GILBERTO GIL E CAETANO VELOSO – “DRÃO”

Nascido a 26 de junho de 1942, em Salvador, o baiano Gilberto Passos Gil Moreira, um dos maiores nomes da MPB e uma referência na cultura brasileira, completa 80 anos nesse domingo. Mesmo o mais arrebatado e ignorante eleitor de Jair Bolsonaro em algum momento da vida já se deixou envolver por alguma música de Gil.

Gil se casou pela primeira vez ainda muito jovem, em 1964, com Belinda, com quem viveu até 1967 e teve duas filhas, Nara e Marília. Em março de 1967, ele se separou de Belinda e passou a viver com a cantora Nana Caymmi, mas esse segundo casamento durou pouco mais de um ano e não produziu nenhum filho. Nana já tinha três filhos do primeiro casamento com um médico venezuelano.

Em novembro de 1968, ele começa a namorar a bancária Sandra Gadelha, com quem se casou em março do ano seguinte. Em meio a isso, Gilberto Gil foi preso pela ditadura militar e obrigado a deixar o país, exilando-se em Londres. Com Sandra, Gil teve três filhos: Pedro – que nasceu em 1970, em Londres, e faleceu aos 19 anos, depois de um acidente de carro, no Rio de Janeiro – Preta e Maria.

O casamento com Sandra durou 11 anos. Em 1979, ele se encantou pela comerciária Flora Nair Giordano, com quem juntou as escovas de dentes em 1980. Com Flora, sua atual mulher, Gil teve mais três filhos: Bem, Isabela (Bela) e José Gil. Este último nasceu em agosto de 1991, apenas três meses depois do falecimento do avô José Gil Moreira.

No vídeo abaixo, em que Gil canta “Drão”, a quarta mulher dele, Flora, aparece na plateia, ao lado da Preta Gil. Era natural que ela estivesse na plateia, mas a música foi feita para a terceira mulher de Gil, Sandra. “Drão”, uma música que fala de amor e desamor, foi feita pra ela, quando o casamento já estava terminando. Segundo Gil, foi uma música difícil de compor. “Drão” é o apelido de Sandra.

“Sua criação apresentou altos graus de dificuldade porque ela lidava com um assunto denso – o rompimento, o final de um casamento, porque era uma canção para Sandra e para mim. Foi uma música que consumiu dias e dias de trabalho”, explicou Gil no livro Todas as Letras

Vamos, então, ao vídeo. E vida longa ao Gilberto Gil.

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