NELSON NED, AOS 66 ANOS, MORREU APÓS SER DEIXADO EM UM ASILO

Pessoalmente, eu nunca gostei das músicas que ele cantava, mas, convenhamos, cantar ao lado de Júlio Iglesias e Tony Bennett, no Carnegie Hall, não é para qualquer um. Só mais um detalhe: a notícia diz que o Wando está vivo. Só se for na memória dos suas milhares de fãs. Vejam a notícia do Correio do Brasil:

nelson-nedNelson Ned, cantor e compositor, morreu aos 66 anos, neste domingo, aos 66 anos, de pneumonia. Ele foi internado neste sábado, no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo, informou a Secretaria Estadual de Saúde. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o artista, que vivia desde o dia 24 de dezembro em um asilo, tinha sido internado em “estado grave”, mas “estável”, com uma “infecção respiratória aguda”, pneumonia e problemas na bexiga, segundo nota do hospital.

Conhecido como “o pequeno gigante da canção”, por seu 1m12 de altura, Ned nasceu em Ubá (MG) e se consagrou na década de 60 como uma das vozes do estilo romântico-brega mais famosas do Brasil, e seu sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol. Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, entre outros, Nelson Ned enfrentava problemas de saúde há vários anos e que se agravaram em 2003 quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

Como consequência do AVC, o intérprete de “Tudo passará” perdeu a visão de um olho e precisava se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e foi diagnosticado também com Mal de Alzheimer em fase inicial. Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e, desde então, interpretava com sucesso músicas do gênero religioso, também em português e espanhol.

Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto com o espanhol Julio Iglesias e o norte-americano Tony Bennett e no qual encheu três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York. O sucesso de Nelson Ned, no entanto, foi retumbante no Nordeste brasileiro, ao lado de Waldick Soriano, morto em 2008, Odair José e Wando, que ainda estão vivos.

Outro cantor que pontuou o estilo romântico-brega no país, Reginaldo Rossi recebeu, neste domingo, missas em Pernambuco, Estado onde nasceu. O cantor, de 70 anos, não resistiu a um câncer de pulmão. Conhecido como o “Rei do Brega” e autor do sucesso Garçom, Reginaldo estava internado no Hospital Memorial São José, no Recife, desde o dia 27 de novembro, quando sentiu dores no peito e evoluiu para o óbito.

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