‘JOVEM GUARDA’ CINQUENTONA

jovem guarda

Há exatos 50 anos, no dia 22 de agosto de 1965, um domingo, o trio da foto acima – Roberto Carlos, Wanderlea e Erasmo Carlos – estreava o programa “Jovem Guarda”, na TV Record.

Naqueles tempos, como acontece até os dias de hoje, as tardes de domingo eram recheadas de futebol ao vivo, na TV. Até que um dia, por conta de um desentendimento com a TV Record, as entidades que cuidavam do futebol em São Paulo proibiram as transmissões dos jogos.

O pessoal da TV Record viu, então, naquela gurizada que estava surgindo – influenciada pelo rock dos Beatles, Elvis, Rolling Stones, etc – a opção para cobrir o buraco surgido na programação das tardes de domingo. E assim, entrava no ar, o primeiro programa feito para jovens na televisão brasileira.

O nome – Jovem Guarda – foi inspirado em trecho de um discurso do revolucionário russo Vladimir Lênin, onde ele dizia que “o futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada”.

Além da música, a Jovem Guarda influenciou a linguagem e os padrões de comportamento da juventude dos anos 60. A minissaia, por exemplo, virou coqueluche, para alegria dos rapazes.

No ginásio onde eu estudava, aqui em Jales, já no início dos anos 70, dois pares de pernas povoavam os melhores pensamentos dos alunos. Um deles pertencia a uma professora. E a dona do outro era uma aluna, cujo nome não me lembro, já que ela era conhecida pelo apelido – Valeta.

Mas a Valeta é assunto para o meu amigo Luiz Carlos Seixas, que tem uma memória bem melhor que a minha. Fiquemos com o vídeo onde o rei Roberto Carlos canta “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno“, a música que encerrava o programa Jovem Guarda todos os domingos.

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