PREFEITO CONSEGUE EMPRÉSTIMO DE R$ 10 MILHÕES PARA RECAPE
Calma! Foi o prefeito de Rio Preto quem conseguiu um empréstimo junto ao Desenvolve SP, o mesmo órgão que está prometendo emprestar R$ 4 milhões para a Prefeitura de Jales. A notícia é do Diário da Região:
A Prefeitura de Rio Preto abre licitação hoje, no valor de R$ 11,4 milhões, para obras de recapeamento de ruas. A maior parte do recurso, R$ 10 milhões, foi obtido junto ao governo do Estado por meio de empréstimo a ser pago em 72 parcelas mensais.
De acordo com o prefeito Valdomiro Lopes (PSB), serão recapeadas ruas de bairros da zona norte, da Boa Vista entre outros. A abertura dos envelopes com as propostas feitas pelas empresas está prevista para o início de junho. O prazo para execução da obra é de 90 dias.
Além de contratar uma empresa para executar a obra, o prefeito disse que pretende intensificar o serviço de tapa-buraco executado pela Secretaria de Trânsito. A Prefeitura conta com usina própria de asfalto. Valdomiro tenta melhorar a imagem da sua administração, que está desgastada pela quantidade de buracos espelhados por toda a cidade.
O município abre licitação hoje depois de submeter o empréstimo a autorização dos vereadores, obtida em novembro. A liberação do dinheiro passou ainda pelo crivo da Secretaria do Tesouro Nacional. A operação de crédito foi firmada com a agência Desenvolve São Paulo, órgão ligado ao governo estadual.
VEREADORES QUEREM EXPLICAÇÕES PARA SAÍDA DE INVESTIDOR DO JALESENSE ATLÉTICO CLUBE
A fofíssima Jaqueline Zambon – assessora de imprensa da Câmara e neta do falecido Albino Zambon, um grande incentivador do futebol amador de Jales nos anos 60/70 – enviou release sobre um requerimento dos vereadores Gilbertão, Jesus Batista e Rivail Júnior, aprovado na sessão de segunda-feira passada.
Nele, os três nobres edis cobram explicações sobre a repentina e estratégica deserção do investidor Ailton Rodrigues de Pádua, que abandonou o recém-fundado Jalesense Atlético Clube. Aílton, vocês se lembram, deu entrevistas onde prometia financiar a volta do futebol profissional em Jales.
Tudo caminhava bem com o novo mecenas patrocinando a reforma dos alojamentos do time, a compra de beliches, ventiladores e outros apetrechos, a contratação da Comissão Técnica e a alimentação da turma toda. O mecenato, no entanto, não durou três meses. Ailton foi embora sem nem mesmo dizer adeus.
No requerimento, os vereadores perguntam quais motivos levaram o investidor a tirar o time de campo e se ele deixou dívidas para o clube pagar. Querem saber, também, se existe a possibilidade de, no futuro, o investidor reivindicar, na Justiça, o ressarcimento dos investimentos feitos por ele.
O vereador Rivail Júnior, um dos três que assinam o requerimento, tem lá seus motivos para estar atento ao que acontece. Afinal de contas, ele já viveu uma péssima experiência nessa seara. Em 2005, escalado por Parini, Rivail assumiu a presidência do extinto CAJ, o “Dragão do Oeste”.
Três meses depois, sem que o time tivesse disputado um único amistoso, quem entrou em campo foi a polícia e a TV TEM, por conta de uma denúncia feita pela mãe de um jogador. Rivail, o mais prejudicado com a experiência, aprendeu que o futebol profissional é para profissionais.
PARINI É ALVO DE MAIS UMA AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O portal do Tribunal de Justiça publicou, na terça-feira, o ajuizamento de mais uma ação civil pública contra o ex-prefeito Humberto Parini, por ato de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, apesar de alertado oito vezes pelo Tribunal de Contas, Parini fez dívidas em seu último ano de mandato para que fossem pagas por seus sucessores, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Não bastasse isso, Parini deixou de pagar, nos dois últimos meses de seu mandato, as contribuições devidas ao Instituto Municipal de Previdência, num total de R$ 852 mil O promotor Horival Marques de Freitas Júnior, que assina a ação, está pedindo que o ex-prefeito seja condenado, entre outras coisas, a ressarcir os prejuízos causados aos cofres públicos.
Mais detalhes sobre o caso, na edição desse final de semana do jornal A Tribuna.
MOSTRA TEATRAL TENTA RESGATAR SUA TRADIÇÃO EM JALES
A notícia é do Diário da Região:
O Festival Nacional de Teatro volta a fazer parte da paisagem cultural de Jales após seis anos sem ser realizado. A oitava edição, que terá início nesse sábado, 30, representa uma retomada nos rumos do evento, uma referência importante na história da cultura jalesense.
Para os organizadores, os resultados da edição deste ano serão decisivos para o festival, que nunca foi realizado de forma contínua em Jales. “Nosso primeiro objetivo foi retomar o festival, fazê-lo acontecer na cidade. É claro que queremos muito que ele seja contínuo e permanente”, destaca Clayton Campos, coordenador-geral do evento.
