FEDERAÇÃO DOS AGENTES DA PF CRITICA POSTURA DE DELEGADO DA OPERAÇÃO ‘CARNE FRACA’

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O delegado Grillo, que já foi coordenador da Lava-Jato, gosta mesmo é de aparecer. Ou de causar, como se diz agora. Em janeiro, ele deu entrevista à revista Veja, palpitando sobre uma eventual prisão do ex-presidente Lula. Sua mais recente aparição midiática está trazendo prejuízos incalculáveis ao Brasil e aos brasileiros.

E também às empresas brasileiras. Desde sexta-feira e até as 13h40 desta segunda-feira, as ações da JBS, BRF, Marfrig e Minerva já acumulam perda de R$ 7,72 bilhões em valor de mercado. Sendo que as duas últimas – Marfrig e Minerva – nem estão entre as empresas investigadas. Mas, vamos à notícia do portal R7:

A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) emitiu um posicionamento nesta segunda-feira (20) sobre a postura dos agentes federais na Operação Carne Fraca. O presidente da entidade, Luís Bourdens, defendeu o que chamou de “atuação irrepreensível” dos policiais.

Mas criticou duramente o delegado federal Maurício Moscardi Grillo, que coordenou a operação contra a indústria da carne de sexta-feira (17).

Boudens explicou que os agentes federais que trabalham nas investigações não participam nem da divulgação nem da comunicação após o fim das operações — “prática, muitas vezes, com caráter somente midiático, que vem sendo adotada apenas pelos delegados federais”.

— “Maurício Moscardi, por exemplo, não tem a menor condição de ser apresentado como coordenador de qualquer operação. Seu tempo na PF por si só já justifica sua inexperiência para tratar de assuntos delicados como o eventual abalo econômico advindo de uma grande operação como a Carne Fraca”.

O presidente da federação disse que, na intenção de proteger setores do mercado e do governo, há uma “orquestração para descredenciar as investigações de uma categoria que já provou merecer a confiança da sociedade”.

Bourdens reforçou que a Carne Fraca é de suma importância, uma vez que as empresas e servidores públicos envolvidos negligenciaram de forma grave a saúde dos consumidores.

— “A operação carne fraca reforça o compromisso dos federais com combate à corrupção no Brasil e com os interesses da sociedade. O trabalho técnico investigativo não deve ser maculado por eventual interpretação dissociada da verdade dos fatos”.

2 comentários

  • BIGODAO

    Cadeia no LULALADRAO!

  • CRÍTICA GERAL: MORO QUEBRA SIGILO DA FONTE, EXPÕE JORNALISTA E É DETONADO POR MEMBROS DA IMPRENSA ” SUJEITO DESEQUILIBRADO ”

    O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, não quis se explicar sobre o porquê de ter quebrado o sigilo da fonte do jornalista Eduardo Guimarães, que edita o Blog da Cidadania, um dos principais sites de esquerda do País.
    Questionado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, sobre a violação de uma garantia constitucional, que garante a todos os profissionais da imprensa o sigilo da fonte, Moro se limitou a reproduzir o bordão de Armando Falcão durante a ditadura militar: “sem comentários”
    Moro não apenas determinou a condução coercitiva de Guimarães, como apreendeu seus instrumentos de trabalho: um celular e um computador. Com isso, na prática, o sigilo da fonte já foi quebrado.
    O ato do juiz paranaense foi considerado arbitrário pela Federação Nacional dos Jornalistas (leia aqui) e pela presidente eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff (leia aqui), assim como pelo Conjur, maior portal jurídico do País (leia aqui).
    Moro alega que Eduardo Guimarães não é jornalista, mas essa questão já foi pacificada pelo Supremo Tribunal Federal, que garantiu o exercício da profissão a qualquer cidadão. Vale lembrar que assim como Eduardo Guimarães, Roberto Marinho, da Globo, e Otávio Frias, da Folha, foram donos de meios de comunicação sem terem diplomas de jornalista.
    A atitude desta terça-feira de Moro foi criticada por jornalistas de diversas tendências ideológicas, como Luis Nassif, Ricardo Noblat, Kennedy Alencar, Paulo Nogueira, Renato Rovai e Glenn Greenwald, entre outros.
    Noblat disse que Moro deve explicações. Kennedy lembrou que a força-tarefa da Lava Jato é especialista em vazamentos. Greenwald lembrou que a democracia não mais existe quando jornalistas são presos.
    Nassif foi quem fez a crítica mais acentuada. “Sua atitude, agora, mostra um sujeito desequilibrado, utilizando o pesadíssimo poder conferido pelo apoio da mídia e de Ministros descompromissados com direitos civis, para exercer o arbítrio em causa própria”, afirmou .
    Enfim Moro é um psicopata desequilibrado e só controlado pelo $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.

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