A nossa Santa Casa parece disposta a ajudar a melhorar os números do emprego formal em Jales, que, nos últimos tempos, têm sido os piores da região, conforme levantamentos do Ministério do Trabalho. A Vívian Curitiba, assessora de imprensa do hospital, mandou e-mail, comunicando a abertura de vagas para emprego. Vamos a elas:
1 vaga- setor de faturamento (ambos os sexos) mas que já tenham experiencia em Faturamento ou Administração.
1 vaga – Recepção (ambos os sexos) – disponibilidade total de horários e experiencia na área de recepção ou atendimento ao público.
Não me perguntem os salários, que eu não sei. Os interessados devem procurar a Santa Casa. O telefone de lá é o 3622-5000.
Lembram-se da canção “A Praça”, do Ronnie Von? Uma parte da letra dizia: “…a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim…”. Pois bem, certamente que a Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré, jamais poderia servir de inspiração para uma música como essa.
Afinal, depois da passagem de Parini pela Prefeitura, apenas a praça continua a mesma (pensando bem, quase a mesma), mas os bancos, as flores, o jardim e até mesmo o pobre e vegetariano jacaré já se foram.
Nem vamos falar da nova vegetação, que ficou uma porcaria. Fiquemos no caso dos novos bancos, que, segundo um dos responsáveis da empresa que fez as reformas, foram escolhidos pelo próprio prefeito (com a ajuda da primeira-dama, evidentemente!).
Eles estão se transformando em bancos móveis. Segundo relatos, alguns bancos estão sendo arrancados e à medida que a sombra muda de lugar, eles também vão mudando. É o caso, por exemplo, desse banco da foto do lado, que, no período da tarde, é retirado do lugar onde foi instalado e levado para a aconchegante sombra da Banca do Edu.
Mas, pior mesmo é o caso do banco da foto lá de cima. Ele foi arrancado por um vândalo. O episódio deu até Boletim de Ocorrência na polícia e o cara, aparentemente um maluco, foi levado pelo SAMU para o Pronto-Socorro. Nos tempos dos bancos de cimento, nenhum maluco os arrancava, mas, até aí, tudo bem. Acho que o prefeito fez bem em trocá-los, afinal, eles já estavam ultrapassados mesmo e tinha até um deles com o distintivo do São Paulo F.C, que enfeiava a Praça.
O problema maior é o desleixo. E o que revela o desleixo da administração municipal é que, passados cinco ou seis dias da ação predatória do vândalo maluco, o banco continua jogado na praça, sem que ninguém tome uma providência para devolvê-lo ao local adequado ou mesmo tirá-lo definitivamente dali.
Hoje é o “Dia Internacional da Mulher”. São várias as músicas que homenageiam as mulheres. Chico Buarque é, seguramente, o compositor que mais escreveu músicas com o “eu feminino”. E todas belas. Mas eu escolhi essa música de dois compositores bem menos conhecidos – Paulo Debétio e Paulinho Rezende – cuja letra é muito bonita. E a interpretação da Simone também é magistral. Se você tiver um tempinho, veja e ouça “Uma Nova Mulher”:
Vejam vocês que achar um lugar para estacionar no centro de Jales não tem sido tarefa fácil. Um amigo mandou as fotos da viatura policial parada em lugar onde qualquer outro simples mortal não poderia estacionar, sem levar uma multazinha, ou, no mínimo, sem ser advertido.
E outro amigo me pediu que eu fotografasse o carro do presidente da Câmara. Segundo ele, Macetão não utiliza o estacionamento da Câmara porque seu carro ostenta um enorme adesivo do PSD. A lei proíbe, pelo menos em época de campanha eleitoral, que veículos com propaganda eleitoral utilizem estacionamentos de órgãos públicos.
Mas, no caso do Macetão, a precaução vem pelas metades: segundo o amigo que me ligou, o vereador estaciona o carro todos os dias na faixa amarela, que está ali justamente prá evitar que as pessoas parem em frente ao estacionamento da Câmara. Mas ele, agora investido nos superpoderes de presidente de plantão, já não se acha, pelo jeito, um simples mortal.
Fontes bastante confiáveis me garantiram, hoje, que pelo menos dois dos três prefeituráveis da foto vão estar juntos nas disputas eleitorais de outubro. As negociações estariam bastante adiantadas, pois eles estão conscientes de que, se a oposição sair muito dividida para a disputa, correrá riscos desnecessários.
Consta que as instâncias superiores dos partidos envolvidos já estão cientes das costuras que estão sendo feitas por aqui e deram sinal verde para o prosseguimento das negociações. O problema vai ser contornar os interesses de outros partidos que pretendiam emplacar os vices de ambos os candidatos.
Nos próximos dias, poderemos ter novidades, mas elas, segundo minhas fontes, somente serão divulgadas no momento oportuno. Final de abril, talvez.
O Ministério Público Federal postou notícia com mais detalhes sobre as ações que estão sendo propostas contra 39 prefeitos e ex-prefeitos, por conta de contratação de shows com recursos do Ministério do Turismo. No caso de Jales, são sete os convênios investigados e o prefeito Parini é o único agente público envolvido. A ação que envolve Jales tem um total de 09 réus, mas, infelizmente, só é possível saber o nome de um deles, no caso o prefeito.
