Normalmente, não gosto de postar esse tipo de notícia. Mas ela nos chega através da mesma fonte do post anterior, o portal Hoje em Dia, de Minas Gerais, e talvez sirva de reflexão para o que disse o senador Reditario. Será que as famílias dos dois sujeitos da notícia ainda merecem receber R$ 802,60, por mês? E a família do cara que foi assassinado, vai receber alguma coisa?
A polícia de São Lourenço, no Sul de Minas, prendeu na noite de quarta-feira (5) dois homens suspeitos de matar Francisco dos Santos, de 44 anos. O corpo foi encontrado por moradores do Bairro Porto Alegre, em um campo de futebol. O crime foi cometido com requintes de crueldade. A vítima teve a cabeça quebrada, os olhos furados e pedaços de madeira enfiados no nariz.
A dupla foi presa no mesmo bairro onde houve o assassinato. João Luiz Sales Estocler, de 28 anos, estava com as mãos sujas de sangue e o comparsa dele, Rodrigo Paula Guimarães, de 19 anos, também tinha respingos de sangue na roupa. Os dois confessaram o crime, acontecido após uma discussão, mas não revelaram o motivo da briga.
O auxílio-reclusão não é concedido a todo preso, mas só ao que contribui com a previdência. Do contrário, cometer crimes seria distribuição de renda e acabaria com o desemprego no Brasil. A medida busca proteger a família, pois se o preso dá sustento a esposa e filhos, sem o salário essa família é que iria cumprir a pior pena e não o criminoso. A base é a Constituição, que diz que a pena não deve passar da pessoa do condenado. Da mesma forma, se a vítima foi contribuinte, seus familiares terão direito a pensão, e nada impede que ingressem com ações indenizatórias. Os criminosos merecem ser rigorosamente punidos, mas não podemos esquecer que são eles os causadores e não sua família. Pela notícia aí de cima, não dá pra saber se a família deles tem ou não direito ao benefício. Não dá pra malhar sem saber.
Falando em família, o suplente de senador assumiu a vaga pela licença de um familiar, seu filho, que parece que ainda está meio enroscado por conta da lei de ficha limpa. Seria interessante saber o pensamento do senador a respeito, já que é tão zeloso com as leis e com a punição de quem não as cumpre.
O auxílio-reclusão não é concedido a todo preso, mas só ao que contribui com a previdência. Do contrário, cometer crimes seria distribuição de renda e acabaria com o desemprego no Brasil. A medida busca proteger a família, pois se o preso dá sustento a esposa e filhos, sem o salário essa família é que iria cumprir a pior pena e não o criminoso. A base é a Constituição, que diz que a pena não deve passar da pessoa do condenado. Da mesma forma, se a vítima foi contribuinte, seus familiares terão direito a pensão, e nada impede que ingressem com ações indenizatórias. Os criminosos merecem ser rigorosamente punidos, mas não podemos esquecer que são eles os causadores e não sua família. Pela notícia aí de cima, não dá pra saber se a família deles tem ou não direito ao benefício. Não dá pra malhar sem saber.
Falando em família, o suplente de senador assumiu a vaga pela licença de um familiar, seu filho, que parece que ainda está meio enroscado por conta da lei de ficha limpa. Seria interessante saber o pensamento do senador a respeito, já que é tão zeloso com as leis e com a punição de quem não as cumpre.