Blog do Cardosinho

O atento repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, esteve na cerimônia de entrega de 66 retroescavadeiras, realizada na quarta-feira passada, e produziu o texto abaixo – publicado em A Tribuna – sobre a participação do representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, José Reynaldo Prates:

Última autoridade programada para falar, José Reynaldo assumiu os microfones por volta de 12h20 e ignorou a determinação de falar por apenas 5 minutos, se estendendo por aproximadamente meia-hora. Como era de se imaginar, com o longo e cansativo discurso, as pessoas que assistiam a cerimônia ficaram impacientes e abandonaram o salão do Jales Clube, que ficou com cerca de 30% do público que tinha até então.

O desconforto era visível até entre seus correligionários, que tentavam amenizar a situação com piadas do tipo “corta o microfone dele”, “puxa a camisa dele”, “bate palma que ele para”. José Reynaldo só parou depois que alguém começou a soltar fogos do lado de fora do salão.

Como se não fosse bastante querer obrigar a plateia a ouvi-lo por tanto tempo em plena hora do almoço, o representante do ministro cometeu uma série histórica de gafes, que provavelmente nunca foram presenciadas em uma cerimônia daquele porte em Jales.

De início, trocou o nome da presidente da Câmara, Pérola Fonseca, por “Rebeca” Fonseca. Depois, chamou o deputado Itamar Borges de vereador e o deputado João Eduardo Dado de “João Paulo Dado”, misturando com o deputado João Paulo Rillo, que também estava lá.

Chamou o prefeito de Santa Abertina, Valdecir Novelli, conhecido como “Tuquinha” de Turquinho, e, por fim, disse que o deputado Zico Prado era de Santa Fé do Sul, quando na verdade, ele é de Macaubal, região de Votuporanga, onde se notabilizou. Deve tê-lo confundido com o “vereador” Itamar Borges.