esteve sob vigilância constante da polícia militar. Várias coroas de flores foram enviadas ao cemitério. Por cima do caixão estava uma bandeira do Vasco.

1 comentário

  • Alexandre Ribeiro (Carioca)

    Percebo um cheiro de ironia aí. Ou de deboche mesmo.O Cemitério Jardim da Saudade, na Sulacap, é um dos maiores locais de sepultamento de POLICIAIS MILITARES no Rio de Janeiro. Conheço bem aquela região. É a mesma onde o filho do coreógrafo Carlinhos de Jesus.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *