A AGROPECUÁRIA DO FHC

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A casa modesta da foto seria, segundo a blogueira Helena Sthephanowtiz, a sede de uma empresa que tem como sócios o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus três filhos – Luciana, Beatriz e Paulo Henrique.

goyt2Chama-se Goytacazes Participações Ltda a empresa, cujas atividades, segundo registro na Jucesp, são serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias. Já o CNPJ diz que Goytacazes tem como atividades o cultivo de cana-de-açúcar, a criação de bovinos para corte e cultivo de outras lavouras.

A empresa foi aberta em 2012, com capital de R$ 100 mil. Onze meses depois, o capital foi alterado para R$ 4,35 milhões. Curiosamente, nenhum dos sócios mora em Osasco, onde está localizada a casa. Outro dado curioso é que Osasco não possui zona rural.

Mas FHC certamente deve ter alguma explicação para isso. Um homem de sua estirpe não faria nada de ilegal. O problema é: já pensaram se os donos da empresa fossem o Lula e os seus filhos, incluindo o Lulinha? Certamente que a Veja e seus pitbulls já estariam fazendo um estardalhaço.

24 comentários

  • Bear Grills

    Dirceu já foi (3x por sinal)… Falta o sapo barbudo pinguço, sua prole e sua quadrilha…

  • Lula la

    Esse Lula pode roubar até sua comida q vc vai dizer q ele é um coitado né… Kkk otario

  • Cremilton

    Cardosinho assim como essa reportagem foi publicada na internet, publica também a noticia da greve das universidades federais

  • Valdeir

    Onde está a publicação da prisão do ex ministro?

  • EVANDRO

    Porque você não mostra que mais um desse partido falido foi preso?

  • Lula la

    Esse seu blog é algo q não agrega nada as pessoas… Só traz fuxico e pikuinha

  • BLOG DO CALDOÇINHO

    “A prisão de Dirceu é ilegal e absurda. Deverá ser revogada pelo Supremo Tribunal Federal”, disse o senador Requião do PMDB; para o peemedebista, que é advogado, do ponto de vista legal, não há como prender quem já está preso.

  • Eduardo

    Lula la, eu gosto do blog do Cardosinho. Acho que o seu problema, se é que é problema mesmo, é algo que o Caetano já cantou: “É que Narciso acha feio o que não é espelho”.

  • DIRCEU

    ola, cardozinho – FAZ UMA PUBLICAÇÃO DA PRISSÃO O JOSE DIRCEU DO pt

  • le

    Deve dar uma alegria na hora q abre a conta de energia,noticia policial,empresas fechando,fudendo aposentado,fudendo comerçio,…ai bate no peito e fala isso companheiro aqui e Pt mete fumo que estamos juntos petista sendo petista….

  • animado

    vamos lá bloqueiro amestrado fale sobre o recebimento de pixulecos pelo sua fonte de informações petralhas – o site brasil 247 – , voce está como avestruz, enfia a cabeça no site brasil 247 – e acredita que tudo está cor-de-rosa. A casa caiu, voces perderam.

  • Tucano abandonado

    onde fala na matéria que o FHC roubou? Endereço errado, qualquer um pode se enganar.

  • Um dia, FHC vai ser Lula

    Pela foto da empresa de FHC, ele certamente nao participou da roubalheira da Petrobras.
    Se voce visse o predio do Instituto do Lula, no centro de SP, nao, na pobreza de Osasco.
    E o predio da empresa de consultoria do Jose Dirceu, entao? Esses dois ganharam milhoes da empreeiteiras que “pagavam” para eles fazerem consultorias e palestras
    Muito mais que qualquer empresinha como esta, de serviços de agronomia
    Voce, FHC, me envergonha

  • Paulo César

    A onda agora é esses marmitas ignorantes achar que tirar a Dilma do poder vai tudo melhorar. É fato que a corrupção está aí, mas achar que esse PSDB há 25 anos impera no estado de SP (que seria um Japão se não houvesse esses lerdos) é competente, faz me rir. Mas tudo tem seu tempo. Se o PCC resolver dar um recado com já deu alguns avisos, aí veremos onde esse Estado governado por esses intelectos vai parar. Deus queira que não.

  • Calibre 44

    Você não encontrará nada em nome do Lula e de sua comparsas, pois tudo está em nome de laranjas, pepinos, bananas e abacaxis, entre outras.
    Os grandes fazendeiros de Jales por exemplo, possuem escritório no Edifício Cidade de Jales e como sabemos, por lá não tem boiada.

    • É verdade! Uma das duzentas fazendas do Lulinha, por exemplo, está no nome de uma vizinha da prima de uma tia da minha avó. Agora só nos falta descobrir onde fica a fazenda do FH. Até onde se sabe, aquela onde ele dividia o aeroporto com a Camargo Correa foi vendida.

      • Marcio

        Eu sei onde fica a Fazenda do FHC … fica vizinha à do tio do Aécio, onde foi feito aeroporto particular com recursos públicos.

        Li em um dos posts que não há indícios de corrupção … bem hj o sistema brasileiro é a da presunção da culpa e não da inocência. Então se uma empresa de apenas 1.000 reais se transforma em uma de milhões … então ou tem gato na tuba ou esse FHC é um gênio !!! kkk

        A única coisa que o PSDB não consegue é transformar seus diálogos vazios em milhões de votos e ganhar eleição.