Sabe-se, no entanto, que um dos outros oito réus, representante de uma empresa local, era devedor de impostos na Prefeitura de Jales, à época das contratações. Duas execuções fiscais corriam contra ele, movidas pela nossa Prefeitura. A contratação de pessoas ou empresas em débito com os cofres municipais é imoral e ilegal.
A notícia completa e a relação de agentes públicos podem ser vistas aqui, no blog do procurador Thiago Lacerda. Mas, antes de você dar uma espiada na notícia, veja, abaixo, os convênios que estão sendo investigados, os quais totalizam R$ 1.721.500,00. Desse total, R$ 221.500,00 correspondem às contrapartidas da Prefeitura. Os outros R$ 1,5 milhão vieram do Ministério do Turismo:
629306/2008 – 6º Arraial na Praça – R$ 180.000,00;703128/2009 – 40ª FACIP (2009) – R$ 720.000,00;703761/2009 – 7º Arraial na Praça – R$ 160.000,00;704152/2009 – 22ª Festa do Motorista – R$ 160.000,00;704959/2009 – 7ª Festa da Uva – R$ 105.000,00;741688/2010 – 8° Arraial na Praça – R$ 156.500,00;732316/2010 – 41ª FACIP (2010) – R$ 240.000,00.
É importante ressaltar que no caso do Arraial da Praça e da Festa do Motorista, a responsabilidade pelas contratações dos artistas era da Prefeitura. Portanto, as emissoras de rádio que promovem os eventos estão, em princípio, fora desse enrosco.
Outro detalhe: nem todo o valor acima corresponde à contratação de artistas. No caso da Festa do Motorista, por exemplo, R$ 100 mil foram gastos com os artistas. Os demais R$ 60 mil deveriam ser gastos em locação de som e publicidade. O problema dos convênios, segundo o MPF, está na contratação dos artistas, mas, no caso da Facip 2009, o Ministério do Turismo estaria apontando irregularidades também na publicidade e solicitando a devolução do dinheiro.
Eu não sou fã de tucanos, mas nós temos que reconhecer quando um político é competente e trabalhador. Parece ser o caso do deputado Carlão Pignatari. Todos os dias chegam notícias da atuação do deputado. Essa, por exemplo, chegou hoje:
O deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) conseguiu a liberação de R$ 600 mil para a construção de um terminal rodoviário para a cidade de Valentim Gentil.
O prefeito do município, Adilson Segura, acompanhado do presidente da Câmara Municipal, José Carlos dos Santos, e da vereadora, Marlene Ribeiro Marin, esteve no gabinete do deputado Carlão Pignatari na tarde da última quarta-feira para agradecer o empenho do parlamentar junto ao Governo do Estado.
“Fico agradecido pela conquista do deputado Carlão, pois com esses recursos vamos construir um terminal rodoviário para nossa cidade”. A atual estação rodoviária de Valentim funciona no antigo terminal ferroviário, um local que dificulta o acesso de ônibus.
Adilson acrescentou que o deputado Carlão não mede esforços para ajudar Valentim Gentil e, sempre que solicitado, coloca-se à disposição para levar as reivindicações dos valentim-gentilenses.
Dois homens armados invadiram na madrugada desta terça-feira (6) a casa do ex-prefeito e pré-candidato à administração municipal Fernando Fernandes (PSDB), e da esposa dele, deputada Analice Fernandes. Um vigia que fazia a segurança do imóvel foi atingido com um tiro na perna e foi levado para o Hospital Geral do Pirajussara (HGP), onde passa bem.
Os acusados conseguiram fugir. A residência da família fica na rua das Camélias, no Parque Assunção em Taboão da Serra.
Fernando Fernandes disse após o susto que irá reforçar a segurança da residência ampliando o monitoramento eletrônico e tomando outras medidas cabíveis. Depois do susto de ter a própria casa invadida por criminosos ele revelou que tomou conhecimento de outros casos parecidos na cidade.
“Estava acordado. Ouvi um barulho na garagem em seguida ouvi os disparos e gritos”, contou ele.
O pré-candidato relatou que não dá para afirmar se houve relação política com o ocorrido, ou se trata-se de um assalto planejado por criminosos comuns.
“Soube de outros casos assim na cidade. Agora vou estudar como reforçar a segurança em casa”, adiantou.
Em 1997, quando presidente da Facip, Parini recorreu a notas frias para maquiar o balancete da Feira. Em 1998, novamente presidente, ele deixou de pagar o ECAD, o que está nos rendendo uma dívida de R$ 700 mil. Felizmente, em 1999, ele foi defenestrado da presidência da nossa principal festa pelo ajuizado ex-prefeito Rato.
Agora, começam a pipocar as denúncias por conta das Facips e outras festas realizadas por Parini desde que ele acomodou-se ao trono de prefeito. A Facip de 2009, todo mundo sabe, está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual, sob segredo de justiça. Sabe-se que a Prefeitura já foi instada pelo Ministério do Turismo a devolver parte dos recursos enviados para aquela Facip.
