Originário de São Paulo, o samba “Não Deixe o Samba Morrer” poderia ser a prova definitiva de que Vinícius de Moraes estava errado sobre Sampa ser o “túmulo do samba”. Poderia. Em verdade, não obstante ter sido composto por aqui, o samba é de autoria de dois modestos compositores baianos – Edson Gomes da Conceição e Aloísio Silva – à época radicados na capital paulista.
Lançada por Alcione, em seu primeiro disco – “A Voz do Samba“, de 1975 – a música fez sucesso em 1976. “Não Deixe o Samba Morrer” foi, por sinal, uma das duas músicas escolhidas pela própria Alcione para seu primeiro disco. A outra, foi “Etelvina Minha Nega”, de autoria do pai da cantora.
Todas as demais dez canções foram escolhidas pelos produtores, mas nenhuma caiu tão bem no gosto popular quanto “Não Deixe o Samba Morrer“, um samba de versos simples que, segundo os entendidos, impressiona pela qualidade da melodia.
O sucesso de Alcione foi tamanho, logo em seu primeiro disco, que a Rede Globo a convidou para apresentar um programa televisivo com o nome de “Alerta Geral”. Bons tempos aqueles em que “Alerta Geral” era o nome de um programa musical. Foi também o nome do segundo disco de Alcione, de 1976.
No vídeo abaixo, nada de Alcione. Afinal, os prezados e poucos leitores deste modesto blog já devem ter visto a “Marrom” cantando esse samba várias vezes. Apreciem a performance de Maria Rita – a filha da Elis – cantando “Não Deixe o Samba Morrer”:
Ultimamente,as ruas de São Paulo tem sido invadida por blocos carnavalescos.Se Vinicius de Moraes fosse vivo,teria que rever o seu conceito sobre a cidade ser o túmulo do samba.
estudei este samba por dois meses, em 1976, na sexta série, juntamente com “o rancho da goiabada”… no tempo que escola ensinava.
Ultimamente,as ruas de São Paulo tem sido invadida por blocos carnavalescos.Se Vinicius de Moraes fosse vivo,teria que rever o seu conceito sobre a cidade ser o túmulo do samba.
As pessoas quando falam do carioca e sambista Noel Rosa,esquecem que o seu grande parceiro Vadico era paulista.