Mas a maior novidade do show de Joan Baez não foi a performance do Suplicy. Foi o reaparecimento de Geraldo Vandré, que, desde 1983, quando voltou do exílio, vive quase invisível em São Paulo, afastado de tudo. O último disco de Vandré é de 1971.
Baez anunciou assim a presença de Vandré: “Eu vou convidar para subir ao palco um mito. Ele não gosta disso, prefere ser somente um homem. Ele virá aqui, mas não vai cantar, vai ficar do meu lado”. E ele não cantou mesmo. Mas, segundo as notícias, ficou emocionado ao ver o público cantando “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”.
Por coincidência, o amigo Airton Hentz me ligou ontem, no Brasil & Cia, e pediu para tocarmos “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”, com o Vandré. Por uma questão de tempo, preferi tocar regravação da Simone, uma vez que a histórica versão ao vivo, com o Vandré, tem quase seis minutos. Mas, vamos à notícia do iG Gente:
O senador Eduardo Suplicy compareceu ao show de Joan Baez realizado em São Paulo, no domingo, e acabou subindo ao palco. Suplicy chegou acompanhado da namorada, a jornalista Mônica Dallari, e dos filhos Supla e João Suplicy.
Durante o show, o senador, que não perde uma oportunidade de cantar, foi convidado a fazer uma participação especial ao lado da cantora e não fez feio.
Este é o primeiro show de Joan Baez no Brasil. Conhecida por suas músicas de protesto, a americana que namorou Bob Dylan foi proibida de se apresentar no Brasil em 1981. Desta vez, fez seu show com todas as canções que não pode entoar durante o regime militar e chamou Geraldo Vandré para interpretar com ela a canção que mais representa os opositores da ditadura, Para Não Dizer Que Não Falei de Flores.
Em tempos de marcha da familia, sempre é bom lembrar um pouco da História do BRASIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É sempre bom lembrar,que a história recente do país,passa pela voz de nossos cantores e compositores.A Elis já dizia:Eu sou uma repórter do meu tempo.
Grande Geraldo Vandré, o J.D. Salinger da música brasileira