A última novidade está chegando à imprensa hoje e já foi divulgada em emissoras de rádio de Jales: o Ministério Público Federal, aqui de Jales, está ajuizando 31 ações de improbidade administrativa contra 83 pessoas, das quais 39 são prefeitos. Adivinhem se o nosso prefeito está no meio…
A notícia completa, da Veja on Line, pode ser lida aqui. Mas, antes de você ir a notícia da Veja, eu já adianto a parte que não foi divulgada aqui em Jales: o ex-deputado federal Vadão Gomes é um dos investigados e, quanto ao prefeito Parini…, bem, melhor reproduzir o que a Veja e o Estadão estão divulgando, mas que vocês não ouviram nos noticiários aqui de Jales.
O MPF identificou outra irregularidade em convênios: promoção ilegal de agente público. O prefeito de Jales, Humberto Parini (PT), denunciado por fraudes em sete convênios,(o grifo é meu) aproveitou a 41.ª Feira Agrícola de Jales (Facip 2010) para realizar a promoção do então deputado federal Etivaldo Vadão Gomes. O vídeo em que ele é chamado à arena do rodeio foi incluído na ação. No local, toca o jingle da campanha e o político é apresentado como “o amigo de Jales”.
A assessoria do ex-deputado negou irregularidades e disse que Vadão estava no evento como empresário. O prefeito Humberto Parini não respondeu aos contatos da reportagem.
Na matéria da Veja, Parini foi o único dos 39 prefeitos citado nominalmente. Fraudes em sete convênios? Vixi!!!
Pelo visto, é só o começo! A Câmara Municipal de Jales rejeitou, na sessão de segunda-feira, sete projetos apresentados pelo atual presidente Luiz Henrique Viotto. Eu não perco meu tempo lendo os projetos do Macetão, mas, pelo que ouvi dizer, eles acrescentariam o nada à coisa nenhuma. Os projetos foram todos rejeitados por 8 votos contrários e um favorável (o do Macetão, naturalmente). O placar só não chegou a 9 x 1, porque a vereadora Pérola, ocupando temporariamente a presidência, não pode votar.
Segundo o vereador Especiato, os projetos foram rejeitados porque apenas serviriam à estatística do presidente. Eles teriam sido propostos somente com o objetivo de levar o autor ao posto de vereador com mais projetos apresentados, sem importar se trariam ou não algum benefício à população. Por outro lado, Especiato aproveitou para dizer que o presidente Macetão teria devolvido, irregularmente, um projeto de autoria dos outros nove vereadores, que reduz o poder do presidente e transfere algumas decisões à Mesa Diretora da Câmara.
Mas, voltando aos projetos do Macetão, duro mesmo foi ter que ouvir os discursos do vereador do PSD. Eu ouço por dever de ofício, mas, prestar atenção ao que esse rapaz diz, é pura perda de tempo. Prolixo e demagogo, Macetão, mais uma vez, repetiu sua cansativa cantilena em defesa da transparência e da moralidade, como se ele fosse uma vestal ou o juiz do planeta, dono absoluto de todas as virtudes.
Em meio ao seu discurso demagogo, Macetão repetiu várias vezes, que, em fevereiro, a Câmara economizou 5,2% com a folha de pagamento dos funcionários comissionados. Para confundir a cabeça de quem estava ouvindo, ele disse que essa economia de 5,2%, na Prefeitura, significaria R$ 2 milhões. No entanto, ele, em momento nenhum citou quanto significava para a Câmara, em valores, os 5,2% economizados por ele. Pois eu digo: deve ser algo em torno de R$ 600 reais.
No rádio, apertado pelo repórter Tony Ramos, ele gaguejou para dizer que a “economia”, supostamente feita por ele, poderia chegar, ao final do ano, em R$ 9 ou R$ 10 mil. Conhecendo bem o Macetão, é bom duvidarmos desses valores. Mas, mesmo que seja essa a “economia”, o demagogo deveria ter dito que, para chegar a ela, a Câmara gastou, em janeiro, cerca de R$ 20 mil em verbas indenizatórias. Entenderam a matemática do Macetão? Para, supostamente, “economizar” R$ 10 mil ao longo de 12 meses, ele gastou R$ 20 mil de uma vez só.
Macetão, repito, é um demagogo barato. Para quem não sabe, ele começou a carreira de vereador prometendo “apoio” à deputada Analice Fernandes, depois fez a mesma promessa ao Itamar Borges e ao Carlão Pignatari; trabalhou, nas eleições, para uma deputada do Partido Verde, cujo nome não me lembro, e, ultimamente, anda “assessorando” um outro deputado, cujo nome também esqueci. Enfim, a vocação do vereador Macetão para a demagogia, a rasteira e o mimetismo político é algo que merecia um estudo.
Ah!, eu ia me esquecendo: para mostrar que ainda não abandonaram totalmente o presidente, os demais vereadores, na mesma sessão de segunda-feira, aprovaram um projeto do Macetão, que dá o nome do senhor Pedro Lessi a uma estrada rural. Assim, não poderão ser acusados algum delito.