A VOTAÇÃO DOS CANDIDATOS JALESENSES E O ARTIGO DO PROFESSOR BELON

Alguns amigos estão querendo saber a votação dos candidatos jalesenses, que concorreram na eleição de domingo. Então, vamos lá: o professor Antônio Rodrigues Bellon, que concorreu a uma vaga de deputado estadual pelo PSTU, obteve 112 votos em Jales e 318 no total.

Demétrio Souza Pinto, do PEN, obteve 161 votos em Jales e 940 no total, enquanto Ademir Natal, o Loló, do PR, igualmente candidato a deputado estadual, teve 121 votos em Jales e 195 no total. Mauro Bernardo, o Bernardão, candidato a deputado federal, pelo PR, obteve 152 votos aqui em Jales e 460 no total.

Rivael Benedito de Souza, o Papinha, nascido em Jales e vereador em Araçatuba, concorreu a uma vaga de deputado federal, pelo PSB, e foi o mais votado em Pontalinda, com 408 votos. Em Jales, 15 eleitores digitaram o número dele. No total, Papinha teve 22.584 votos.

marina silva sanches3Eduardo Martins Batista – irmão do nosso vereador Jesus Martins Batista – que morou muito tempo em Jales e, atualmente, é vereador em São Carlos, teve 38 votos em nossa cidade e 3.845 no total. Ele concorria a uma cadeira de deputado estadual pelo PSC.

Finalmente, para nossa tristeza a Marina Silva jalesense não foi eleita. Marina Silva Sanches, à direita na foto, nasceu em Jales e mora em Capivari. Candidata a deputada federal pelo PV, ela teve no total, 370 votos. Em Jales, somente 05 eleitores com grande visão política e gosto apurado votaram nela.

A propósito, o professor Antônio Rodrigues Belon enviou artigo sobre os objetivos de sua candidatura e da participação do PSTU nas eleições deste ano. Ei-lo:

O PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) participa das eleições para disputar politicamente a consciência dos trabalhadores e da juventude de nosso país, apresentando uma alternativa de classe, operária e socialista para o Brasil: uma contraposição ao mesmo tempo aos projetos defendidos pela direita tradicional e seus candidatos e ao projeto de governo atual e seus aliados.

O objetivo fundamental é ganhar o maior número possível de trabalhadores e jovens para a luta em defesa deste projeto operário e socialista, e avançar na construção da direção política para esta luta no Brasil, nos Estados, nas regiões e nos Municípios.

O PSTU sempre teve uma estratégia socialista clara, uma definição clara de classe, priorizando o caminho das lutas e da ação direta.

Para nós a mobilização dos trabalhadores e a ação direta mudam a realidade. As eleições, embora sejam um jogo de cartas marcadas para que nada mude, são uma oportunidade para a divulgação do partido e o seu programa. A eleição de parlamentares socialistas pode ser um importante ponto de apoio às lutas e de denúncia do próprio sistema capitalista.

O PSTU não aceita dinheiro de empresas. Tantos nas eleições quanto em seu dia-a-dia, o partido se mantém através de recursos de seus próprios militantes, assim como de trabalhadores e estudantes que concordam conosco e nos apoiam.

Estabelecidos esses pontos iniciais é muito importante analisar a candidatura a deputado estadual (Belon, 16541) sob os aspectos qualitativos apontados. Colocar os aspectos qualitativos acima dos quantitativos.

Nos próximos dias, semanas e meses restantes de 2014, a luta continua. A militância não interrompe o seu processo de organização e de intervenção na realidade social história, na vida em sua materialidade.

Importa manifestar agradecimentos aos votantes na candidatura e aos apoiadores dela, e recolocar as perspectivas partidárias de retomada da mobilização permanente. 

Antonio Rodrigues Belon 

15 comentários

  • vergonha petista

    Cardozinho, eu quero saber a relaçao dos nomes do candidatos que foram apoiados pelos vereadores de jales e quantos votos eles tiveram?
    como tambem a relaçao dos nomes dos vereadores que gastaram sola de sapato para elege-los

    • Vamos lá: Gilbertão e Jesus apoiaram Rodrigo Garcia (10.867 votos – eleito) e Carlão Pignatari (2.052 – eleito)
      Pérola apoiou Ana Perugini (248 votos – eleita) e Ângelo Perugini (a votação dele não foi disponibilizada pelo TSE – problemas com o registro da candidatura)
      Tiago Abra integrou o time da Analice Fernandes (10.007 votos – eleita) e Guilherme Ribeiro (1.115 votos – não eleito)
      Tiquinho trabalhou por Gilmar Gimenes (710 votos – não eleito) e Alexandre Leite (840 votos – eleito)
      Rosalino fez campanha para Devanir Ribeiro (95 votos – não reeleito) e Luiz Fernando Teixeira (87 votos – eleito)
      Claudir Aranda integrou o staf do Vicentinho-PT (114 votos – eleito)
      Quanto a Júnior Rodrigues, Sérgio Nishimoto e André Macetão, eu não tenho ideia de quem foram os candidatos que eles apoiaram.

