JOVEM DESTRÓI O FÍGADO APÓS USAR IVERMECTINA EM TRATAMENTO CONTRA COVID

Essa notícia o ex-urubólogo Alexandre Garcia não irá comentar. Deu no portal Pragmatismo Político:

O médico pneumologista e presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Frederico Fernandes, revelou em seu perfil no Twitter o caso de uma paciente que contraiu hepatite medicamentosa devido ao uso de ivermectina no tratamento contra a Covid-19. A mensagem publicada no sábado (6/2) logo viralizou na internet.

“Me solicitaram uma avaliação para uma paciente com hepatite medicamentosa. Ganha um troféu quem adivinhar qual medicação foi a culpada”, diz uma das mensagem de Fernandes. “Pois é… Hepatite medicamentosa por ivermectina. 18 mg por dia por uma semana. Por covid leve em jovem”, completa o pneumologista em outra mensagem.

De acordo com o médico, a jovem “está a um passo de precisar de um transplante de fígado” por usar ivermectina. “Muito triste ver uma pessoa jovem a ponto de precisar de transplante por usar uma medicação que não funciona em uma situação que não precisa de remédio algum”, assinalou o médico na rede social.

A ivermectina é um vermífugo, eficaz contra parasitas, como piolhos, mas não tem resultado contra a Covid-19, como atestou o próprio laboratório que o criou, Merck. Em comunicado distribuído no dia 4/2, a empresa informa não haver evidência de que o produto funcione contra a infecção causada pelo novo coronavírus.

Ao longo da pandemia ganhou força no Brasil a informação sem base científica de que o medicamento seria eficaz contra a Covid-19. Um dos grande impulsionadores do uso da substância foi o presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou a anunciar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) facilitaria o acesso ao medicamento para uso contra a Covid-19 ao não cobrar mais retenção de receita.

Mas a Anvisa contestou essas informações, sustentando que não existiam estudos conclusivos sobre o uso do medicamento no contexto da Covid-19. “As indicações aprovadas para a ivermectina são aquelas constantes da bula do medicamento”, reforçou a Agência.

3 comentários

  • Bolsonaro : Da cloroquina ao leite condensado

    Bolsonaro ordenou que o Exercito comprasse quase R$ 90 bilhões com remédios ineficazes como (Hidroxi) Cloroquina, Ivermectina, Tamiflu, etc. Ainda que Trump enviou 2 milhões de comprimidos em solidariedade.
    Em dezembro, tinha em estoque, sem consumo e parados, 400 mil de comprimidos para ser distribuídos em programas governamentais tipo “tratamento precoce”.
    Propagandista desses remédios, Bolsonaro recusava comprar a vacina. Comprava Cloroquina. Tanto assim quando Dória começou a vacinar. Bolsonaro não tinha vacina. Tirou do Dória. Que vergonha!
    O TCU acatou um pedido do MP de Contas para apurar se houve algum tipo de pressão do ministro da Saúde, Pazuello que a Secretaria de Saúde de Manaus recomendasse o uso de medicamentos sem comprovação científica para combate à Covid-19, como a cloroquina. Não vai virar nada! Os deputados iam abrir a CPI da Covid. Foi enterrada. Abafa!
    Agora, Governo pagou R$ 162 em cada lata de leite condensado para o exercito.
    Mais picanha com cerveja!

  • Sérgio

    O bolsominion escolheu o caminho dele, paciência, a escolha deu errado, mas a ciência já explicava que além de não fazer efeito, os efeitos colaterais eram graves. Nossa vida é feita de escolhas.

  • Desse jeito nem fazendo arminha resolve. Ele deveria distribuir estes medicamentos ao gado que o acompanha.

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