PRESIDENTE DO STJ VETA SHOWS QUE CUSTARIAM R$ 700 MIL NO AMAZONAS

Deu no Poder360:

O ministro Humberto Martins, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), proibiu nesta 5ª feira (16.jun.2022) os shows da dupla sertaneja Bruno & Marrone e do grupo de pagode Sorriso Maroto no município de Urucurituba (AM). A contratação pela cidade de 24.000 habitantes custou R$ 700 mil.

Martins atendeu a um pedido feito pelo MP-AM (Ministério Público do Amazonas). De acordo com o órgão, a contratação causaria prejuízos aos cofres do município, que enfrentaria problemas com serviços de saneamento básico, educação, saúde e infraestrutura.

“Dos autos se extrai que o Ministério Público do Estado do Amazonas demonstrou que o Município de Urucurituba possui graves problemas com serviços básicos”, afirmou Martins.

“Ainda que não se olvide da importância e relevância da cultura na vida da população local, a falta de serviços básicos em tamanha desproporção, como no caso dos autos, provoca um objetivo desequilíbrio que torna indevido o dispêndio e justificada a cautela buscada pelo MP”, prosseguiu o magistrado.

1 comentário

  • Propinoduto antigo com investigação nova

    Cidades sempre gastaram milhões com shows sertanejos enquanto deixaram faltar saneamento, asfalto e energia.
    Políticos, justiça e o governo sempre soube disso porém ninguém fez nada contra as propinas recebidas pelos prefeitos e políticos, através de superfaturamento dos shows. Agora os políticos querem abrir a CPI dos sertanejos.
    A crítica recente de Zé Neto à cantora Anitta e à Lei Rouanet acabou desencadeando uma série de investigações de shows
    Ainda, o cancelamento de alguns. Isso porque depois de dizer que não precisa da norma de incentivo à Cultura.
    Internautas passaram a analisar o valor de alguns cachês pagos com dinheiro público através do Portal da Transparência.
    Agora, algumas apresentações acabaram sendo miradas pelo MP, que pretende saber o motivo dos altos valores destinados aos shows.
    Por outro lado, Bolsonaro liberou R$ 3,2 bi para prefeituras pagarem shows em ano eleitoral
    Chamado de PIX eleitoral ou cheque em branco, medida permite que prefeitos usem R$ 3,2 bilhões – sem fiscalização – para pagar shows e/ou equipamentos que trazem prestígio para as autoridades locais.

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