Globo e Folha não foram as únicas. O Correio Braziliense e o Metrópoles também tiraram seus jornalistas do cercadinho do Alvorada.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, resumiu o caso: “Estimular desrespeitos e não garantir segurança ao trabalho jornalístico diante de um palácio presidencial é uma forma de agredir a liberdade de imprensa. Bolsonaro é o único responsável por mais essa página vergonhosa”, disse o governador.
O jornal Folha de S. Paulo e o Grupo Globo anunciaram nessa segunda-feira (25) a suspensão da cobertura jornalística do Palácio do Alvorada, por falta de segurança para seus profissionais.
Ontem, segunda-feira (25), apoiadores de Jair Bolsonaro hostilizaram jornalistas, numa prática que tem sido recorrente diariamente na porta da residência oficial. Antes das agressões, o próprio Bolsonaro criticou a imprensa. “No dia que vocês tiverem compromisso com a verdade, eu falo com vocês de novo”, disse ele.
A Folha de S. Paulo disse que questionou sobre o episódio desta segunda o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do Alvorada, e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Não houve resposta até a divulgação da reportagem.
“O jornal pretende retomar a cobertura no local somente depois das garantias de segurança aos profissionais por parte do Palácio do Planalto”, diz o jornal.
Já o Grupo Globo anunciou que os jornalistas encontrarão maneiras seguras de apurar e relatar o que se passa ali, sem prejuízo do público.
“Como a animosidade dos militantes tem sido crescente, e sem que haja providências por parte das autoridades para proteger os jornalistas, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo comunicou a decisão, por carta, ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno”, disse o Grupo Globo.
Agenda anti-corrupção bolsonarista: se mexer com a família, interfere; se denunciar, morre; se investigar, é demitido; se noticiar, é desqualificado; se falar mal do governo, é comunista.
Certamente o Bolsonaro não está preocupado com o fato da Globo, Folha, O Correio Braziliense e o Metrópoles tiraram seus jornalistas do cercadinho do Alvorada. Ele não gosta e não quer a mídia que fala mal dele.
Certamente, o governo — através do GSI, responsável pela segurança do Alvorada, e a Secom — não vai dar segurança aos jornalistas que falam mal dele. É utopia! Os donos destas empresas é quem devem dar segurança a seus funcionários.
Se houve agressões aos jornalistas. Chamem a policia!
A Globo publicou nota de repúdio a uma campanha de intimidação promovida contra o apresentador do “Jornal Nacional”, William Bonner. O jornalista vem sendo alvo de ataques desde que fraudadores usaram o CPF do filho dele para dar entrada em pedido de auxílio emergencial de R$ 600, benefício dado pelo governo aos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a emissora, tanto Bonner quanto a filha dele receberam, por WhatsApp, mensagens vindas de um número com código de área de Brasília, contendo uma lista de endereços relacionados a ele e números de CPFs do jornalista, de sua mulher, seus filhos, pai, mãe e irmãos.
Vai fazer uma falta esse povo ! Morro de dó.
Agenda anti-corrupção bolsonarista: se mexer com a família, interfere; se denunciar, morre; se investigar, é demitido; se noticiar, é desqualificado; se falar mal do governo, é comunista.
Folha e Globo nunca fizeram “cobertura” no Alvorada, o nome do que faziam lá era “militância”.
Certamente o Bolsonaro não está preocupado com o fato da Globo, Folha, O Correio Braziliense e o Metrópoles tiraram seus jornalistas do cercadinho do Alvorada. Ele não gosta e não quer a mídia que fala mal dele.
Certamente, o governo — através do GSI, responsável pela segurança do Alvorada, e a Secom — não vai dar segurança aos jornalistas que falam mal dele. É utopia! Os donos destas empresas é quem devem dar segurança a seus funcionários.
Se houve agressões aos jornalistas. Chamem a policia!
A Globo publicou nota de repúdio a uma campanha de intimidação promovida contra o apresentador do “Jornal Nacional”, William Bonner. O jornalista vem sendo alvo de ataques desde que fraudadores usaram o CPF do filho dele para dar entrada em pedido de auxílio emergencial de R$ 600, benefício dado pelo governo aos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a emissora, tanto Bonner quanto a filha dele receberam, por WhatsApp, mensagens vindas de um número com código de área de Brasília, contendo uma lista de endereços relacionados a ele e números de CPFs do jornalista, de sua mulher, seus filhos, pai, mãe e irmãos.