Acho que o meu amigo Tinhoso – um ardoroso fã do Fagner – irá gostar do post musical deste sábado. Raimundo Fagner Cândido Lopes era pra se chamar, na verdade, Raimundo Wagner, em homenagem ao compositor alemão Richard Wagner, mas tudo indica que o sotaque do pai dele, um imigrante libanês, confundiu o rapaz do cartório e atrapalhou a homenagem.
O fato, porém, é que o erro do cartorário acabou inspirando muitas mães (e pais), na hora de escolher o nome de seus filhos. Aqui em Jales, por exemplo, eu conheci pelo menos três rapazes chamados Fagner. Um deles é o ex-vereador Fagner Amado Pelarini, o Nenê do Pet Shop.
E uma das músicas que ajudaram a popularizar o nome de Fagner foi, certamente, “Deslizes”, composta pela dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas (com a Xuxa, na foto acima), que, nos anos 80, foram autores de várias músicas de sucesso, interpretadas por cantores como Tim Maia, Gal Costa, Sandra de Sá, Roberto Carlos, Joanna, Fafá de Belém, Alcione, etc.
O detalhe curioso é que Fagner não queria incluir “Deslizes” em seu disco “Romance no Deserto”, de 1988. A música foi composta por Sullivan e Massadas em 1984 e enviada para Roberto Carlos, mas chegou atrasada. O disco do rei, daquele ano, já estava praticamente pronto quando a música chegou, de modo que ela ficou de fora.
Por quatro anos, os compositores mostraram “Deslizes” para mais de trinta cantores, que não se dispuseram a gravá-la. Finalmente, em 1988, Fagner ouviu a canção e gostou, mas, por algum motivo, implicou com ela. Graças à insistência de Michael Sullivan, que era o produtor do disco, Fagner gravou a música, mas já tinha decidido que não a incluiria no LP.
A gravação foi testemunhada por uma mulher que fazia a faxina do estúdio. No dia seguinte, quando Fagner voltou ao estúdio para retomar as gravações, encontrou a faxineira cantando a música enquanto varria. Ele percebeu, então, que “Deslizes” era uma daquelas músicas que caíam rapidamente no gosto popular e decidiu incluí-la no disco.
Outro detalhe curioso é que “Deslizes” é conhecida, também, como a “melô do corno”, mas, segundo Sullivan, a letra foi escrita por Massadas a partir do ponto de vista feminino e retrata a desventura amorosa de uma mulher que, aparentemente, tem um amante do qual ela sabe muito pouco.
Cardozinho, me desculpe, mas me recuso a ouvir o Wagner. É bolsominion de carteira assinada. Todo meu encanto por ele, se foi. Uma pena. Mas a vida segue.
Fagner é o cara. Direcionamento político mão retira o talento dele, se fosse por isso eu não ouviria cantores de esquerda como Cazuza, Renato Russo e Gessinger..
Cardozinho, me desculpe, mas me recuso a ouvir o Wagner. É bolsominion de carteira assinada. Todo meu encanto por ele, se foi. Uma pena. Mas a vida segue.
Na verdade, ele não é bolsominion. Ele é morista, o que é pior ainda.
Hahaha. Vocês dois são uns bocós! Os políticos não estão nem aí para vocês, seja Bolsonaro, Moro nem Lula. Vão achar o que fazer.
Muito bom este post…Fagner é o cara quando canta..e isso é o que importa…obrigado pela lembrança…Ass. tinhoso
Independente da posição política, Fagner é um dos maiores cantores brasileiros e isto é o que importa pra mim.
Fagner é o cara. Direcionamento político mão retira o talento dele, se fosse por isso eu não ouviria cantores de esquerda como Cazuza, Renato Russo e Gessinger..