  • anonimo

    Ola Cardoso. Diga-nos quem é a moça da esquerda.De vestido curto e justo. Telefone e endereço por favor.

    • ???

      “Uma definição clara de classe, priorizando o caminho das lutas e da ação direta “…
      Na pratica, você consegue definir exatamente o que propõe, de maneira mais clara, mais objetiva e mais direta , Belon?
      Poupe a dialética comunista, e, considerando o desprezo que vc parece exacerbar pelo modelo democratico de escolha dos postulantes aos cargos eletivos, não é contraditório voce participar deste modelo que tanto critica ?
      “Intervenção na realidade social historica” , tem mensagem que seus fãs, aqueles trabalhadores que financiam seu partido, e os estudantes, que também financiam seu partido com o dinheiro da mesada ganha dos seus pais, nem todos socialistas suponho …., seus fãs talves nao tenham entendido exatamente o contexto implicito no seu texto, Belon

  • Macaco Prego

    Parebens professor Belon, valeu!

  • Eleitor Revoltado

    Jorrou dinheiro na campanha eleitoral. Cada voto pra deputado, custou, no mínimo, 100 reais. Quem não tem grana não se elege.

    • Fabiana

      “Quem não tem grana não se elege”.
      Essa frase do amigo “eleitor revoltado” é a mais pura verdade. E se alguém disser que isso é “culpa do político”, grande engano.
      O “grande culpado” é o eleitor, que se vende sem qualquer escrúpulo, e ainda tem a cara de pau de sair contando vantagens pelas ruas, no trabalho, como se isso fosse a “coisa mais linda do mundo”.
      É triste mas é a realidade. Se existem políticos corruptos, é porque quem os colocou lá, na maioria das vezes, são tão corruptos quanto…

  • animado

    revolução socialista, lutas de classes, oh God, cada
    uma. A ideologia é igual a um câncer :um destroi o
    corpo e o outro a alma. Seria melhor despacharmos este
    pessoal para a Albânia, Coreia do Norte e Cuba.

  • OSCAR ALHO

    Cardosinho. ha alguma noticia errada ai. Claudir apoiou e pediu votos pro vicentinho? PT???????
    eu to ficando louco mesmo.,

  • JUDAS ISCARIOTES

    Esta eleição servirá para as executivas estaduais dos partidos fazerem uma devassa nos municípios. Claro, isso se elas quiserem.

    Trairagens aconteceram nos mais diversos partidos.

    Júnior Rodrigues, do PSB, não pediu um voto sequer pro Bolçone e foi de Carlão Pignatari, do PSDB.

    Tiago Abra, do Solidariedade, deixou o federal Dado a ver navios e pediu votos para o Guilherme Ribeiro.

    Claudir Aranda, do PDT, pediu votos pro PT.

    Nice, do PTB, pediu votos pro Gilmar Gimenes, do PSDB

    SERÁ QUE ESSES PARTIDOS VÃO DEIXAR BARATO?

  • Politicos espertos

    Trairagem dos vereadores tem so’ um motivo que e’ dinheiro para campanha ou um cargo ou um apoio na proxima eleiçao.
    Pois ninguem trabalha em eleiçao sem ganhar alguma coisa ou melhor de graça.
    Os partidos fazem de conta que nao ve nada pois em Brasilia ou SP, e’ muito pior pois existem os partidos de aluguel e que vendem candidaturas para deputado.
    Nós, eleitores, somos os palhaços que confiam em vereador, prefeito e deputados

  • Resultados

    A colocação de nome à disposição dos eleitores demanda planejamento estratégico.
    Julgo campanhas sem projetos como aqueles exemplos de pessoas que iniciam uma empresa sem qualquer tipo de conhecimento e em pouco tempo estão falidos.
    O eleitor não é obrigado a votar nesse ou naquele candidato, por ser integro e honesto (porque isso é obrigação ética e moral de cada um) ou se fantasiar, mas sim, por suas propostas e projetos.
    Além, uma campanha de deputado demanda estrutura, com apoiadores em dezenas ou centenas de municípios, pois até as crianças do jardim da infância sabem que nunca existirá unanimidade de votos nesse ou naquele município.
    Antes de colocar o nome para uma disputa eleitoral e importante que se meça o prestígio que goza primeiro com a família, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, grupo religioso etc e daí em diante, buscar apoio em diversas localidades.
    Não adianta colocar a culpa nos eleitores, mas sim, fazer o planejamento necessário para encarar uma campanha eleitoral de frente, com estrutura adequada e projetos que vem ao encontro das necessidades coletivas.

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