Quem passou pela Rua Nova Iorque, hoje, estranhou o fato de o Posto Ipiranga (ex-Texaco) estar fechado. Os funcionários ainda estão por lá, mas as bombas de combustível estão cercadas por uma fita amarela.
O Posto sofreu uma espécie de “interdição branca”, uma vez que a Ipiranga – a dona do prédio – mantém uma briga judicial com a empresa que detém os direitos do ponto comercial, a Couto & Burgese Comércio de Combustíveis Ltda, e, por conta disso, suspendeu o fornecimento do combustível.
Segundo o senhor Ênio Burgese, um dos proprietários do Posto, a Ipiranga – que entrou com Ação de Despejo contra a empresa jalesense – parou de fornecer o combustível e não permite que o Posto recorra a uma outra fornecedora. Para piorar a situação, a Prefeitura de Jales não renovou o alvará de funcionamento do Posto, em face de irregularidades constatadas pela CETESB.
A CETESB está cobrando a descontaminação do solo, conforme exigência da legislação ambiental. Ainda segundo o seo Ênio, a Texaco – antiga proprietária do prédio – chegou a iniciar os trabalhos de descontaminação, mas eles foram interrompidos assim que os postos da rede foram vendidos e passaram a usar a bandeira da rede Ipiranga.
O prefeito Humberto Parini teria dado prazo até o dia 09 de dezembro para que a pendenga ambiental seja regularizada, o que é impossível. Mas, mesmo se o prefeito renovasse o alvará municipal, a situação do Posto continuaria indefinida, uma vez que a briga com a Ipiranga, ao que parece, ainda vai longe.