  • SERRA

    AOS COXINHAS COM SUAS INVEJAS E ÓDIO DE LULA E DO PT:-

    Que tal lembrarmos então do Mensalão Tucano, Privataria Tucana, Metrô de SP, Sabesp de SP e a falta de Água, Trensalão, Sudene,Banestado,Furnas em Minas, HSBC e a Suíça SIVAN, Desvio da Saúde em Minas, Construção de Aeroportos,do Richa e seus Soldados e Cachorros em Curitiba,dos Aumentos da Água no Estado de São Paulo,dos Aumentos do ICMS e Pedágio no Paraná,dos 5 Milhões que Cunha recebeu de Empresas,da Educação no Fundo do Poço em SP nos 20 anos de Governo Coxinha,dos Pedágios paulistas todos nas Mãos do filho de Covas etc….. Não são outros tempos não seu Coxinha Fascistas, pois como disse dois delatores da corrupção da Lava Jato,isso tudo começou no Governo de FHC, o mesmo que Privatizou a Vale do Rio Doce que valia 10 Bilhões e foi vendida, por 3,3 Bilhões, o mesmo Presidente que comprou Deputados e Senadores por 200 Mil para aprovarem sua Reeleição e que graças a Deus agora não tem mais, mas tem Lula em 2018, esse sim é o medo,inveja e o ódio de vocês capitalistas. Você queria um Traficante e Viciado no Poder? Acho que pela mentalidade e pensamento sim, por isso tanta Besteira e ódio.

  • SERRA

    AOS COXINHAS PARA RECORDAREM COMO FOI EXCELENTE O GOVERNO DE FHC.

    Escândalos do Governo de FHC que a Mídia Golpista tenta esconder e também os próprios partidários da Burguesia,dizendo que isso é passado e não conta:——

    Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso do PSDB e do DEM:

    1 – Conivência com a corrupção

    O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

    2 – O escândalo do Sivam

    O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. O primeiro grande escândalo do governo FHC, que derrubou um ministro e dois assessores presidenciais foi do Sivam, foi instalada uma CPI para apurar a corrupção e o tráfico de influência no contrato de US$1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia.

    3 – A farra do Proer

    O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

    4 – Caixa 2 de campanhas

    As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa 2. Em 1994, pelo menos R$5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$10,1 milhões.

    5 – Propina na privatização

    A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

    6 – A emenda da reeleição

    O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

    7 – Grampos telefônicos

    Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

    8 – TRT paulista

    A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

    9 – Os ralos do DNER

    O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

    10 – O “caladão”

    O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

    11 – Desvalorização do real

    FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

    12 – O caso Marka/FonteCindam

    Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranquilo.

    13 – Base de Alcântara

    O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

    14 – Biopirataria oficial

    Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil micro-organismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por US$4 milhões. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

    15 – O fiasco dos 500 anos

    As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

    16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito

    Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que frequentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa 2 para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

    17 – Drible na reforma tributária

    O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

    18 – Rombo transamazônico na Sudam

    O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

    19 – Os desvios na Sudene

    Foram apurados desvios de R$1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

    20 – Calote no Fundef

    O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$418,00 e R$438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$11,1 bilhões desde 1998.

    21 – Abuso de MPs

    Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

    22 – Acidentes na Petrobras

    Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

    23 – Apoio a Fujimori

    O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

    24 – Desmatamento na Amazônia

    Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

    25 – Os computadores do Fust

    A ideia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

    26 – Arapongagem

    O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

    27 – O esquema do FAT

    A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

    28 – Mudanças na CLT

    A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida antissocial.

    29 – Obras irregulares

    Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado US$1,3 bilhão. Consumiu o dobro.

    30 – Explosão da dívida pública

    Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

    31 – Avanço da dengue

    A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$81,3 milhões em propaganda e apenas R$3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

    32 – Verbas do BNDES

    Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

    33 – Crescimento pífio do PIB

    Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de US$23 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

    34 – Renúncias no Senado

    A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

    35 – Racionamento de energia

    A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$22,5 bilhões.

    36 – Assalto ao bolso do consumidor

    FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

    37 – Explosão da violência

    O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

    38 – A falácia da reforma agrária

    O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

    39 – Subserviência internacional

    A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

    40 – Renda em queda e desemprego em alta

    Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

    41 – Relações perigosas

    Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antônio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe.

    42 – Violação aos direitos humanos

    Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

    43 – Correção da tabela do IR

    Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

    44 – Intervenção na Previ

    FHC aproveitou o dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda de braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

    45 – Barbeiragens do Banco Central

    O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$17,2 bilhões para R$30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições

  • Um dia, FHC vai ser Lula

    CARDOZINHO
    Estou indignado em vc escrever que precisa saber onde fica a fazenda do FHC, os petistas agora querem criminalizar os proprietarios de fazenda para justificar a roubalheira do Petrolao/Eletrolao e a riqueza do Lulinha.
    Outro dia, vc escreveu que o Ramario nao tinha dinheiro na Suiça para criticar a revista Veja. Escreveu que a Petrobras deu lucro, para livrar o PT
    Esta’ perdendo a credibilidade

  • Anônimo

    Esse PTinha (petista com coxinha) é um sarro. deve estar caindo um pouco na conta dele também

  • JOSÉ DIRCEU

    AOS GOLPISTAS E FASCISTA DA DIREITA:-

    Procurador da Lava Jato diz não haver evidências contra Dilma e Lula
    O procurador-chefe da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, será o entrevistado de Amanda Klein no ‘É Notícia’, que vai ao ar na madrugada de domingo para segunda à 0h15. Ele disse, em entrevista à jornalista da RedeTV!, que não há evidências de envolvimento do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff no escândalo de corrupção investigado pela operação que comanda
    Publicada: 06/08/2015

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