É a primeira edição realizada pela Associação Espaço, Cidadania, Cultura e Arte, mantenedora da Escola Livre de Teatro, que já havia apoiado as cinco primeiras edições do festival, com realização da Secretaria Municipal de Cultura de Jales. Também é a primeira edição com apoio de R$ 90 mil de edital de festivais de teatro do Programa de Ação Cultural (Proac), da Secretaria de Estado da Cultura.
Espírito cultural:
A programação envolve a apresentação de 20 espetáculos, um deles da Argentina: Problemas Técnicas, dos Primos Hermanos PAF, de Mar Del Plata. Rio Preto marca presença com quatro companhias: Fábrica de Sonhos, Cênica, Girasonhos e Azul Celeste. Há ainda grupos de cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
“A edição 2016 representa a retomada do festival, buscando trazer de volta para a cidade o espírito cultural que predominou no final dos anos 1990. É uma edição que tem tudo para ser um marco na cidade”, comenta Carlos Mello, presidente da associação realizadora do evento. Toda a programação é gratuita, com apresentações no Teatro Municipal de Jales e em praças da cidade. O festival de Jales seguirá até o dia 8 de maio.
POLÍCIA DE JALES RECUPERA 13 CELULARES ROUBADOS DURANTE FACIP
A notícia é do jornal A Tribuna, de Jales:
A Polícia de Jales prendeu a quadrilha que havia roubado treze telefones celulares no primeiro dia da 46ª Facip. De acordo com o delegado Sebastião Biazi, após receber cerca de 20 queixas de furto, a polícia foi até o recinto de exposições Juvenal Giraldelli e conseguiu localizar os meliantes.
Em uma das queixas, a proprietária de um dos aparelhos contou que o celular tinha um dispositivo para rastreamento. O sistema doi acionado e indicou que o sinal vinha de um dos estacionamentos nas proximidades da festa. OS investigadores foram até o local e se depararam com um automóvel Toyota Etyos, de cor prata, já deixando o estacionamento. “O casal afirmou ser de Maringá, no Paraná. Eles e o veículo foram revistados e dentro de uma mala encontramos 13 aparelhos, entre eles o da jovem que possuía o sistema de rastreamento”, contou o delegado.
Foi dada voz de prisão em flagrante e o casal recolhido.
Catanduva:
O mesmo fato havia acontecido em Catanduva quando, na primeira noite da Expô, cerca de 150 celulares foram roubados. A Polícia Militar prendeu cinco suspeitos de integrar a quadrilha, mas recuperou apenas 45 aparelhos.
Entre os suspeitos presos, três são peruanos: duas mulheres, identificadas apenas pelas iniciais A.B.R.A, 23 anos, e J.S.P.A., 22 anos, além de um homem, identificado pelas iniciais R.G.A.L., 23 anos. Os outros dois homens são brasileiros, J.M.L.S, 29 anos, e M.L.S.P, 35 anos.
TESTE DE HONESTIDADE: SORVETERIA DEIXA CLIENTES PAGAREM SOZINHOS E SOFRE PREJUÍZO
A notícia é do jornal A Tribuna, de Santos:
Em meio a tantas reclamações de corrupção na política, quase um quinto do público submetido a um simples exercício de honestidade, em Santos, cedeu à tentação e não foi correto. O resultado está exposto na Alpi Gelateria, localizada na Rua Pedro Américo, 137, no Campo Grande, em Santos, que há 15 dias colocou sorvetes fora da loja, convidando os consumidores a deixar o pagamento na urna e se servirem. No total, 16% dos pagamentos foram “esquecidos”, segundo a contagem da loja.
O cenário era simples. Em vez de a pessoa entrar, se dirigir a um funcionário e pagar pelo produto, ela se dirigia a um freezer, onde acima dele há um banner com os seguintes dizeres: “A Alpi acredita em um País sem corrução. Pegue seu sorvete e deposite o pagamento no caixa ao lado”. Mesmo quem pegasse o sorvete e saísse sem pagar, não seria abordado pelos funcionários.
A gerente da loja, Sandra França, explica que hoje será colocada outra placa na frente do estabelecimento, com o resultado da contagem, além de publicação no Facebook. E a ação continuará.
“Até achei que ia ser maior a quantidade (de não pagantes), mas fiquei satisfeita com o resultado. Acredito que esse número (os 16%) deve diminuir. Na verdade, foi mais por parte de molecada que sai do colégio e pega o sorvete”, explicou ela.
Na Universidade Tecnológica Federal de Cornélio Procópio, no Paraná, de onde a ideia foi copiada, a taxa de calote foi de 2%, mesmo com o dobro de tempo de exposição. Lá, foram 2.400 sorvetes em um mês.
Darrell Champlin, antropólogo e professor universitário, achou os 16% santistas uma taxa altíssima, apesar de a ação não poder ser considerada um estudo e, portanto, não mostrar a realidade como um todo, cientificamente.
“Isso mostra que praticamente um quinto da população que efetivamente participou da provocação, está pouco ligando para a corrupção”, diz Champlin.
Para ele, a divulgação dos resultados deve gerar impacto positivo para as próximas semanas. “O povo tende a ter o que chamamos de instinto de manada, que é seguir o exemplo. Ou seja, se todo mundo estivesse roubando o sorvete, mais gente ia roubar. Mas como 84% ainda é a maioria, será melhor seguir o que faz quatro, de cada cinco pessoas”, aposta.