CAETANO VELOSO – “MALUCO BELEZA”

Em meio à divulgação de diversas pesquisas eleitorais e às expectativas relacionadas à disputa entre Lula e Bolsonaro, passou despercebido da maioria, no sábado passado, o falecimento, aos 70 anos, do compositor carioca Cláudio Roberto Andrade de Azeredo, vítima de complicações decorrentes de cirurgia para implantação de válvula no coração.

O roqueiro Cláudio Roberto foi um dos parceiros de Raul Seixas. Juntos, eles fizeram cerca de 50 músicas no período de 1975 a 1988, a mais famosa delas “Maluco Beleza”, que acabou se tornando uma espécie de identidade de Raul Seixas, embora muita gente diga que o verdadeiro maluco beleza seja Cláudio.

“Maluco Beleza” foi lançada há 45 anos no LP “O Dia Em Que a Terra Parou”. Todas as músicas desse disco são de autoria de Cláudio e Raul, incluindo a canção que deu título ao disco, que, por sinal, voltou a ser tocada nas rádios por conta da pandemia do coronavírus. 

Além das duas músicas citadas, eles foram autores, também, de canções como “No Fundo do Quintal da Escola“, “Rock das Aranha”, “Quando Acabar o Maluco Sou Eu” e “Cowboy Fora da Lei”. Curiosamente, a letra de “Maluco Beleza” foi escrita originalmente em inglês, mas por sugestão do maestro Miguel Cidras, ganhou a letra definitiva, em português, quando Raul Seixas já estava no estúdio, se preparando para a gravação. 

Raul e Cláudio se conheceram em 1963, quando o segundo tinha apenas 11 anos de idade. Em 1968, fizeram a primeira música juntos, mas a parceria só tomou corpo em 1977, depois que Paulo Coelho deixou de compor com Raul.

No vídeo abaixo, quem canta “Maluco Beleza” é Caetano Veloso.

 

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